29/04/2015 14h25 - Atualizado em
23/09/2015 13h43
Lavar bem as mãos evita transmissão de doenças potencialmente graves

Lavar adequadamente as mãos é um hábito que deve ser cultivado desde cedo, pois pode nos livrar de muitas doenças, principalmente gastrointestinais e respiratórias. E não pense que água é suficiente para deixar as mãos livres de germes. É necessário usar sabão e fazer bastante espuma.
Segundo o infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Tálib Moysés Moussallem, a higienização das mãos é crucial para prevenção de doenças como gripe e diarreias, que podem ser transmitidas, em alguns casos, pelo aperto de mãos, a exemplo da gripe H1N1 quando no auge da epidemia. Por isso é importante sempre lavar as mãos após assoar o nariz, tossir, espirrar e usar o banheiro.
De acordo com o médico, doenças gastrointestinais, como disenterias (diarreia aguda com sangue), enterocolites (infecção da mucosa do intestino) e também diarreias são potencialmente graves. Para evitá-las, Tálib Moussallem orienta que as mãos sejam higienizadas sempre antes do preparo dos alimentos e depois de usar o banheiro, mesmoque a pessoa tenha apenas urinado.
“Quando vamos ao banheiro, entramos em contato com partes íntimas potencialmente contaminadas, pois o trato intestinal e as regiões genitais são ricos em bactérias. Às vezes, a pessoa tem doenças infecciosas silenciosas, que podem passar despercebidas ou simular outras doenças, como é o caso da sífilis, que pode ser transmitida de uma pessoa para outra se as mãos não forem bem higienizadas”, detalha o médico.
Tálib Moussallem enfatiza que é muito rara a possibilidade de transmissão da sífilis dessa forma, mas pode ocorrer. O mais comum é a contaminação por meio da relação sexual. Esse, portanto, seria um exemplo extremo do tipo de doença a que estamos sujeitos quando renunciamos a um hábito simples, mas muito eficaz, de cuidado com a saúde.
Água e sabão
O infectologista explica que o ideal é lavar as mãos com água e sabão, e é importante fazer bastante espuma, pois ela é desengordurante e exerce o efeito antimicrobiano de fato, eliminando micro-organismos indesejáveis. “Deve-se lavar as mãos esfregando palma com palma, o dorso de uma mão com a palma da outra, dedo por dedo, esfregar as unhas nas palmas das mãos e, por último, esfregar o dedão de cada mão e os punhos”, detalha Tálib Moussallem.
Segundo o médico, o melhor sabão para higienizar as mãos é o de coco, porque ele é o tipo mais desengordurante e é o que mais penetra na pele. Por outro lado, ele resseca muito. O infectologista afirma que, de forma geral, os sabonetes disponíveis no mercado resolvem a necessidade de limpeza das mãos, mas desde que a pessoa dedique alguns minutos na higienização.
Quem tem unhas compridas deve tomar um cuidado redobrado, diz o médico. Por vezes, pode ser necessário usar uma escovinha, mas como nem todo mundo vai andar com uma na bolsa, ele sugere seguir a regra de esfregar as unhas nas palmas das mãos. “O ideal mesmo é manter as unhas aparadas, pois unhas grandes têm um ambiente propício para acúmulo de resíduos”, argumenta.
Cuidado ao espremer espinha
Higienizar as mãos antes de mexer na pele do rosto também é imprescindível. Dermatologistas recomendam não espremer espinhas, mas se você é do tipo teimoso, que ignora bons conselhos, pelo menos garanta que suas mãos, incluindo suas unhas, estejam bem higienizadas.
A dermatologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Telma Lúcia de Macedo diz que a face é cheia de vascularização, de gânglios linfáticos. Por isso, se a pessoa espreme uma espinha com a mão suja, ela abre uma porta para a entrada de germes que podem desencadear até uma infecção grave, como encefalite (inflamação do cérebro).
Ela orienta buscar orientação médica, pois muitas vezes é possível reduzir os efeitos da espinha com tratamento clínico. Segundo a dermatologista, nunca se deve espremer espinhas em casa. Dependendo do caso, a pessoa pode procurar também um bom esteticista, pois o profissional vai usar luva e material esterilizado, e, quando terminar o procedimento, vai fazer uma cauterização para desinfeccionar o local e diminuir o sangramento.
“Se for fazer em casa, faça depois do banho porque a pele vai estar macia e mais fácil de drenar. Lave bem as mãos, limpe o rosto com álcool e, quando terminar, lave novamente o rosto e faça uma assepsia rigorosa com álcool”, detalha. Telma de Macedo alerta que há diferença entre espremer um cravinho escuro e uma espinha interna. A espinha, ao ser espremida, abre um rasgo na pele, por onde as bactérias podem cair na corrente sanguínea.
Quando lavar as mãos
Antes, durante e depois de preparar a comida;
Antes de comer;
Antes e depois de visitar ou cuidar de alguém que está doente;
Antes e depois de cuidar de alguma ferida;
Depois de usar o banheiro;
Depois de trocar a fralda de um bebê ou de limpar uma criança que usou o banheiro;
Depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar;
Depois de tocar um animal ou alimentá-lo;
Depois de manipular o lixo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Texto: Juliana Rodrigues
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
Segundo o infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Tálib Moysés Moussallem, a higienização das mãos é crucial para prevenção de doenças como gripe e diarreias, que podem ser transmitidas, em alguns casos, pelo aperto de mãos, a exemplo da gripe H1N1 quando no auge da epidemia. Por isso é importante sempre lavar as mãos após assoar o nariz, tossir, espirrar e usar o banheiro.
De acordo com o médico, doenças gastrointestinais, como disenterias (diarreia aguda com sangue), enterocolites (infecção da mucosa do intestino) e também diarreias são potencialmente graves. Para evitá-las, Tálib Moussallem orienta que as mãos sejam higienizadas sempre antes do preparo dos alimentos e depois de usar o banheiro, mesmoque a pessoa tenha apenas urinado.
“Quando vamos ao banheiro, entramos em contato com partes íntimas potencialmente contaminadas, pois o trato intestinal e as regiões genitais são ricos em bactérias. Às vezes, a pessoa tem doenças infecciosas silenciosas, que podem passar despercebidas ou simular outras doenças, como é o caso da sífilis, que pode ser transmitida de uma pessoa para outra se as mãos não forem bem higienizadas”, detalha o médico.
Tálib Moussallem enfatiza que é muito rara a possibilidade de transmissão da sífilis dessa forma, mas pode ocorrer. O mais comum é a contaminação por meio da relação sexual. Esse, portanto, seria um exemplo extremo do tipo de doença a que estamos sujeitos quando renunciamos a um hábito simples, mas muito eficaz, de cuidado com a saúde.
Água e sabão
O infectologista explica que o ideal é lavar as mãos com água e sabão, e é importante fazer bastante espuma, pois ela é desengordurante e exerce o efeito antimicrobiano de fato, eliminando micro-organismos indesejáveis. “Deve-se lavar as mãos esfregando palma com palma, o dorso de uma mão com a palma da outra, dedo por dedo, esfregar as unhas nas palmas das mãos e, por último, esfregar o dedão de cada mão e os punhos”, detalha Tálib Moussallem.
Segundo o médico, o melhor sabão para higienizar as mãos é o de coco, porque ele é o tipo mais desengordurante e é o que mais penetra na pele. Por outro lado, ele resseca muito. O infectologista afirma que, de forma geral, os sabonetes disponíveis no mercado resolvem a necessidade de limpeza das mãos, mas desde que a pessoa dedique alguns minutos na higienização.
Quem tem unhas compridas deve tomar um cuidado redobrado, diz o médico. Por vezes, pode ser necessário usar uma escovinha, mas como nem todo mundo vai andar com uma na bolsa, ele sugere seguir a regra de esfregar as unhas nas palmas das mãos. “O ideal mesmo é manter as unhas aparadas, pois unhas grandes têm um ambiente propício para acúmulo de resíduos”, argumenta.
Cuidado ao espremer espinha
Higienizar as mãos antes de mexer na pele do rosto também é imprescindível. Dermatologistas recomendam não espremer espinhas, mas se você é do tipo teimoso, que ignora bons conselhos, pelo menos garanta que suas mãos, incluindo suas unhas, estejam bem higienizadas.
A dermatologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Telma Lúcia de Macedo diz que a face é cheia de vascularização, de gânglios linfáticos. Por isso, se a pessoa espreme uma espinha com a mão suja, ela abre uma porta para a entrada de germes que podem desencadear até uma infecção grave, como encefalite (inflamação do cérebro).
Ela orienta buscar orientação médica, pois muitas vezes é possível reduzir os efeitos da espinha com tratamento clínico. Segundo a dermatologista, nunca se deve espremer espinhas em casa. Dependendo do caso, a pessoa pode procurar também um bom esteticista, pois o profissional vai usar luva e material esterilizado, e, quando terminar o procedimento, vai fazer uma cauterização para desinfeccionar o local e diminuir o sangramento.
“Se for fazer em casa, faça depois do banho porque a pele vai estar macia e mais fácil de drenar. Lave bem as mãos, limpe o rosto com álcool e, quando terminar, lave novamente o rosto e faça uma assepsia rigorosa com álcool”, detalha. Telma de Macedo alerta que há diferença entre espremer um cravinho escuro e uma espinha interna. A espinha, ao ser espremida, abre um rasgo na pele, por onde as bactérias podem cair na corrente sanguínea.
Quando lavar as mãos
Antes, durante e depois de preparar a comida;
Antes de comer;
Antes e depois de visitar ou cuidar de alguém que está doente;
Antes e depois de cuidar de alguma ferida;
Depois de usar o banheiro;
Depois de trocar a fralda de um bebê ou de limpar uma criança que usou o banheiro;
Depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar;
Depois de tocar um animal ou alimentá-lo;
Depois de manipular o lixo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Texto: Juliana Rodrigues
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776