20/12/2013 13h17 - Atualizado em
23/09/2015 13h39
Hospital Estadual Dório Silva oferecerá 35 tipos diferentes de cirurgias

O Hospital Estadual Dório Silva, na Serra, começou a ofertar, neste mês, cirurgias ginecológicas eletivas. Com a novidade, a Unidade amplia o seu rol de procedimentos e poderá disponibilizar até 35 tipos diferentes de cirurgias não urgentes em oito especialidades, fortalecendo-se na rede pública estadual como o primeiro e único voltado para pacientes que precisam desses cuidados.
Desde a desativação do pronto-socorro (em maio de 2013, quando passou a funcionar no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves), o Dório Silva deixou de fazer cirurgias de urgência e emergência, notadamente os traumas de acidente de trânsito. De lá para cá, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) começou a readequá-lo, propondo um novo perfil de atendimento.
A mudança o transforma em um grande hospital de retaguarda para cirurgias não urgentes e também referência em clínica médica para “pacientes que apresentam complicações advindas de diabetes, hipertensão ou de ordem infecciosa e cardíaca, infecção urinária e idosos dependentes de cuidados multiprofissionais”, explica a diretora-geral, Isabel Cristina Carvalho.
Para tanto, o Hospital está passando por adequações na estrutura física. Atualmente já há 44 leitos de clínica médica. A proposta é abrir mais 38 vagas dessa natureza no local onde funcionava a maternidade (que passou para o novo Hospital), exclusivas para o atendimento de idosos com doenças crônicas, que representam uma demanda crescente na saúde pública.
Cirurgias
A transformação do Hospital em referência para cirurgias exclusivamente não urgentes otimizará a utilização de leitos. “Isso porque, atualmente, não há um serviço para atendimento a esse tipo de paciente e eles acabam superlotando os prontos-socorros. Assim, com o perfil de atendimento do hospital definido, a Central de Agendamento de Consulta e Exames fará o agendamento de acordo com a necessidade e urgência de cada caso”, esclarece o subsecretário da Saúde, Fábio Benezath.
Ele continua. “Vamos ter um hospital com gestão própria do Estado para cirurgias eletivas, o que não tínhamos até hoje e, assim, a demanda será atendida mais rapidamente. A proposta é que o Dório Silva conte com leitos exclusivos para atendimento de cirurgia eletiva, sem competir com os leitos de urgência e emergência, já que não existe mais pronto-socorro na Unidade”, esclarece Benezath.
O Hospital Estadual Dório Silva poderá oferecer ao capixaba um total de 35 tipos de procedimentos cirúrgicos em oito áreas: cirurgia geral, ortopedia, cirurgia vascular, neurocirurgia, cirurgia plástica, urologia, ginecologia e saúde bucal (veja abaixo). Quando as obras de readequação estiverem concluídas, o Hospital poderá operar até 30 pacientes por dia.
Antes de ser internado, o paciente deverá ser atendido e avaliado no ambulatório cirúrgico do Hospital, que conta com nove especialidades diferentes: proctologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia geral, angiologia, cirurgia plástica reparadora (não estética), oftalmologia, cirurgião dentista, ortopedia e neurocirurgia.
Entretanto, haverá ainda profissionais em 10 especialidades clínicas, tais como mastologia, endocrinologia, pediatria, gastroenterologia, hematologia, nefrologia, pneumologia, infectologia, urologia e cardiologia que darão suporte às especialidades cirúrgicas e atuarão nos programas especializados.
Acesso
Para ter acesso às cirurgias o paciente deverá seguir um fluxo. Terá que primeiramente procurar a unidade de saúde mais perto de casa, dar entrada com a solicitação do procedimento cirúrgico e a unidade fará o encaminhamento dessa solicitação para o médico especialista via Central de Marcação de Consultas do Estado.
No caso do Dório Silva, o ambulatório cirúrgico estará apto a receber somente pacientes que estiverem dentro do perfil previamente definido. De acordo com a diretora-geral, é preciso que haja esse entendimento na hora do encaminhamento, caso contrário o Hospital ficará subutilizado. “Os casos clínicos, com exceção dos programas incluídos no perfil do Hospital, deverão ser atendidos em outros locais”, ressalta.
Programas
Atualmente o Hospital Estadual Dório Silva conta com programas específicos de saúde bucal para pessoas com necessidades especiais, além dos programas de DST/Aids e Fibrose Cística para adultos. Há ainda o Programa de Internação Domiciliar (PID), que deve ter o acréscimo de mais uma equipe.
Outra novidade é a criação de um Programa de Feridas Crônicas para o tratamento clínico de doenças como osteomielite (infecção no osso), pé diabético, úlcera venosa e arterial crônicas. “Há essa necessidade porque não existe uma referência na rede pública para esse tipo de atenção”, destaca Isabel Cristina Carvalho.
Mudanças na Estrutura
Atualmente, o Hospital Estadual Dório Silva conta com 180 leitos e está passando por obras para readequação da estrutura física, que data da década de 1980. O número de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) Adulto passará de 22 para 30. As vagas de UTI Neonatal permanecem em 26. Essas acomodações serão usadas como retaguarda dos demais hospitais estaduais.
Com a extinção do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) – que foi assumido pelo novo Hospital – e a readequação dos espaços de uma das UTIs e dos leitos semi-intensivos, será possível criar 24 leitos clínicos. Onde funcionava a maternidade, serão abertas cinco vagas a mais, totalizando 38 leitos clínicos somente para idosos.
No antigo espaço do pronto-socorro serão abertas mais 15 vagas. Um novo centro cirúrgico com seis salas (uma a mais) será construído em outro local. A área do atual centro cirúrgico será reformada para a criação de mais leitos ainda em estudo. No final das contas, o total de acomodações será de 203.
Tipos de cirurgia por área
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Kárita Iana/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/99969-8271/99943-2776/99983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Desde a desativação do pronto-socorro (em maio de 2013, quando passou a funcionar no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves), o Dório Silva deixou de fazer cirurgias de urgência e emergência, notadamente os traumas de acidente de trânsito. De lá para cá, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) começou a readequá-lo, propondo um novo perfil de atendimento.
A mudança o transforma em um grande hospital de retaguarda para cirurgias não urgentes e também referência em clínica médica para “pacientes que apresentam complicações advindas de diabetes, hipertensão ou de ordem infecciosa e cardíaca, infecção urinária e idosos dependentes de cuidados multiprofissionais”, explica a diretora-geral, Isabel Cristina Carvalho.
Para tanto, o Hospital está passando por adequações na estrutura física. Atualmente já há 44 leitos de clínica médica. A proposta é abrir mais 38 vagas dessa natureza no local onde funcionava a maternidade (que passou para o novo Hospital), exclusivas para o atendimento de idosos com doenças crônicas, que representam uma demanda crescente na saúde pública.
Cirurgias
A transformação do Hospital em referência para cirurgias exclusivamente não urgentes otimizará a utilização de leitos. “Isso porque, atualmente, não há um serviço para atendimento a esse tipo de paciente e eles acabam superlotando os prontos-socorros. Assim, com o perfil de atendimento do hospital definido, a Central de Agendamento de Consulta e Exames fará o agendamento de acordo com a necessidade e urgência de cada caso”, esclarece o subsecretário da Saúde, Fábio Benezath.
Ele continua. “Vamos ter um hospital com gestão própria do Estado para cirurgias eletivas, o que não tínhamos até hoje e, assim, a demanda será atendida mais rapidamente. A proposta é que o Dório Silva conte com leitos exclusivos para atendimento de cirurgia eletiva, sem competir com os leitos de urgência e emergência, já que não existe mais pronto-socorro na Unidade”, esclarece Benezath.
O Hospital Estadual Dório Silva poderá oferecer ao capixaba um total de 35 tipos de procedimentos cirúrgicos em oito áreas: cirurgia geral, ortopedia, cirurgia vascular, neurocirurgia, cirurgia plástica, urologia, ginecologia e saúde bucal (veja abaixo). Quando as obras de readequação estiverem concluídas, o Hospital poderá operar até 30 pacientes por dia.
Antes de ser internado, o paciente deverá ser atendido e avaliado no ambulatório cirúrgico do Hospital, que conta com nove especialidades diferentes: proctologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia geral, angiologia, cirurgia plástica reparadora (não estética), oftalmologia, cirurgião dentista, ortopedia e neurocirurgia.
Entretanto, haverá ainda profissionais em 10 especialidades clínicas, tais como mastologia, endocrinologia, pediatria, gastroenterologia, hematologia, nefrologia, pneumologia, infectologia, urologia e cardiologia que darão suporte às especialidades cirúrgicas e atuarão nos programas especializados.
Acesso
Para ter acesso às cirurgias o paciente deverá seguir um fluxo. Terá que primeiramente procurar a unidade de saúde mais perto de casa, dar entrada com a solicitação do procedimento cirúrgico e a unidade fará o encaminhamento dessa solicitação para o médico especialista via Central de Marcação de Consultas do Estado.
No caso do Dório Silva, o ambulatório cirúrgico estará apto a receber somente pacientes que estiverem dentro do perfil previamente definido. De acordo com a diretora-geral, é preciso que haja esse entendimento na hora do encaminhamento, caso contrário o Hospital ficará subutilizado. “Os casos clínicos, com exceção dos programas incluídos no perfil do Hospital, deverão ser atendidos em outros locais”, ressalta.
Programas
Atualmente o Hospital Estadual Dório Silva conta com programas específicos de saúde bucal para pessoas com necessidades especiais, além dos programas de DST/Aids e Fibrose Cística para adultos. Há ainda o Programa de Internação Domiciliar (PID), que deve ter o acréscimo de mais uma equipe.
Outra novidade é a criação de um Programa de Feridas Crônicas para o tratamento clínico de doenças como osteomielite (infecção no osso), pé diabético, úlcera venosa e arterial crônicas. “Há essa necessidade porque não existe uma referência na rede pública para esse tipo de atenção”, destaca Isabel Cristina Carvalho.
Mudanças na Estrutura
Atualmente, o Hospital Estadual Dório Silva conta com 180 leitos e está passando por obras para readequação da estrutura física, que data da década de 1980. O número de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) Adulto passará de 22 para 30. As vagas de UTI Neonatal permanecem em 26. Essas acomodações serão usadas como retaguarda dos demais hospitais estaduais.
Com a extinção do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) – que foi assumido pelo novo Hospital – e a readequação dos espaços de uma das UTIs e dos leitos semi-intensivos, será possível criar 24 leitos clínicos. Onde funcionava a maternidade, serão abertas cinco vagas a mais, totalizando 38 leitos clínicos somente para idosos.
No antigo espaço do pronto-socorro serão abertas mais 15 vagas. Um novo centro cirúrgico com seis salas (uma a mais) será construído em outro local. A área do atual centro cirúrgico será reformada para a criação de mais leitos ainda em estudo. No final das contas, o total de acomodações será de 203.
Tipos de cirurgia por área
Informações à Imprensa:
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Dannielly Valory/Kárita Iana/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Marcos Bonn
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