15/10/2013 07h08 - Atualizado em
23/09/2015 13h39
Horário de verão: Sesa dá dicas para encurtar adaptação

Criado para ajudar o País a economizar energia, a maioria das pessoas tem relação de amor ou ódio com o Horário de Verão, medida que obriga a adiantar o relógio uma hora para aproveitar ao máximo a luminosidade do dia. À zero hora do próximo domingo (20) começa a vigorar o novo horário, que se estenderá até 16 de fevereiro. Como muita gente se queixa das mudanças no padrão do sono, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ouviu dicas de um neurologista para ajudar a encurtar o período de adaptação.
O neurologista da Sesa Leonardo de Paula Liparizi observa que as dificuldades iniciais para ‘pegar’ no sono ou acordar costumam durar cerca de 15 dias, mas que é possível encurtar esse período observando alguns cuidados. O ideal, segundo ele, é começar o período de adaptação com antecedência, procurando dormir meia hora mais cedo e até uma hora antes do horário habitual nesta semana.
Essa é uma boa dica principalmente para aqueles que, a partir da semana que vem, terão de começar a levantar com o dia ainda escuro. “Há mudança no padrão de sono. Quem está acostumado a acordar com o sol entrando pela janela, ao acordar com o dia ainda escuro estará sob o efeito do sono da noite e sentirá que ‘perdeu’ uma hora de sono”, explica Leonardo.
O neurologista lembra que há hormônios que são produzidos pelo organismo durante o dia e outros à noite. É o caso da melatonina, que regula o sono e atinge o seu auge de duas a três horas após escurecer. Como as pessoas tendem a dormir mais tarde, mas precisam acordar mais cedo, o metabolismo acaba afetado e precisa de um tempo para se adaptar.
De acordo com o médico, tanto crianças como adultos de qualquer idade sentem os efeitos dessa mudança. Por isso, segundo ele, é tão importante ter horários regulares para dormir e acordar, o que ajuda a ter uma noite de sono de qualidade para promover descanso.
“A rotina do sono é importante, porque não é só a quantidade de horas dormidas, mas a qualidade desse sono é que vai permitir que a pessoa enfrente o dia seguinte sem aquela sensação de cansaço, sonolência e de que dormiu mal”, avalia Leonardo.
Tão importante quanto observar horário regular para dormir, é estar atento ao que não fazer e que pode prejudicar o sono e principalmente a adaptação nesse período em que se “perde” uma hora de sono.
Segundo o neurologista, próximo da hora de dormir é bom evitar atividades físicas, além de refeições pesadas e bebidas estimulantes como café, chá preto, refrigerantes e chocolate. Ele destaca que, embora muita gente acredite que a bebida alcoólica ajuda a relaxar, na verdade, o álcool provoca sono fragmentado, de qualidade ruim.
“Sono é rotina, é hábito, por isso as mães observam o horário de colocar seus bebês para dormir. A gente é que desaprende isso com o tempo”, reforça.
Para ele, quanto melhor a higiene do sono, mais rápida a adaptação nesse período de transição. Mas se alguém perceber, com o passar do tempo, que desenvolveu sonolência diurna excessiva e padrão de insônia deve conversar com o médico da unidade de saúde mais próxima de sua residência. Se houver necessidade ele encaminhará o paciente para o neurologista para avaliação das causas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O neurologista da Sesa Leonardo de Paula Liparizi observa que as dificuldades iniciais para ‘pegar’ no sono ou acordar costumam durar cerca de 15 dias, mas que é possível encurtar esse período observando alguns cuidados. O ideal, segundo ele, é começar o período de adaptação com antecedência, procurando dormir meia hora mais cedo e até uma hora antes do horário habitual nesta semana.
Essa é uma boa dica principalmente para aqueles que, a partir da semana que vem, terão de começar a levantar com o dia ainda escuro. “Há mudança no padrão de sono. Quem está acostumado a acordar com o sol entrando pela janela, ao acordar com o dia ainda escuro estará sob o efeito do sono da noite e sentirá que ‘perdeu’ uma hora de sono”, explica Leonardo.
O neurologista lembra que há hormônios que são produzidos pelo organismo durante o dia e outros à noite. É o caso da melatonina, que regula o sono e atinge o seu auge de duas a três horas após escurecer. Como as pessoas tendem a dormir mais tarde, mas precisam acordar mais cedo, o metabolismo acaba afetado e precisa de um tempo para se adaptar.
De acordo com o médico, tanto crianças como adultos de qualquer idade sentem os efeitos dessa mudança. Por isso, segundo ele, é tão importante ter horários regulares para dormir e acordar, o que ajuda a ter uma noite de sono de qualidade para promover descanso.
“A rotina do sono é importante, porque não é só a quantidade de horas dormidas, mas a qualidade desse sono é que vai permitir que a pessoa enfrente o dia seguinte sem aquela sensação de cansaço, sonolência e de que dormiu mal”, avalia Leonardo.
Tão importante quanto observar horário regular para dormir, é estar atento ao que não fazer e que pode prejudicar o sono e principalmente a adaptação nesse período em que se “perde” uma hora de sono.
Segundo o neurologista, próximo da hora de dormir é bom evitar atividades físicas, além de refeições pesadas e bebidas estimulantes como café, chá preto, refrigerantes e chocolate. Ele destaca que, embora muita gente acredite que a bebida alcoólica ajuda a relaxar, na verdade, o álcool provoca sono fragmentado, de qualidade ruim.
“Sono é rotina, é hábito, por isso as mães observam o horário de colocar seus bebês para dormir. A gente é que desaprende isso com o tempo”, reforça.
Para ele, quanto melhor a higiene do sono, mais rápida a adaptação nesse período de transição. Mas se alguém perceber, com o passar do tempo, que desenvolveu sonolência diurna excessiva e padrão de insônia deve conversar com o médico da unidade de saúde mais próxima de sua residência. Se houver necessidade ele encaminhará o paciente para o neurologista para avaliação das causas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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