02/06/2014 07h39 - Atualizado em 23/09/2015 13h41

Ministro da Saúde abre congresso na Serra para debater financiamento SUS

Com um tema considerado oportuno, ‘Os desafios do financiamento do sistema público de saúde’, o XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde foi aberto neste domingo (1º), no Carapina Centro de Eventos (Pavilhão de Carapina). O evento reúne mais de quatro mil secretários municipais de saúde e profissionais da área que terão a missão de refletir sobre o que está sendo feito e o que falta para promover melhoria na qualidade e maior eficiência no atendimento à população, cada vez mais exigente.

O debate é uma preocupação de gestores da área de todo o país. A solenidade de abertura contou com a presença do ministro da Saúde, Arthur Chioro, do governador do Estado, Renato Casagrande, do secretário de Estado da Saúde, Tadeu Marino, entre outras autoridades. O evento é uma realização do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), uma das instituições que apóia o evento, considera oportuna a discussão em função da importância que o sistema público de saúde representa na vida das pessoas, independentemente da sua condição financeira: o SUS é para todos.



Tadeu Marino ressalta que o Sistema Único de Saúde (SUS) atua na assistência ambulatorial, hospitalar e na Vigilância em Saúde. Além das consultas, exames e internações, o SUS está presente na vida das pessoas, por exemplo, nas ações de fiscalização da qualidade dos alimentos, nas campanhas de vacinação, no combate à dengue, na oferta de medicamentos, no controle de doenças crônico-degenerativas como hipertensão, diabetes e obesidade.

Ele lembra que todas essas ações ocorrem no âmbito dos municípios. Por isso, o congresso é o momento importante em que gestores de todo o Brasil se reúnem para refletir sobre os desafios que precisam ser enfrentados.

“Hoje, a expectativa de vida aumentou e a população está cada vez mais consciente dos seus direitos e exigindo mais qualidade e eficiência nos atendimentos. Ao mesmo tempo, a realidade do sistema público é impactada pelos efeitos da violência urbana e de hábitos de vida pouco saudáveis: desafios que exigem mais recursos, mais qualificação profissional, maior eficiência dos gestores, mas também maior comprometimento da população com sua própria saúde para obter melhor qualidade de vida, por meio de atitudes que promovam saúde: ter alimentação saudável, fazer atividade física, não fumar são bons exemplos de atitudes sustentáveis”, ressalta o secretário.



O ministro Arthur Chioro também falou da importância de se discutir uma política de financiamento que cuide da integralidade do cuidado. “Esse é o desafio que nós temos. O Governo Federal tem se esforçado para qualificar os atendimentos de urgência, mas é preciso agir cada vez mais preventivamente, com ações de promoção à saúde, para que as estruturas de saúde suportema a demanda crescente. É preciso uma política eficaz no cuidado ao idoso, avançar na política de atendimento a pacientes com transtornos mentais e com dependência química”, explicou.

Chioro citou que o tabagismo, por exemplo, está relacionado a 200 mil mortes por ano, no País. Ele citou também a questão da violência no trânsito que sobrecarrega os leitos hospitalares. “O Brasil ocupa o quinto lugar no mundo em acidentes de trânsito e as ocorrências com motocicletas representam 27,9% dos óbitos relacionados a acidentes. É preciso avançar numa cultura de paz”.

O congresso segue até quarta-feira (04) e contará também com participantes internacionais para falar da experiência de saúde pública da Catalunha, Espanha, e da cooperação entre Cuba e o Brasil no Programa Mais Médicos.

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