18/04/2007 06h15 - Atualizado em
23/09/2015 09h44
Hospital Antônio Bezerra de Faria é referência em cirurgia de mão
Desde julho de 2005, quando foi inaugurado o Centro de Cirurgia de Mão, o Hospital Antônio Bezerra de Faria (HABF), em Vila Velha, tem sido a solução para as pessoas que sofrem com problemas relacionados a este membro do corpo humano. Com uma média mensal de 73 cirurgias, o hospital é um dos poucos do Brasil e o único do Espírito Santo que cobre totalmente os custos da cirurgia por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Coordenado pelo médico ortopedista Everaldo Marquesini, o Centro conta com dez profissionais especializados que lidam com patologias de todos os graus de complexidade e casos traumáticos. Em 2006, os cirurgiões de mão foram responsáveis por 875 das 2.797 cirurgias realizadas no hospital, o que corresponde a 32% do total. Dos sete tipos de procedimentos cirúrgicos feitos no hospital, a operação na mão é a mais executada. Em seguida vêm as cirurgias ginecológicas e gerais, respectivamente.
De acordo com a diretora geral do HABF, Luciana Ceolin, além das cirurgias, os médicos também atendem no ambulatório a cerca de 30 pacientes por dia que precisam marcar consultas. O agendamento é diário. Ela destaca que as pessoas vêm de todas as partes do Estado, do Leste de Minas Gerais, Sul Bahia e, até mesmo, da Região Norte do País.
O meeiro de café, José Lopes de Jesus, 56 anos, por exemplo, é de Rio Bananal, Norte do Espírito Santo. Há aproximadamente três meses ele sofreu uma fratura no escafóide (um pequeno osso do punho) enquanto trabalhava. Para reparar o problema, os cirurgiões Julio Claider Moura e Luiz Augusto Maciel introduziram um parafuso no osso fraturado para restaurá-lo. Essa é a quarta vez que José volta ao Centro, agora para acompanhar sua gradativa recuperação. Tímido, ele diz que a cirurgia melhorou bastante os movimentos do braço esquerdo e afirma que já até voltou a trabalhar.
As cirurgias são realizadas todas as manhãs de segunda a sexta-feira. Apenas na quarta-feira elas ocorrem no período da tarde. Para completar o tratamento, o hospital conta com duas voluntárias, as terapeutas ocupacionais Zenilda Martins e Giane Kobi, que fazem um trabalho de terapia de mão, que ajuda na reabilitação dos recém-operados.
Elas enfatizam que o trabalho realizado é importante, pois complementa a cirurgia. Na sala de Terapia Ocupacional, Zenilda dispõe de aparelhos que são usados para evitar que as pessoas em recuperação percam a mobilidade do membro. Há quase dois anos como voluntárias no HABF, elas atendem a cerca de 25 pacientes por semana.
Segundo ortopedista Everaldo Marquesini, esse tipo de operação é muito importante, pois lida diretamente com a força de trabalho das pessoas. No caso do HABF, onde a maioria dos pacientes é atendida via SUS, ou seja, são carentes, um problema na mão pode representar um complicação na renda familiar, uma vez que essas pessoas dependem exclusivamente do trabalho braçal.
Outro fator importante é que a cirurgia de mão encurta o tempo de afastamento da pessoa do serviço, assim como aposentarias decorrentes de problemas relacionados ao membro. O mais interessante, é que esses dois fatores diminuem os gastos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com os pacientes.
Apesar de ser uma referência na área e ter uma boa condição de trabalho, o Centro de Cirurgia de Mão do HABF ainda vai receber melhorias, isso porque atualmente o hospital passa por reformas. Os interessados em consultas no hospital podem ligar para 3139-9720 e agendar um horário.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn – marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776
Coordenado pelo médico ortopedista Everaldo Marquesini, o Centro conta com dez profissionais especializados que lidam com patologias de todos os graus de complexidade e casos traumáticos. Em 2006, os cirurgiões de mão foram responsáveis por 875 das 2.797 cirurgias realizadas no hospital, o que corresponde a 32% do total. Dos sete tipos de procedimentos cirúrgicos feitos no hospital, a operação na mão é a mais executada. Em seguida vêm as cirurgias ginecológicas e gerais, respectivamente.
De acordo com a diretora geral do HABF, Luciana Ceolin, além das cirurgias, os médicos também atendem no ambulatório a cerca de 30 pacientes por dia que precisam marcar consultas. O agendamento é diário. Ela destaca que as pessoas vêm de todas as partes do Estado, do Leste de Minas Gerais, Sul Bahia e, até mesmo, da Região Norte do País.
O meeiro de café, José Lopes de Jesus, 56 anos, por exemplo, é de Rio Bananal, Norte do Espírito Santo. Há aproximadamente três meses ele sofreu uma fratura no escafóide (um pequeno osso do punho) enquanto trabalhava. Para reparar o problema, os cirurgiões Julio Claider Moura e Luiz Augusto Maciel introduziram um parafuso no osso fraturado para restaurá-lo. Essa é a quarta vez que José volta ao Centro, agora para acompanhar sua gradativa recuperação. Tímido, ele diz que a cirurgia melhorou bastante os movimentos do braço esquerdo e afirma que já até voltou a trabalhar.
As cirurgias são realizadas todas as manhãs de segunda a sexta-feira. Apenas na quarta-feira elas ocorrem no período da tarde. Para completar o tratamento, o hospital conta com duas voluntárias, as terapeutas ocupacionais Zenilda Martins e Giane Kobi, que fazem um trabalho de terapia de mão, que ajuda na reabilitação dos recém-operados.
Elas enfatizam que o trabalho realizado é importante, pois complementa a cirurgia. Na sala de Terapia Ocupacional, Zenilda dispõe de aparelhos que são usados para evitar que as pessoas em recuperação percam a mobilidade do membro. Há quase dois anos como voluntárias no HABF, elas atendem a cerca de 25 pacientes por semana.
Segundo ortopedista Everaldo Marquesini, esse tipo de operação é muito importante, pois lida diretamente com a força de trabalho das pessoas. No caso do HABF, onde a maioria dos pacientes é atendida via SUS, ou seja, são carentes, um problema na mão pode representar um complicação na renda familiar, uma vez que essas pessoas dependem exclusivamente do trabalho braçal.
Outro fator importante é que a cirurgia de mão encurta o tempo de afastamento da pessoa do serviço, assim como aposentarias decorrentes de problemas relacionados ao membro. O mais interessante, é que esses dois fatores diminuem os gastos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com os pacientes.
Apesar de ser uma referência na área e ter uma boa condição de trabalho, o Centro de Cirurgia de Mão do HABF ainda vai receber melhorias, isso porque atualmente o hospital passa por reformas. Os interessados em consultas no hospital podem ligar para 3139-9720 e agendar um horário.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn – marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776