16/04/2008 16h41 - Atualizado em 23/09/2015 13h20

Leptospirose é tema de reunião promovida pela Sesa nesta quinta (17) e sexta-feira (18)

A leptospirose será tema de uma reunião, organizada pelo Núcleo de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nesta quinta (17) e sexta-feira (18), no Hotel Eco da Floresta, em Domingos Martins. Participam representantes das vigilâncias epidemiológicas municipais, Superintendências Regionais de Saúde e de setores da Sesa, como o Laboratório Central (Lacen) e a Coordenação Estadual de Controle da Dengue.

Segundo o coordenador do Programa Estadual da Leptospirose, Maxwell Marchito de Freitas, o objetivo do encontro será reafirmar, junto aos municípios, o fluxo de notificações da doença e alertar os profissionais para que pensem em leptospirose, e não só em dengue, uma vez que os sintomas são parecidos.

“Eu diria que os sintomas seriam os mesmos: febre alta, com início abrupto, dor no corpo generalizada, dor de cabeça, náuseas, vômitos e prostração”, explica Maxwell. Uma das diferenças entre as duas moléstias é que a leptospirose costuma se manifestar com uma dor na panturrilha, devido a uma questão de irrigação.

As notificações

A leptospirose é uma doença de notificação compulsória. Ou seja, todos os casos, mesmo que suspeitos, devem ser obrigatoriamente notificados ao Sistema de Informação de Agravos e Notificações (Sinan). Quando isso acontece, o município repassa as informações para o Sinan, que por sua vez alimenta o banco de dados estadual.

A Sesa recebe as informações e as envia para o Ministério da Saúde (MS), em Brasília. Paralelamente a isso, quando uma suspeita da zoonose é atendida, uma amostra de sangue é enviada ao Lacen, que é responsável por fazer a análise laboratorial para se comprovar ou não a doença.

A leptospirose

A leptospirose é uma doença causada por uma bactéria. Roedores, eqüinos, bovinos, ovinos, suínos e cães geralmente são os hospedeiros primários. A transmissão se dá quando o homem entra em contato com a urina dos animais infectados, o que ocorre geralmente em locais úmidos. “A leptospirose não está só ligada à enchente”, ressalta o coordenador.

Ela tem sido relacionada a algumas ocupações funcionais tais como, entre outras, agricultores, tratadores de animais, plantadores de arroz, cortadores de cana-de-açúcar limpadores de esgoto e mineiros. O habitante da área rural, pelo convívio com os animais e pelo fato de se expor ao meio ambiente, está igualmente sujeito a contrair a enfermidade.

Em 2008 já foram notificados, aproximadamente, 370 casos de leptospirose. Desses, mais de 50 foram confirmados laboratorialmente. A zoonose já levou duas pessoas ao óbito. Para evitar a contaminação, é importante não ter contato com água em enchentes e andar calçado em locais onde há roedores ou na área rural como um todo.

Programação:

Dia 17 – 8h – Abertura (Turma 1)

8h30min – Programa de Controle da Leptospirose
- Maxwell Marchito de Freitas

10h30min – Programa Estadual de Controle da Dengue
- Daniela de Assis Percebo

11h – O Papel do Programa de Educação em Saúde como Articulador
- Flávia Maria Selestrino

11h30min – Programa Vigidesastres
- Ana Cristina de Carvalho Gouvêa

13h30min – Núcleo de Informações
- Sebastião Honofre Sobrinho

14h10min – Assistência Básica
- Wallace de Medeiros Caselli

15h30min – Lacen
- Shirley de Castro Koury Guimarães

Dia 18 - 8h – Abertura (Turma 2)

8h30min – Programa de Controle da Leptospirose
- Maxwell Marchito de Freitas

10h30min – Programa Estadual de Controle da Dengue
- Daniela de Assis Percebo

11h – O Papel do Programa de Educação em Saúde como Articulador
- Flávia Maria Selestrino

11h30min – Programa Vigidesastres
- Ana Cristina de Carvalho Gouvêa

13h30min – Núcleo de Informações
- Sebastião Honofre Sobrinho

14h10min – Assistência Básica
- Wallace de Medeiros Caselli

15h30min – Lacen
- Shirley de Castro Koury Guimarães

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