02/08/2011 05h48 - Atualizado em
23/09/2015 13h31
Método Canguru auxilia no desenvolvimento de bebês prematuros internados no Himaba

Desde janeiro deste ano, o Hospital Estadual Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba) ganhou uma enfermaria destinada exclusivamente para o atendimento das mães e crianças que utilizam o Método Canguru, voltado para o desenvolvimento de bebês com peso inferior a 2,5 quilos.
Por meio deste método, ao invés de ficarem na incubadora, os bebês recém-nascidos são deixados em contato permanente com suas mães, dividindo calor, carinho, conforto e segurança.
O contato pele a pele começa com o toque, evoluindo até a posição canguru, em que a criança fica na vertical, com menos refluxo, menos risco de sufocamento e de parada da respiração durante o sono. Para isto, são utilizadas faixas facilitadoras para esta postura.
O trabalho é feito com o suporte de equipes treinadas e conscientes de sua importância. Além de diminuir o tempo de internação, o Método reduz os riscos de infecção, estimula o aleitamento e aumenta o vínculo entre a mãe e a criança.
“Esse método é caracterizado pela atenção humanizada à criança, seus pais e familiares”, explica a coordenadora do Banco de Leite Humano do Himaba, a pediatra Rosa Albuquerque. O Canguru é adotado desde 2008 pelo Hospital, mas, anteriormente, as mamães só podiam ficar com seus bebês durante o dia na UTI. Com a criação de uma enfermaria própria para esse atendimento, com três leitos, o vínculo passou a ser integral.
Segundo Rosa Albuquerque, 26 mães já passaram pela enfermaria desde janeiro. “As mães que tiveram bebês com menos de 2,5 quilos devem ficar o máximo de tempo possível em contato com o filho e esse método é prazeroso para ambos”, destaca.
A médica explica que o método consiste em três etapas. A primeira ocorre com o acompanhando do bebê pela mãe, dentro da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin), quando a criança deve perceber sua presença a cada momento, por meio do toque.
A segunda etapa ocorre na enfermaria, para onde as crianças com baixo peso podem ir após um período na UTI ou mesmo após o nascimento. Nesta etapa, o bebê permanece de maneira contínua com sua mãe e a posição canguru é realizada pelo maior tempo possível. Esse período funciona como um estágio pré-alta hospitalar. Após a alta médica, a terceira etapa caracteriza-se pelo acompanhamento da criança e da família no ambulatório até atingir o peso de 2,5 kg.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Por meio deste método, ao invés de ficarem na incubadora, os bebês recém-nascidos são deixados em contato permanente com suas mães, dividindo calor, carinho, conforto e segurança.
O contato pele a pele começa com o toque, evoluindo até a posição canguru, em que a criança fica na vertical, com menos refluxo, menos risco de sufocamento e de parada da respiração durante o sono. Para isto, são utilizadas faixas facilitadoras para esta postura.
O trabalho é feito com o suporte de equipes treinadas e conscientes de sua importância. Além de diminuir o tempo de internação, o Método reduz os riscos de infecção, estimula o aleitamento e aumenta o vínculo entre a mãe e a criança.
“Esse método é caracterizado pela atenção humanizada à criança, seus pais e familiares”, explica a coordenadora do Banco de Leite Humano do Himaba, a pediatra Rosa Albuquerque. O Canguru é adotado desde 2008 pelo Hospital, mas, anteriormente, as mamães só podiam ficar com seus bebês durante o dia na UTI. Com a criação de uma enfermaria própria para esse atendimento, com três leitos, o vínculo passou a ser integral.
Segundo Rosa Albuquerque, 26 mães já passaram pela enfermaria desde janeiro. “As mães que tiveram bebês com menos de 2,5 quilos devem ficar o máximo de tempo possível em contato com o filho e esse método é prazeroso para ambos”, destaca.
A médica explica que o método consiste em três etapas. A primeira ocorre com o acompanhando do bebê pela mãe, dentro da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin), quando a criança deve perceber sua presença a cada momento, por meio do toque.
A segunda etapa ocorre na enfermaria, para onde as crianças com baixo peso podem ir após um período na UTI ou mesmo após o nascimento. Nesta etapa, o bebê permanece de maneira contínua com sua mãe e a posição canguru é realizada pelo maior tempo possível. Esse período funciona como um estágio pré-alta hospitalar. Após a alta médica, a terceira etapa caracteriza-se pelo acompanhamento da criança e da família no ambulatório até atingir o peso de 2,5 kg.
Informações à Imprensa:
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Texto: Alessandra Fornazier
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