17/04/2012 11h52 - Atualizado em
23/09/2015 13h33
Metade dos pacientes que procuram hospitais poderia ser atendida na rede municipal

Os oito hospitais da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) que utilizam o sistema de Acolhimento com Classificação de Risco registraram, no ano passado, 54% de pacientes definidos como “verde” ou “azul” – ou seja, com pouca ou nenhuma urgência no atendimento. Das 404.232 pessoas que procuraram a rede de urgência e emergência das unidades estaduais, a maioria poderia ser direcionada à rede de atenção básica do município.
Em algumas unidades, como o Hospital Estadual Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba) e Antonio Bezerra de Faria, no mesmo município, o número de pacientes que não precisariam ser atendidos no local – voltado para casos com maior gravidade - está acima de 60%.
A gerente de Gestão Hospitalar, Melissa Oliveira, explica que, em algumas ocasiões, os pronto-socorros dos hospitais ficam sobrecarregados justamente porque pacientes sem gravidade não precisariam estar ali, mas em uma unidade básica de saúde ou pronto-atendimento.
“No momento do acolhimento, o serviço social tem papel fundamental para orientar e sensibilizar o paciente quanto à importância de procurar o serviço de saúde adequado para aquele atendimento, de acordo com a queixa apresentada”, ressalta Melissa.
O sistema de Acolhimento com Classificação de Risco utiliza o Protocolo de Manchester, um instrumento elaborado por médicos e enfermeiros, especialistas da rede de Urgência e Emergência, com parâmetros definidos internacionalmente e pactuados entre os profissionais envolvidos.
O objetivo deste sistema é atender conforme a prioridade clínica do paciente e não de acordo com a ordem de chegada à unidade. Para isso, o sistema adota uma classificação por cores: vermelho (emergência absoluta), laranja (muito urgente), amarelo (urgente), verde (pouco urgente) e azul (sem urgência).
Após a classificação, feita por uma equipe de acolhimento qualificada para a função, o paciente receberá atendimento na unidade hospitalar ou será referenciado para a atenção básica de saúde de acordo com a queixa apresentada.
De acordo com Melissa Oliveira, entre os benefícios da implantação deste sistema estão a humanização do atendimento, a melhor organização da porta de entrada do hospital e o atendimento eficaz e imediato das urgências e emergências.
Para qualificar os profissionais que realizam a triagem nos hospitais, mais de mil pessoas já foram capacitadas com o curso Protocolo de Manchester, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, multiplicadores e auditores. No ano passado, foram qualificados 120 assistentes sociais da rede estadual e municipal de saúde. Também foram capacitados 90 profissionais para o manejo clínico da dengue.
Implantado no final de 2009, o sistema é adotado em oito hospitais da rede estadual - Dório Silva (Serra), São Lucas (Vitória), Antônio Bezerra de Faria, infantis de Vila Velha e Vitória, Silvio Avidos (Colatina), Arnizaut Roberto Silvares (São Mateus) e Centro de Atendimento Psiquiátrico Aristides Alexandre Campos (Cachoeiro). Além disso, também é utilizado em unidades filantrópicas, particulares e Pronto-Atendimentos dos municípios de Vitória, Vila Velha, Guarapari e Serra.
Porcentagem de pacientes que não precisariam de atendimento nos hospitais estaduais em 2011:
Hospital Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba) – 63%
Hospital Antônio Bezerra de Faria (HABF)– 62%
Hospital e Maternidade Silvio Avidos (HSA)– 58%
Hospital Dr. Arnizaut Roberto Silvares (HRAS) – 56%
Hospital Infantil de Vitória (Hinsg) – 55%
Hospital Dório Silva (HDS) – 54%
Hospital São Lucas (HSL) – 32%
Centro de Atendimento Psiquiatrico Aristides Alexandre Campos (Capaac) – 6%
Média dos hospitais – 54%
Saiba Mais
O Protocolo de Manchester, que é reconhecido internacionalmente, utiliza um sistema de cores para a classificação dos pacientes:
Vermelho (emergência absoluta) - Indica risco altíssimo de perder a vida, com necessidade de atendimento imediato
Laranja (muito urgente) - Risco imediato de perda de função de órgãos ou membros
Amarela (urgente) – Condição que não demanda atendimento imediato, mas que pode se agravar.
Verde - Indica casos de menor urgência e que devem ter atendimento com prioridade nas Unidades Básicas de Saúde
Azul - A cor azul é para pacientes sem urgência e que podem ser atendidos com agendamento em Unidades Básicas de Saúde.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Em algumas unidades, como o Hospital Estadual Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba) e Antonio Bezerra de Faria, no mesmo município, o número de pacientes que não precisariam ser atendidos no local – voltado para casos com maior gravidade - está acima de 60%.
A gerente de Gestão Hospitalar, Melissa Oliveira, explica que, em algumas ocasiões, os pronto-socorros dos hospitais ficam sobrecarregados justamente porque pacientes sem gravidade não precisariam estar ali, mas em uma unidade básica de saúde ou pronto-atendimento.
“No momento do acolhimento, o serviço social tem papel fundamental para orientar e sensibilizar o paciente quanto à importância de procurar o serviço de saúde adequado para aquele atendimento, de acordo com a queixa apresentada”, ressalta Melissa.
O sistema de Acolhimento com Classificação de Risco utiliza o Protocolo de Manchester, um instrumento elaborado por médicos e enfermeiros, especialistas da rede de Urgência e Emergência, com parâmetros definidos internacionalmente e pactuados entre os profissionais envolvidos.
O objetivo deste sistema é atender conforme a prioridade clínica do paciente e não de acordo com a ordem de chegada à unidade. Para isso, o sistema adota uma classificação por cores: vermelho (emergência absoluta), laranja (muito urgente), amarelo (urgente), verde (pouco urgente) e azul (sem urgência).
Após a classificação, feita por uma equipe de acolhimento qualificada para a função, o paciente receberá atendimento na unidade hospitalar ou será referenciado para a atenção básica de saúde de acordo com a queixa apresentada.
De acordo com Melissa Oliveira, entre os benefícios da implantação deste sistema estão a humanização do atendimento, a melhor organização da porta de entrada do hospital e o atendimento eficaz e imediato das urgências e emergências.
Para qualificar os profissionais que realizam a triagem nos hospitais, mais de mil pessoas já foram capacitadas com o curso Protocolo de Manchester, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, multiplicadores e auditores. No ano passado, foram qualificados 120 assistentes sociais da rede estadual e municipal de saúde. Também foram capacitados 90 profissionais para o manejo clínico da dengue.
Implantado no final de 2009, o sistema é adotado em oito hospitais da rede estadual - Dório Silva (Serra), São Lucas (Vitória), Antônio Bezerra de Faria, infantis de Vila Velha e Vitória, Silvio Avidos (Colatina), Arnizaut Roberto Silvares (São Mateus) e Centro de Atendimento Psiquiátrico Aristides Alexandre Campos (Cachoeiro). Além disso, também é utilizado em unidades filantrópicas, particulares e Pronto-Atendimentos dos municípios de Vitória, Vila Velha, Guarapari e Serra.
Porcentagem de pacientes que não precisariam de atendimento nos hospitais estaduais em 2011:
Hospital Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba) – 63%
Hospital Antônio Bezerra de Faria (HABF)– 62%
Hospital e Maternidade Silvio Avidos (HSA)– 58%
Hospital Dr. Arnizaut Roberto Silvares (HRAS) – 56%
Hospital Infantil de Vitória (Hinsg) – 55%
Hospital Dório Silva (HDS) – 54%
Hospital São Lucas (HSL) – 32%
Centro de Atendimento Psiquiatrico Aristides Alexandre Campos (Capaac) – 6%
Média dos hospitais – 54%
Saiba Mais
O Protocolo de Manchester, que é reconhecido internacionalmente, utiliza um sistema de cores para a classificação dos pacientes:
Vermelho (emergência absoluta) - Indica risco altíssimo de perder a vida, com necessidade de atendimento imediato
Laranja (muito urgente) - Risco imediato de perda de função de órgãos ou membros
Amarela (urgente) – Condição que não demanda atendimento imediato, mas que pode se agravar.
Verde - Indica casos de menor urgência e que devem ter atendimento com prioridade nas Unidades Básicas de Saúde
Azul - A cor azul é para pacientes sem urgência e que podem ser atendidos com agendamento em Unidades Básicas de Saúde.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br