29/11/2014 15h58 - Atualizado em 23/09/2015 13h42

Mais de 400 profissionais participaram de aula inaugural do Programa Mais Médico

Na manhã deste sábado, mais de 400 profissionais da medicina participaram da aula inaugural do Curso de Especialização, do Programa Mais Médicos, no Palácio Anchieta, em Vitória. O momento contou com a presença de representantes da área da saúde dos municípios, do estado e do governo federal. O curso visa qualificar os profissionais para atuação na Atenção Básica com foco para Estratégia de Saúde da Família.

Na ocasião, o secretário Estadual da Saúde, Tadeu Marino, garantiu que o momento é de fortalecimento do sistema. “A gente aumenta o número de profissionais, mas também aumenta a qualidade da assistência que a curto e médio prazo tende a diminuir índices negativos na atenção básica e garantir maior acesso dos capixabas aos serviços de saúde. É um momento importante que nos deixa extremamente animados, pois estamos vendo os bons resultados do programa”.

O coordenador da área de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Cesár Favoreto, reforçou o papel da qualificação para o desenvolvimento dos profissionais, além de falar da importância dos serviços prestados por esses médicos à sociedade.

“Esse é um passo importante para a reestruturação da atenção primária no país. Garantir a educação permanente dos profissionais é o diferencial. A partir de agora vamos trabalhar na capacitação destes médicos dentro da nossa realidade, com projetos de intervenção em equipe nos território que atuam”.

O secretário encerrou a fala de abertura parabenizando os profissionais pelo esforço e ressaltando as ações do Governo do Estado para melhorar a prestação do serviço a população. “Nos últimos anos a atenção primaria de saúde contou com um grande projeto de melhorias desde a construção de unidades de saúde e capacitação de médicos, a cofinanciamentos, em que os municípios receberam pela primeira vez, desde 2013, repasse de recursos para custear a atenção básica”, disse Marino.

Entre os profissionais que participam do Programa Mais Médicos no Espírito Santo estão, além de brasileiros, cubanos, argentinos, portugueses e espanhóis.

Um dos médicos que iniciou a capacitação, o cubano José Del Rico, tem 22 anos de profissão e atua no Estado desde novembro do ano passado. Ele falou sobre a experiência do trabalho desenvolvido no Programa. “Estou feliz em estar este período no Brasil ajudando as comunidades. Pensei que a mudança seria difícil, mas fui muito bem recebido e a seriedade e o trabalho em conjunto da equipe brasileira me surpreendeu. Estamos desenvolvendo um trabalho na busca de garantir o atendimento e acompanhamento da saúde de várias famílias”.

Curso de especialização

O curso, com duração de 12 meses e carga horária de 450 horas, visa qualificar os profissionais para atuação na Atenção Básica com foco para Estratégia de Saúde da Família, em conformidade com os princípios e diretrizes do SUS, tendo o acompanhamento de tutores e supervisores. Nesse período, há dois momentos de aula presencial: um é a aula inaugural e o outro é a apresentação dos trabalhos de conclusão de curso.

O curso de especialização é organizado pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e tem a chancela da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que coordena, ministra as aulas e acompanha os médicos com a parceria de tutores e supervisores médicos locais – profissionais que atuam no programa por meio do Ministério da Educação (MEC).

“O objetivo da especialização é garantir maior qualidade da atenção primária à saúde por meio da educação permanente e concomitante à atuação do médico”, ressaltou a coordenadora da Comissão Estadual do Programa Mais Médicos, Tânia Mara Ribeiro dos Santos.

O programa

O Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde que prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais.

Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), o Governo Federal garantirá mais médicos para o Brasil.

A iniciativa prevê também a expansão do número de vagas de medicina e de residência médica, além do aprimoramento da formação médica no Brasil.

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