01/02/2008 06h54 - Atualizado em 23/09/2015 13h19

Hospital São Lucas é piloto do Programa Saúde Digital

A Secretaria de Estado Saúde (Sesa) deu mais um passo para a implantação do Programa Saúde Digital, que visa informatizar e integrar as informações dos serviços de Saúde Pública, melhorando a gestão dos serviços e o atendimento à população.

Neste mês, o Hospital São Lucas (HSL) tornou-se o primeiro da rede estadual a realizar as prescrições dos pacientes de forma eletrônica, ainda como projeto piloto. O processo é gradual, mas está em ritmo acelerado: cerca de 70% das prescrições já são digitais.

“O projeto é ótimo para o hospital. Ele facilita a padronização de procedimentos, aumenta o controle de estoque e de faturamento; agiliza o trabalho dos profissionais e o atendimento à população”, explica o diretor-geral do HSL, Danilo Rosestolato.

Além das prescrições digitais, vários setores do hospital já estão informatizados. A previsão é de que até julho a implantação do programa seja concluída na instituição.

De acordo com os gerentes do projeto, Felipe Vilela e Fernanda Tommasi, ainda este ano o programa vai avançar em pelo menos mais dois hospitais da Grande Vitória. “Tudo vai depender das adequações que os hospitais precisam fazer e que já estão em andamento”, destacaram.

Integração

A Sesa iniciou o Programa Saúde Digital, operacionalizado pela Prodest, em 2005. A previsão é de que até o final de 2009 todos os 35 módulos do programa estejam implantados, o que exigirá investimentos de cerca de R$ 30 milhões do Governo do Estado.



O programa é amplo e envolve o setor administrativo da Sesa, os hospitais da rede estadual, os CREs, os Prontos-Atendimentos, os hospitais privados e os hospitais filantrópicos, municipais e federais.

Ele prevê a compra e a instalação de software já usado em todo o país para a gestão dos serviços de saúde; a aquisição de equipamentos; a adequação da rede elétrica e lógica e o treinamento de profissionais que, entre outras novidades, terão que trabalhar com prontuários e prescrições digitais.

Fases

O Saúde Digital vai permitir à Sesa gerar e analisar indicadores; criar e melhorar controles internos; integrar a gestão de custos; melhorar a distribuição e a alocação de recursos e agilizar o atendimento de saúde à população (em farmácias, hospitais, etc).

Vários setores da secretaria já foram informatizados e integrados ao programa, como o Laboratório Central, a Central de Regulação, o Almoxarifado e o Patrimônio. Este ano, será a vez da Assistência Farmacêutica e da Central de Agendamento de Consultas e Exames.

Nos hospitais, a implantação está avançada no São Lucas, mas já foi iniciada nos demais hospitais da Grande Vitória, que estão adaptando a estrutura elétrica e lógica para trabalhar com o programa.

A última fase do Saúde Digital será a ampliação para o interior do Estado. O programa, no entanto, não ficará restrito à rede estadual de saúde. Para facilitar o processo de compra e de regulação de leitos, ele poderá ser integrado às redes de saúde municipal, filantrópica, federal e privada.

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