06/06/2013 10h30 - Atualizado em
23/09/2015 13h37
Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves faz primeira captação de órgãos

O Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves fez sua primeira captação de órgãos, nesta quarta-feira (05). O trabalho beneficiou pelo menos três pacientes que já na madrugada desta quinta-feira (06) receberam o fígado e os rins. As córneas também poderão ser aproveitadas em um período de até 14 dias.
Um dos pacientes contemplados é um homem que precisava de um novo fígado. A operação foi realizada pelo cirurgião do Jayme Santos Neves, Gustavo Peixoto, em um hospital particular. O paciente está estável. Já os rins foram transplantados no Hospital Evangélico de Vila Velha, que é filantrópico, e recebe recursos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Todos esses procedimentos são custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo Gustavo Peixoto, que é coordenador geral de cirurgia do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, o transplante de fígado começou por volta das 22 horas desta quarta (05) e terminou às 06 horas desta quinta (06). “É uma cirurgia muito complicada, de risco, mas tudo correu dentro da normalidade e o paciente se recupera na UTI hepática (Unidade de Terapia Intensiva), onde deverá permanecer por uma semana. O período de internação nesses casos é de 15 a 20 dias”, relatou o cirurgião.
Doador
Para ele, o sucesso de todo o processo de captação e transplante se deve ao trabalho da equipe do Hospital Estadual e, em especial, ao ato de abnegação e de amor da família do paciente doador. “Não há como falar no sucesso dessa cirurgia sem falar no ato de amor dessa família que aceitou autorizar a doação dos órgãos do seu ente querido”, afirmou o médico.
O doador era um paciente de 37 anos que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico e teve sua morte encefálica diagnosticada na quarta-feira. Logo após a confirmação, a equipe do Hospital se mobilizou e contou com o apoio e solidariedade da família, que autorizou a doação em menos de três horas.
A partir daí, a Central de Captação de Órgãos da Sesa adotou todas as providências, realização de exame de sorologia para detectar presença de alguma infecção, identificar no sistema o receptor e acionar a equipe de captação e transplante - o fígado tem um prazo de no máximo 12 horas para ser implantado.
A cirurgia de captação de rins e fígado foi realizada pelo cirurgião Alberto Stein, do Jayme Santos Neves. A captação das córneas foi feita por uma equipe do Banco de Olhos do Hospital Evangélico de Vila Velha, e o tecido pode ser preservado por até 14 dias até que seja transplantado.
Estrutura
A coordenadora da Central de Captação, Rosemery Erlacher, destaca que a notificação imediata feita pelo Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, após confirmação do óbito e resposta positiva da família quanto à doação, foi importante para que todo o processo de captação múltipla fosse realizado com sucesso.
“É mais um instituição no Estado capacitada e com estrutura adequada para realizar esse tipo de procedimento. Tudo isso é resultado de um trabalho que a Secretaria de Estado da Saúde desenvolve, capacitando profissionais envolvidos no processo de doação visando ampliar a possibilidade de captações de órgãos e tecidos e beneficiar mais pacientes que aguardam na fila de espera por transplante”, destacou a coordenadora.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Um dos pacientes contemplados é um homem que precisava de um novo fígado. A operação foi realizada pelo cirurgião do Jayme Santos Neves, Gustavo Peixoto, em um hospital particular. O paciente está estável. Já os rins foram transplantados no Hospital Evangélico de Vila Velha, que é filantrópico, e recebe recursos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Todos esses procedimentos são custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo Gustavo Peixoto, que é coordenador geral de cirurgia do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, o transplante de fígado começou por volta das 22 horas desta quarta (05) e terminou às 06 horas desta quinta (06). “É uma cirurgia muito complicada, de risco, mas tudo correu dentro da normalidade e o paciente se recupera na UTI hepática (Unidade de Terapia Intensiva), onde deverá permanecer por uma semana. O período de internação nesses casos é de 15 a 20 dias”, relatou o cirurgião.
Doador
Para ele, o sucesso de todo o processo de captação e transplante se deve ao trabalho da equipe do Hospital Estadual e, em especial, ao ato de abnegação e de amor da família do paciente doador. “Não há como falar no sucesso dessa cirurgia sem falar no ato de amor dessa família que aceitou autorizar a doação dos órgãos do seu ente querido”, afirmou o médico.
O doador era um paciente de 37 anos que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico e teve sua morte encefálica diagnosticada na quarta-feira. Logo após a confirmação, a equipe do Hospital se mobilizou e contou com o apoio e solidariedade da família, que autorizou a doação em menos de três horas.
A partir daí, a Central de Captação de Órgãos da Sesa adotou todas as providências, realização de exame de sorologia para detectar presença de alguma infecção, identificar no sistema o receptor e acionar a equipe de captação e transplante - o fígado tem um prazo de no máximo 12 horas para ser implantado.
A cirurgia de captação de rins e fígado foi realizada pelo cirurgião Alberto Stein, do Jayme Santos Neves. A captação das córneas foi feita por uma equipe do Banco de Olhos do Hospital Evangélico de Vila Velha, e o tecido pode ser preservado por até 14 dias até que seja transplantado.
Estrutura
A coordenadora da Central de Captação, Rosemery Erlacher, destaca que a notificação imediata feita pelo Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, após confirmação do óbito e resposta positiva da família quanto à doação, foi importante para que todo o processo de captação múltipla fosse realizado com sucesso.
“É mais um instituição no Estado capacitada e com estrutura adequada para realizar esse tipo de procedimento. Tudo isso é resultado de um trabalho que a Secretaria de Estado da Saúde desenvolve, capacitando profissionais envolvidos no processo de doação visando ampliar a possibilidade de captações de órgãos e tecidos e beneficiar mais pacientes que aguardam na fila de espera por transplante”, destacou a coordenadora.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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