08/01/2015 06h18 - Atualizado em
23/09/2015 13h42
Hepatite C: Estado receberá novos medicamentos aprovados pela Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou, nesta semana, o registro de um novo medicamento usado contra a hepatite C. O daclatasvir é o primeiro de três remédios a serem registrados pelo órgão que trazem como vantagem alto índice de cura (acima de 90%), baixos efeitos colaterais, além de menor custo e tempo de uso. O Estado deve ser contemplado com a novidade até o meio do ano.
Os três produtos já estão sendo fabricados para atender a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) desde o ano passado. De acordo com o coordenador do Programa de Hepatites Virais do Estado, Moacir Soprani, os novos medicamentos serão utilizados em situações especiais.
“O novo protocolo de tratamento, que ainda será aprovado, prevê o uso associado de dois desses três novos comprimidos ao mesmo tempo, mas eles não vão substituir totalmente o tratamento atual, serão priorizados casos em que o paciente já passou pelo tratamento tradicional e não obteve resposta positiva ou em casos mais graves”, explicou o infectologista.
Vantagens
De acordo com ele, em países da Europa e nos Estados Unidades observou-se que o uso desses produtos aumenta em muito as chances de cura. “Há casos até de pacientes que estão saindo da fila de transplante de fígado”, cita.
Atualmente o tratamento é feito com aplicações semanais de Peginterferon e uso de um comprimido chamado ribavirina, ambos durante 48 semanas. Em algumas situações é preciso associar o uso de outros medicamentos (telaprevir ou boceprevir) considerados tóxicos. Além de longo, o esquema terapêutico apresenta sucesso que varia de 30% a 60%.
Os novos comprimidos permitem alcançar entre 90% e 100% de cura em apenas três meses de tratamento, com valor 1/3 menor, segundo informações do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais. “O valor que se gasta para tratar dois pacientes no método tradicional será o mesmo para tratar cinco com as novas drogas sem praticamente nenhum efeito colateral”, esclarece Soprani.
Ainda não há como saber quantos capixabas serão contemplados com a novidade. Primeiro é preciso aguardar a aprovação do novo protocolo de tratamento para posterior levantamento do público-alvo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/99969-8271/99943-2776/99983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Os três produtos já estão sendo fabricados para atender a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) desde o ano passado. De acordo com o coordenador do Programa de Hepatites Virais do Estado, Moacir Soprani, os novos medicamentos serão utilizados em situações especiais.
“O novo protocolo de tratamento, que ainda será aprovado, prevê o uso associado de dois desses três novos comprimidos ao mesmo tempo, mas eles não vão substituir totalmente o tratamento atual, serão priorizados casos em que o paciente já passou pelo tratamento tradicional e não obteve resposta positiva ou em casos mais graves”, explicou o infectologista.
Vantagens
De acordo com ele, em países da Europa e nos Estados Unidades observou-se que o uso desses produtos aumenta em muito as chances de cura. “Há casos até de pacientes que estão saindo da fila de transplante de fígado”, cita.
Atualmente o tratamento é feito com aplicações semanais de Peginterferon e uso de um comprimido chamado ribavirina, ambos durante 48 semanas. Em algumas situações é preciso associar o uso de outros medicamentos (telaprevir ou boceprevir) considerados tóxicos. Além de longo, o esquema terapêutico apresenta sucesso que varia de 30% a 60%.
Os novos comprimidos permitem alcançar entre 90% e 100% de cura em apenas três meses de tratamento, com valor 1/3 menor, segundo informações do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais. “O valor que se gasta para tratar dois pacientes no método tradicional será o mesmo para tratar cinco com as novas drogas sem praticamente nenhum efeito colateral”, esclarece Soprani.
Ainda não há como saber quantos capixabas serão contemplados com a novidade. Primeiro é preciso aguardar a aprovação do novo protocolo de tratamento para posterior levantamento do público-alvo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
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