18/02/2013 11h29 - Atualizado em 23/09/2015 13h36

Hospital Estadual de São Mateus comemora primeira doação de coração

Com cinco meses de funcionamento, a equipe do setor de captação de órgãos do Hospital Estadual Roberto Arnizault Silvares, em São Mateus, comemora 100% de aproveitamento em processos de captação e doação de órgãos que beneficiaram 26 vidas. No último domingo (17), mais uma conquista: pela primeira vez, a equipe obteve sucesso na doação de um coração, que foi transplantado em um receptor do estado de São Paulo.

Do mesmo doador também foram retirados fígado, rins e córneas encaminhados para dois hospitais do Estado – Meridional, em Cariacica, e Hospital Evangélico de Vila Velha. Para o sucesso do transplante de coração, houve todo um apoio logístico, já que entre a retirada do órgão e a implantação no receptor o tempo é de no máximo quatro horas. O risco era grande, já que o receptor compatível era de outro estado.

O helicóptero da Polícia Militar do Espírito Santo fez o transporte do órgão até Vitória, onde um jato fretado pelo Governo de São Paulo já aguardava para levá-lo para o Instituto do Coração (Incor-SP). O fígado do doador também foi transportado de helicóptero para a Grande Vitória e os rins e as córneas foram levados de van.

A diretora-geral do Hospital, Ana Francisca Gonçalves da Cruz, destacou o trabalho da equipe e a logística montada. “A função do hospital é salvar vidas. Além do esforço e apoio técnico da equipe junto aos familiares dos doadores, o que tem contribuído para esse resultado é que o Governo do Espírito Santo está amplamente envolvido com a questão da captação e doação de órgãos e sempre dá toda a assistência necessária”, destacou.

Em cinco meses, foram captados e doados dez córneas, cinco fígados, dez rins e um coração, beneficiando, ao todo, 26 vidas.

Ana Francisca explica que, como o hospital fica distante da Região Metropolitana, o apoio logístico estadual e nacional é essencial. “Especialmente no transplante de coração favoreceu a realização do procedimento em tempo hábil”, disse ela, acrescentando que nos processos de captação anteriores nenhum receptor de coração compatível no Espírito Santo foi identificado.

“Estamos felizes com o resultado. Isso se deve ao trabalho da equipe que desenvolveu todo o processo de doação dos órgãos, com apoio de médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos. Tudo para manter o paciente em estado clínico favorável à captação dos órgãos, dando todo apoio necessário aos familiares do doador”, concluiu.

Prazo entre a retirada de órgão e a implantação no doador
Coração: quatro horas.
Fígado: até seis horas
Rins: até 20 horas
Córneas: até 14 dias

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