22/03/2013 09h49 - Atualizado em
23/09/2015 13h36
Laboratório da Sesa dá suporte a 42 municípios capixabas para análises de biópsias

Quem acha que o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) só realiza necropsias, se engana. O setor possui um laboratório estruturado de patologia cirúrgica que, além de dar suporte aos hospitais e serviços da rede pública estadual, tem atendido cada vez mais demandas dos municípios capixabas que possuem serviços de especialidades. Hoje, 42 das 78 cidades do Estado enviam material de biópsias e peças cirúrgicas para serem analisados no laboratório do SVO.
O laboratório anatomopatológico tem sido de grande importância na análise de tecidos doentes ou lesados e em diagnóstico das doenças que acometem a população capixaba, entre elas, câncer de mama, de colo de útero, de próstata, doenças de pele, doenças inflamatórias, entre outras.
Para a coordenadora do serviço, Marizete Lima Lopes Mendes, isso significa que os capixabas estão tendo cada vez mais acesso a serviços públicos de saúde, na área de especialidades médicas, tanto no interior do Estado como na Região Metropolitana.
“O crescimento do número de exames anatomopatológicos (biópsias) se deve ao aumento na realização de exames como endoscopia digestiva, colonoscopia, biópsia de próstata por agulha e análise de peças cirúrgicas para diagnóstico de doenças inflamatórias e neoplásicas (câncer) em diversos municípios do Estado”, avalia. Ela cita, por exemplo, os municípios de Água Doce do Norte e São Roque do Canaã que passaram a enviar material para ser analisado.
O SVO conta hoje com 14 médicos patologistas. Desses, três trabalham exclusivamente com análises de biópisas e de peças cirúrgicas enviadas por serviços de saúde de 42 municípios capixabas e da rede pública estadual (com exceção do Hospital Estadual Dório Silva e do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória, que possuem laboratório próprio).
Segundo o patologista responsável técnico pelo serviço, Rodrigo Neves Ferreira, no último ano, houve um acréscimo de 20% no número de pacientes cadastrados no sistema do laboratório por causa da maior demanda dos municípios.
“Pouca gente sabe que tanto nas cirurgias de urgência, quanto nas eletivas, marcadas com antecedência, em que há retirada de algum órgão, como o apêndice, por exemplo, esse material é enviado aqui para o laboratório para confirmar o diagnóstico e até para apontar para um tratamento complementar”, afirma o patologista.
Segundo ele, em 2011, 4.500 pacientes no Estado tiveram material analisado pelo laboratório. No ano passado, esse número subiu para 5.000. Este ano, só nos primeiros dois meses, amostras cirúrgicas de 1.000 pacientes passaram pelo laboratório.
“É um serviço importante que o Estado oferece porque, à medida que vai crescendo a oferta de exames especializados para a população é preciso dar o suporte para a análise desses materiais”, afirma o patologista.
Segundo ele, inicialmente o laboratório (instalado em 2002) foi implantado para dar suporte às necropsias, para determinar as causas das mortes, mas com o crescimento da demanda por análises de biópsias, o Estado passou, gradativamente, a ampliar esse serviço para os municípios, além de atender a sua própria rede de serviços.
Os municípios beneficiados
Água Doce do Norte
Águia Branca
Alegre
Alto Rio Novo
Atílio Vivacqua
Baixo Guandu
Barra de São Francisco
Bom Jesus do Norte
Brejetuba
Cachoeiro de Itapemirim
Castelo
Colatina
Conceição da Barra
Domingos Martins
Dores do Rio Preto
Guaçuí
Guarapari
Ibiraçu
Itaguaçu
Itarana
Jerônimo Monteiro
Laranja da Terra
Linhares
Mantenópolis
Marataízes
Marechal Floriano
Mimoso do Sul
Montanha
Mucurici
Muniz Freire
Nova Venécia
Pinheiros
Ponto Belo
Rio Bananal
Rio Novo do Sul
Santa Leopoldina
Santa Maria de Jetibá
São Domingos do Norte
São Mateus
São Roque do Canaã
Vargem Alta
Viana
Serviços da rede pública estadual
CRE Colatina
CRE São Mateus
Hospital Estadual Antonio Bezerra de Faria
Hospital Estadual São Lucas
Hospital Estadual Roberto Arnizault Silvares
SVO – Saiba mais
O Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) surgiu com o objetivo de investigar as causas de mortes declaradas como indeterminadas. De 2002 até hoje o trabalho realizado pelos médicos patologistas do SVO contribuiu para que o índice de óbitos por causa desconhecida no Espírito Santo caísse de aproximadamente 30% para menos de 5%.
Antes do Serviço, todos os óbitos ocorridos no Estado eram liberados pelo DML. Entretanto, como esse órgão, ligado à Polícia Civil, é responsável pela investigação de mortes acidentais e violentas, ou suspeitas de uma ou outra (causas externas), os óbitos que aconteciam sem causa identificada não eram investigados.
Não se fazia necropsia nesses casos antes da implantação do SVO. O corpo era liberado sem a certeza do que causou o óbito. Com a criação do Serviço, a mortalidade por causa natural passou a ser avaliada. O índice de mortes indeterminadas baixou drasticamente.
Contar com esse tipo de informação é imprescindível para o aprimoramento da saúde pública. A partir do momento em que a causa das mortes é esclarecida é possível elaborar ações a fim de evitar esses óbitos. Se há muita gente morrendo devido a problemas cardíacos, por exemplo, deve-se realizar ações para prevenir esse problema.
O Serviço foi inaugurado em 22 de outubro de 2002. Curiosamente, nos primeiros cinco dias funcionou como DML, mas depois voltou às suas atribuições. O projeto do SVO foi elaborado por Jane Santana Castello, em parceria com Theresa Cristina Cardoso Silva, responsável pela aquisição de equipamentos e material de consumo.
Atualmente, 14 médicos patologistas atuam no SVO, órgão administrado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e que funciona nas dependências do HPM. O Serviço realiza três mil exames de necropsia por ano – tendo a aterosclerose como maior causa básica de morte – 5.096 biópsias e 1.369 exames citopatológicos (preventivos de câncer de colo de útero).
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O laboratório anatomopatológico tem sido de grande importância na análise de tecidos doentes ou lesados e em diagnóstico das doenças que acometem a população capixaba, entre elas, câncer de mama, de colo de útero, de próstata, doenças de pele, doenças inflamatórias, entre outras.
Para a coordenadora do serviço, Marizete Lima Lopes Mendes, isso significa que os capixabas estão tendo cada vez mais acesso a serviços públicos de saúde, na área de especialidades médicas, tanto no interior do Estado como na Região Metropolitana.
“O crescimento do número de exames anatomopatológicos (biópsias) se deve ao aumento na realização de exames como endoscopia digestiva, colonoscopia, biópsia de próstata por agulha e análise de peças cirúrgicas para diagnóstico de doenças inflamatórias e neoplásicas (câncer) em diversos municípios do Estado”, avalia. Ela cita, por exemplo, os municípios de Água Doce do Norte e São Roque do Canaã que passaram a enviar material para ser analisado.
O SVO conta hoje com 14 médicos patologistas. Desses, três trabalham exclusivamente com análises de biópisas e de peças cirúrgicas enviadas por serviços de saúde de 42 municípios capixabas e da rede pública estadual (com exceção do Hospital Estadual Dório Silva e do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória, que possuem laboratório próprio).
Segundo o patologista responsável técnico pelo serviço, Rodrigo Neves Ferreira, no último ano, houve um acréscimo de 20% no número de pacientes cadastrados no sistema do laboratório por causa da maior demanda dos municípios.
“Pouca gente sabe que tanto nas cirurgias de urgência, quanto nas eletivas, marcadas com antecedência, em que há retirada de algum órgão, como o apêndice, por exemplo, esse material é enviado aqui para o laboratório para confirmar o diagnóstico e até para apontar para um tratamento complementar”, afirma o patologista.
Segundo ele, em 2011, 4.500 pacientes no Estado tiveram material analisado pelo laboratório. No ano passado, esse número subiu para 5.000. Este ano, só nos primeiros dois meses, amostras cirúrgicas de 1.000 pacientes passaram pelo laboratório.
“É um serviço importante que o Estado oferece porque, à medida que vai crescendo a oferta de exames especializados para a população é preciso dar o suporte para a análise desses materiais”, afirma o patologista.
Segundo ele, inicialmente o laboratório (instalado em 2002) foi implantado para dar suporte às necropsias, para determinar as causas das mortes, mas com o crescimento da demanda por análises de biópsias, o Estado passou, gradativamente, a ampliar esse serviço para os municípios, além de atender a sua própria rede de serviços.
Os municípios beneficiados
Água Doce do Norte
Águia Branca
Alegre
Alto Rio Novo
Atílio Vivacqua
Baixo Guandu
Barra de São Francisco
Bom Jesus do Norte
Brejetuba
Cachoeiro de Itapemirim
Castelo
Colatina
Conceição da Barra
Domingos Martins
Dores do Rio Preto
Guaçuí
Guarapari
Ibiraçu
Itaguaçu
Itarana
Jerônimo Monteiro
Laranja da Terra
Linhares
Mantenópolis
Marataízes
Marechal Floriano
Mimoso do Sul
Montanha
Mucurici
Muniz Freire
Nova Venécia
Pinheiros
Ponto Belo
Rio Bananal
Rio Novo do Sul
Santa Leopoldina
Santa Maria de Jetibá
São Domingos do Norte
São Mateus
São Roque do Canaã
Vargem Alta
Viana
Serviços da rede pública estadual
CRE Colatina
CRE São Mateus
Hospital Estadual Antonio Bezerra de Faria
Hospital Estadual São Lucas
Hospital Estadual Roberto Arnizault Silvares
SVO – Saiba mais
O Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) surgiu com o objetivo de investigar as causas de mortes declaradas como indeterminadas. De 2002 até hoje o trabalho realizado pelos médicos patologistas do SVO contribuiu para que o índice de óbitos por causa desconhecida no Espírito Santo caísse de aproximadamente 30% para menos de 5%.
Antes do Serviço, todos os óbitos ocorridos no Estado eram liberados pelo DML. Entretanto, como esse órgão, ligado à Polícia Civil, é responsável pela investigação de mortes acidentais e violentas, ou suspeitas de uma ou outra (causas externas), os óbitos que aconteciam sem causa identificada não eram investigados.
Não se fazia necropsia nesses casos antes da implantação do SVO. O corpo era liberado sem a certeza do que causou o óbito. Com a criação do Serviço, a mortalidade por causa natural passou a ser avaliada. O índice de mortes indeterminadas baixou drasticamente.
Contar com esse tipo de informação é imprescindível para o aprimoramento da saúde pública. A partir do momento em que a causa das mortes é esclarecida é possível elaborar ações a fim de evitar esses óbitos. Se há muita gente morrendo devido a problemas cardíacos, por exemplo, deve-se realizar ações para prevenir esse problema.
O Serviço foi inaugurado em 22 de outubro de 2002. Curiosamente, nos primeiros cinco dias funcionou como DML, mas depois voltou às suas atribuições. O projeto do SVO foi elaborado por Jane Santana Castello, em parceria com Theresa Cristina Cardoso Silva, responsável pela aquisição de equipamentos e material de consumo.
Atualmente, 14 médicos patologistas atuam no SVO, órgão administrado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e que funciona nas dependências do HPM. O Serviço realiza três mil exames de necropsia por ano – tendo a aterosclerose como maior causa básica de morte – 5.096 biópsias e 1.369 exames citopatológicos (preventivos de câncer de colo de útero).
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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