20/02/2014 11h32 - Atualizado em 23/09/2015 13h40

Hospital Estadual Central recebe médicos que estão fazendo curso sobre pé diabético em Vitória

O Hospital Estadual Central (HEC) recebe nesta quinta-feira (20) um grupo com aproximadamente 60 profissionais (entre médicos e enfermeiros) de hospitais da rede estadual de saúde do Espírito Santo e dois médicos do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) – o ortopedista Alexandre Leme Godoy dos Santos e a infectologista Ana Lúcia Lei Munhoz Lima.

Referência no tratamento de doenças vasculares na rede pública de saúde do Estado, o HEC vai abrir suas portas para a realização do módulo prático do curso Manejo Clínico-cirúrgico da Síndrome do Pé Diabético, que está acontecendo em Vitória e pela primeira vez fora de São Paulo. O curso, com duração de dois dias, começou nessa quarta (19) com um módulo teórico realizado no auditório do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES).

Segundo a diretora técnica do HEC, Andrea Stefano Saliba, os participantes vão analisar dez pacientes da Unidade Vascular para avaliar, segundo as diretrizes do curso, qual seria a melhor conduta médica para cada caso.

Conforme explica a infectologista Ana Lúcia, chefe do Serviço de Infecção do IOT da FMUSP, o objetivo do curso é unificar os conceitos com relação ao diagnóstico e ao tratamento do pé diabético. Ela ressalta que o número de diabéticos cresce a cada dia no Brasil e as infecções nos pés são problemas seríssimos nesses pacientes.

“Esse curso, que já realizamos há mais de três anos no Hospital das Clínicas de São Paulo, e agora fomos convidamos para ministrar em Vitória, tem o objetivo de dar um embasamento para que se trabalhe com esse paciente antes de chegar a uma amputação”, enfatiza a médica.

Pé diabético

O coordenador da Unidade Vascular do HEC, o angiologista e cirurgião vascular Cláudio de Melo Jacques, explica que o pé diabético é uma complicação causada pelo diabetes e que essa enfermidade provoca um alto índice de amputações entre a população de diabéticos no Brasil.

No ano de 2013, o Hospital Estadual Central cuidou de 233 pacientes com o quadro de pé diabético. “Nosso objetivo é sempre devolver ao paciente a capacidade de locomoção. Em muitos casos, fazemos cirurgias de limpeza, reconstrução do pé, revascularização da região afetada. Tudo para evitar uma amputação”, comenta o médico.

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