13/09/2007 08h16 - Atualizado em
23/09/2015 10h01
Himaba realizará Teste da Orelhinha
Uma parceria entre o Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba) e a Universidade de Vila Velha (UVV) possibilitará, a partir da segunda quinzena deste mês, que todos os recém-nascidos no hospital sejam submetidos ao Teste da Orelhinha. O exame deverá ser feito às quartas e sextas-feiras, no próprio hospital, e a intenção é que os bebês nascidos na unidade, inclusive aqueles que estão nas Unidades de Tratamento Neo-Natais (UTINs), sejam avaliados.
Apesar de não ser obrigatório – a exemplo do Teste do Pezinho – o Teste da Orelhinha também é importante. De acordo com a fonoaudióloga do Himaba, Janaína Nunes, o exame tem a função de diagnosticar precocemente deficiências auditivas que, segundo estatísticas, podem acometer até dois entre mil bebês nascidos vivos.
Para o Himaba, que realiza aproximadamente 165 partos por mês, isso representa que, em média, a cada seis meses há a possibilidade de nascer dois nenéns com problemas auditivos.
Um recém-nascido que sofre com algum tipo de perda auditiva não descoberta pode enfrentar, quando criança, dificuldades na fala, na linguagem e na aprendizagem em geral, explicou a fonoaudióloga. Por isso, a importância em detectar desde cedo a insuficiência.
A expectativa do hospital é de examinar todos recém-nascidos da maternidade. Para isso, o Himaba contará com a ajuda da UVV, que fornecerá o aparelho (portátil) de avaliação auditiva e dois alunos, que ficarão responsáveis pela realização do exame. Janaína Nunes conta que já há a previsão de aumentar para três o número de testes por semana.
O teste
Uma das técnicas mais utilizadas para fazer o Teste da Orelhinha é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs), que deve ser feito preferencialmente nos primeiros três meses de vida. Durante o sono, os fonoaudiólogos colocam um fone de ouvido no neném e acionam o aparelho, que produz estímulos sonoros e capta seus retornos (ecos). Tudo isso leva, aproximadamente, cinco minutos.
Ao final, os resultados são registrados no computador e apresentados em forma de gráficos. Se o bebê não apresentar nenhum problema, a mãe já sairá do hospital com a avaliação do filho em mãos. Por outro lado, a parceria entre Himaba e UVV possibilitará que uma criança suspeita de deficiência seja encaminhada para uma avaliação audiológica completa no Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes) e na UVV.
Segundo Janaína, isso representa um grande diferencial, uma vez que atualmente o Teste da Orelhinha não é obrigatório e acaba caindo no esquecimento por parte dos familiares e dos próprios médicos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
(27) 3137-2378/2307
asscom@saude.es.gov.br
Apesar de não ser obrigatório – a exemplo do Teste do Pezinho – o Teste da Orelhinha também é importante. De acordo com a fonoaudióloga do Himaba, Janaína Nunes, o exame tem a função de diagnosticar precocemente deficiências auditivas que, segundo estatísticas, podem acometer até dois entre mil bebês nascidos vivos.
Para o Himaba, que realiza aproximadamente 165 partos por mês, isso representa que, em média, a cada seis meses há a possibilidade de nascer dois nenéns com problemas auditivos.
Um recém-nascido que sofre com algum tipo de perda auditiva não descoberta pode enfrentar, quando criança, dificuldades na fala, na linguagem e na aprendizagem em geral, explicou a fonoaudióloga. Por isso, a importância em detectar desde cedo a insuficiência.
A expectativa do hospital é de examinar todos recém-nascidos da maternidade. Para isso, o Himaba contará com a ajuda da UVV, que fornecerá o aparelho (portátil) de avaliação auditiva e dois alunos, que ficarão responsáveis pela realização do exame. Janaína Nunes conta que já há a previsão de aumentar para três o número de testes por semana.
O teste
Uma das técnicas mais utilizadas para fazer o Teste da Orelhinha é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs), que deve ser feito preferencialmente nos primeiros três meses de vida. Durante o sono, os fonoaudiólogos colocam um fone de ouvido no neném e acionam o aparelho, que produz estímulos sonoros e capta seus retornos (ecos). Tudo isso leva, aproximadamente, cinco minutos.
Ao final, os resultados são registrados no computador e apresentados em forma de gráficos. Se o bebê não apresentar nenhum problema, a mãe já sairá do hospital com a avaliação do filho em mãos. Por outro lado, a parceria entre Himaba e UVV possibilitará que uma criança suspeita de deficiência seja encaminhada para uma avaliação audiológica completa no Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes) e na UVV.
Segundo Janaína, isso representa um grande diferencial, uma vez que atualmente o Teste da Orelhinha não é obrigatório e acaba caindo no esquecimento por parte dos familiares e dos próprios médicos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
(27) 3137-2378/2307
asscom@saude.es.gov.br