15/10/2007 13h15 - Atualizado em 23/09/2015 10h01

Lista de medicamentos excepcionais já está sendo avaliada pela Comissão Estadual de Farmacologia

A Comissão Estadual de Farmacologia e Terapêutica já está analisando as sugestões de mudanças na pré-lista de medicamentos excepcionais divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O nome dos remédios pré-selecionados ficaram à disposição para uma consulta pública no site oficial da Secretaria até esta quarta-feira (10). Durante esse período, foram propostas a inclusão de mais onze medicamentos.

Ao todo, a Comissão de Farmacologia recebeu 60 indicações de mudanças provenientes de associações médicas de psiquiatria, endocrinologia, ortopedia e da Sociedade Brasileira para Estudos de Metabolismo Ósseo e Mineral (Sobemom), por exemplo. Espera-se que até o próximo dia 19 a lista seja concluída.

O lançamento oficial da Relação Estadual de Medicamentos Essenciais e Excepcionais (Rememe) será no dia 7 de novembro. Ela deverá conter mais de 500 remédios, entre essenciais e excepcionais, suficientes para cobrir e atender, na rede estadual de saúde, as doenças existentes no Estado.

O trabalho de elaboração da Relação Estadual de Medicamentos Essenciais e Excepcionais (Rememe) iniciou-se em outubro de 2006 e foi organizado em duas etapas. Na primeira, foram padronizados cerca de 350 medicamentos essenciais, que são aqueles indicados para o tratamento das doenças predominantes da população de modo geral.

Durante a segunda etapa, iniciada em maio deste ano, foi trabalhada a revisão e atualização da relação de medicamentos excepcionais. Eles são empregados no tratamento de doenças raras que exijam o uso de remédios de alto valor unitário ou que, em caso de uso crônico ou prolongado, demandem um tratamento de custo elevado.

A relação dos medicamentos excepcionais foi elaborada levando-se em consideração a padronização do Ministério da Saúde (MS), o perfil epidemiológico do Espírito Santo e as evidências científicas disponíveis.

Nessa lista foram incluídos também remédios que não são padronizados pelo MS. Isso indica que alguns deles serão custeados totalmente pela Sesa. No ano passado, o Estado gastou cerca de R$ 65 milhões em medicamentos excepcionais.

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