08/09/2008 07h00 - Atualizado em 23/09/2015 13h21

IV Módulo da Oficina de Atenção à Mulher e à criança começa na segunda (08)

Na segunda (08) e terça-feira (09) será realizado o IV Módulo da Oficina de Redes de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança, envolvendo 160 participantes, como representantes de 32 municípios do Norte do Estado, além de prestadores de saúde. O evento será das 8 às 17 horas, no Hotel Praia Sol, em Nova Almeida, Serra.

A organização é da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Na manhã de terça-feira (09), o professor Eugênio Vilaça apresentará uma palestra. Na ocasião, ocorrerá a pactuação para o sistema de governança da rede da mulher e da criança para a Região Norte do Espírito Santo.

O produto final do encontro será uma resolução contendo a agenda de compromissos, envolvendo Colegiados Intergestores Bipartite (CIBs) estaduais, secretários de Saúde estadual e municipais, e demais oficineiros.

A agenda de compromisso e o pacto de governança são pontos centrais para a implementação da rede de atenção à saúde da mulher e da criança no Norte do Estado, consolidando o plano de desenvolvimento e o de investimento construído no espaço público de negociação das oficinas.

De acordo com a coordenadora das oficinas, Rita Rocha, que é referência técnica da Sesa na implantação das Redes de Saúde, este é o último módulo do programa. Rita explica que a agenda de compromissos será discutida e aprovada em plenária na terça-feira (09).

“Nosso objetivo, com as oficinas, é formar redes integradas para os serviços de saúde, desde a atenção primária até a terciária. Foram levantados os serviços oferecidos no Norte do Estado e as necessidades da população. Vamos desenhar qual seria a rede de saúde ideal para esta região, dentro do plano de desenvolvimento da rede”, comenta.

Oficinas

De um modo geral, os sistemas de atenção à saúde têm se organizado, universalmente, de modo a atender às condições agudas. O SUS não se diferencia nesse aspecto organizativo, em que as condições agudas prevalecem como orientadoras do modelo de atenção.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as condições crônicas têm aumentado em ritmo acelerado em todo mundo, e no Brasil, aproximadamente 75% da carga de doença é resultado das condições crônicas.

A tendência de crescimento das condições crônicas nos países em desenvolvimento é agravada pela persistência das condições agudas. O declínio das taxas de natalidade, o aumento da expectativa de vida, e o envelhecimento da população são fatores demográficos importantes nas últimas décadas e que contribuem bastante para o crescimento das condições crônicas.

Outro dado relevante diz respeito ao custo ou impacto econômico dessas doenças na sociedade de modo geral. Esses custos vão além dos gastos com os serviços de saúde, incorporando gastos sociais como redução da capacidade laboral, da redução da autonomia e da qualidade de vida. No SUS, 70% dos gastos ambulatoriais e hospitalares são com doenças crônicas.

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