11/01/2008 06h01 - Atualizado em 23/09/2015 13h19

Médicos discutem implantação do acolhimento com classificação de risco nos hospitais

Médicos e diretores da rede pública de Saúde participaram de uma apresentação sobre acolhimento com classificação de risco, no auditório do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), na tarde desta quinta-feira (10). O objetivo é descongestionar o setor de urgência e emergência dos hospitais, reduzindo as filas, e promover a melhoria do atendimento aos usuários.

O novo sistema é um projeto para o Estado inteiro, com parceria dos municípios capixabas. Uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) foi a Belo Horizonte, que é referência nesse tipo de atendimento, ver como funciona o acolhimento com classificação de risco. O sistema está em fase de estudo.

No acolhimento com classificação de risco, o paciente é escutado e avaliado logo na sua chegada e os profissionais estabelecem a ordem do atendimento, conforme protocolo, de acordo com o grau de sofrimento e gravidade. Com isso, reduz-se o tempo para o atendimento médico, fazendo os encaminhamentos necessários e retornando informações aos familiares com maior rapidez.

O sistema já começou a ser debatido com médicos do Hospital Infantil na manhã desta quinta-feira. Sem restringir o atendimento, o novo sistema deverá solucionar o velho problema de casos ambulatoriais levados à unidade voltada a emergências.

A pessoa que chega com um problema mais simples não deixará de ser atendida, mas a prioridade será dos casos mais urgentes. Ao final, o paciente conversará com um assistente social, que explicará como funciona o atendimento em uma unidade básica de saúde.

Para a consultora do Ministério da Saúde (MS) e da Sesa, Adriana Mafra, especialista em atendimento de urgência e emergência, a nova metodologia de classificação diminui o risco de mortes evitáveis. “A triagem feita por profissionais não qualificados é extinta e passa a ser feita por médicos ou enfermeiros”, explica.

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