11/09/2008 05h30 - Atualizado em 23/09/2015 13h21

Ministério da Saúde capacita médicos do SUS sobre poliomielite

Técnicos do Ministério da Saúde (MS) estarão no Estado, nesta quinta (11) e sexta-feira (12), para capacitar cerca de 30 médicos da rede pública no trabalho de notificação e investigação de Paralisias Agudas e Flácidas/Poliomielite. A capacitação vai acontecer sempre das 08h30 até às 18 horas, no Hotel Aruan, em Camburi, Vitória.

A programação da capacitação conta com palestras, apresentação de estudos, indicadores, oficinas de grupo, discussão e formas de diagnósticos sobre a vigilância epidemiológica da poliomielite.

“A doença está erradicada no Brasil, mas requer atenção de nossa parte, para isso o treinamento para reforçar nosso preparo nas áreas de diagnóstico, notificação e investigação é fundamental”, salienta a coordenadora Estadual da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Valéria Nogueira Dias.

O último caso da doença no Brasil ocorreu no ano de 1989. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado de “País Livre da Poliomielite”. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), de janeiro a agosto deste ano, foram notificados 1.054 casos de pólio no mundo, quase o triplo de casos do mesmo período no ano passado, que ocorrem em países africanos e no Sudeste Asiático.

A Sociedade Brasileira de Pediatria considera que as Paralisias Flácidas Agudas devam ser uma preocupação freqüente dos estados da Federação, pois o País recebe continuamente visitantes da África e da Ásia, continentes onde o vírus está em permanente circulação.

Cobertura

Na segunda etapa anual de campanha contra a poliomielite o Espírito Santo está bem perto de atingir a meta estipulada pelo Ministério, que é de imunizar pelo menos 95% de crianças com menos de cinco anos de idade. Até o momento, a cobertura vacinal do Estado é de 94,09%.

Essa cobertura representa 267.288 crianças vacinadas. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI), da Sesa, os pais não podem deixar de vacinar suas crianças. “Como houve uma eliminação da paralisia infantil no Brasil, os pais ficam menos preocupados com a doença e acabam não participando das campanhas como deveriam. Porém, é preciso lembrar que se não houver imunização, há o risco de ocorrer uma reintrodução da doença no País. As coberturas vacinais devem permanecer altas”.

A OMS pretende até 2012 a erradicação total da poliomielite no mundo, através da elevada cobertura de vacinas contra a pólio, além de notificar e investigar 100% dos casos.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Texto: Syria Luppi / syriabaptista@saude.es.gov.br
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard