02/02/2010 15h30 - Atualizado em
23/09/2015 13h26
Ministro da Saúde encerra caravana de mobilização contra a dengue no Espírito Santo

O Ministro da Saúde José Gomes Temporão escolheu o Espírito Santo para encerrar a caravana nacional de mobilização contra a dengue, que teve início em novembro de 2009 e percorreu nove estados brasileiros. O objetivo foi mobilizar gestores, profissionais de saúde e sociedade no reforço das ações de combate à doença. Nesta terça-feira (02), o ministro participou de solenidade realizada às 11 horas no Palácio Anchieta, onde apresentou os números nacionais e as principais ações.
O secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi, também apresentou as ações realizadas no Estado contra a doença e o plano de enfrentamento da dengue. Ele citou ainda os principais focos do mosquito transmissor Aedes aegypti e fez um alerta à população: “Toda ação ainda será pouca para combater a dengue”. Ele informou que os principais focos do mosquito estão nas residências. Os objetos inservíveis são os grandes vilões, com 49% do total. Em seguida, vêm os reservatórios de água (25%), os vasos de plantas (15%), e outros (11%).
Anselmo Tozi reforçou a importância de toda a sociedade se mobilizar para combater o mosquito. “A minha preocupação é em relação às condições climáticas, pois estamos há mais 30 dias sem chuva. Com esse calor inclemente, os ovos do mosquito estão em condições ideais para a proliferação assim que entrarem em contato com a água”, explicou Anselmo Tozi. Segundo ele, em situação de chuva, pode ser que haja um grande aumento no volume de notificações em um curto período de tempo.
A solenidade, que teve a presença do governador, Paulo Hartung, e do vice, Ricardo Ferraço, contou com a participação de 600 pessoas. Estiveram presentes ainda o presidente da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, Elcio Álvares, prefeitos dos municípios capixabas, deputados federais e estaduais, senadores, secretários estaduais e municipais, diretores de hospitais, os subsecretários e gerentes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), representantes de entidades de Saúde e de organizações não-governamentais, líderes comunitários e religiosos e ainda agentes municipais de combate à dengue.
O governador Paulo Hartung ressaltou que a dengue é uma doença complexa e que desafia o país. Hartung lembrou que o combate ao mosquito transmissor exige a conscientização e a participação de todos. “Não podemos nos acomodar. Enquanto não tivermos uma vacina, existe apenas um caminho: a mobilização. Temos de utilizar o conhecimento científico e mobilizar a sociedade para enfrentar esse desafio”, afirmou.
Hartung agradeceu a visita do ministro da Saúde e destacou que a presença dele na solenidade ajuda a fortalecer o trabalho de mobilização que o Governo do Estado vem fazendo junto aos municípios, aos profissionais de saúde e à população. O governador aproveitou para pedir que todos os presentes sejam multiplicadores das informações repassadas no evento junto às suas comunidades.
Continuidade
O ministro José Gomes Temporão enfatizou a necessidade de continuidade das ações de enfrentamento da doença nos estados e municípios. “Eu encerro a caravana, mas o nosso trabalho – do Governo, da sociedade e dos profissionais de saúde – é permanente. O trabalho não pode parar”, alertou o ministro, durante a cerimônia.
Temporão enfatizou que, enquanto não existe uma vacina contra a dengue, a principal arma é a prevenção. Citou o acordo celebrado entre a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o laboratório GlaxoSmithKline no ano passado para a produção da vacina, mas lembrou que a expectativa é de que ela não fique pronta em menos de cinco anos. “A dengue mata. E o Estado, sozinho, não consegue resolver esse imenso problema de saúde pública. É fundamental o papel da mobilização, da educação e da informação para a prevenção”, afirmou o ministro.
O evento foi o encerramento de uma mobilização que também passou pelos estados de Pernambuco, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Temporão, em Vitória, convocou os gestores públicos à causa: “Os prefeitos têm de tomar essa questão para si”. E à população em geral o ministro deu o recado: “O importante é transformar conhecimento em ação coletiva, conversar com o vizinho e cobrar do gestor a limpeza pública”. Ele ainda ressaltou que o problema é mundial, pois já existem mais de 100 milhões de casos de dengue no mundo inteiro.
Visita
Antes da solenidade, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o secretário Anselmo Tozi, estiveram no Hospital Estadual Central, onde visitaram as enfermarias e unidades de terapia intensiva. A instituição foi inaugurada no último mês de dezembro com investimentos de R$ 41 milhões do Estado e recebe pacientes referenciados dos hospitais estaduais Dório Silva, São Lucas e Antônio Bezerra de Faria.
Após a solenidade, o ministro e o secretário, na companhia do governador, Paulo Hartung, e do prefeito de Serra, Sérgio Vidigal, conheceram as principais obras e instituições de saúde do Estado. Eles sobrevoaram a Farmácia Cidadã, que fica no Centro Regional de Especialidades Metropolitano, a Maternidade de Cariacica, a obra do novo Hospital Estadual Dório Silva, o atual Dório Silva e o Pronto-Atendimento de Alto Lage, em Cariacica.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Assessoria de Imprensa do Governo do Estado
Daniel Simões
(27) 9941-3723
O secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi, também apresentou as ações realizadas no Estado contra a doença e o plano de enfrentamento da dengue. Ele citou ainda os principais focos do mosquito transmissor Aedes aegypti e fez um alerta à população: “Toda ação ainda será pouca para combater a dengue”. Ele informou que os principais focos do mosquito estão nas residências. Os objetos inservíveis são os grandes vilões, com 49% do total. Em seguida, vêm os reservatórios de água (25%), os vasos de plantas (15%), e outros (11%).
Anselmo Tozi reforçou a importância de toda a sociedade se mobilizar para combater o mosquito. “A minha preocupação é em relação às condições climáticas, pois estamos há mais 30 dias sem chuva. Com esse calor inclemente, os ovos do mosquito estão em condições ideais para a proliferação assim que entrarem em contato com a água”, explicou Anselmo Tozi. Segundo ele, em situação de chuva, pode ser que haja um grande aumento no volume de notificações em um curto período de tempo.
A solenidade, que teve a presença do governador, Paulo Hartung, e do vice, Ricardo Ferraço, contou com a participação de 600 pessoas. Estiveram presentes ainda o presidente da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, Elcio Álvares, prefeitos dos municípios capixabas, deputados federais e estaduais, senadores, secretários estaduais e municipais, diretores de hospitais, os subsecretários e gerentes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), representantes de entidades de Saúde e de organizações não-governamentais, líderes comunitários e religiosos e ainda agentes municipais de combate à dengue.
O governador Paulo Hartung ressaltou que a dengue é uma doença complexa e que desafia o país. Hartung lembrou que o combate ao mosquito transmissor exige a conscientização e a participação de todos. “Não podemos nos acomodar. Enquanto não tivermos uma vacina, existe apenas um caminho: a mobilização. Temos de utilizar o conhecimento científico e mobilizar a sociedade para enfrentar esse desafio”, afirmou.
Hartung agradeceu a visita do ministro da Saúde e destacou que a presença dele na solenidade ajuda a fortalecer o trabalho de mobilização que o Governo do Estado vem fazendo junto aos municípios, aos profissionais de saúde e à população. O governador aproveitou para pedir que todos os presentes sejam multiplicadores das informações repassadas no evento junto às suas comunidades.
Continuidade
O ministro José Gomes Temporão enfatizou a necessidade de continuidade das ações de enfrentamento da doença nos estados e municípios. “Eu encerro a caravana, mas o nosso trabalho – do Governo, da sociedade e dos profissionais de saúde – é permanente. O trabalho não pode parar”, alertou o ministro, durante a cerimônia.
Temporão enfatizou que, enquanto não existe uma vacina contra a dengue, a principal arma é a prevenção. Citou o acordo celebrado entre a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o laboratório GlaxoSmithKline no ano passado para a produção da vacina, mas lembrou que a expectativa é de que ela não fique pronta em menos de cinco anos. “A dengue mata. E o Estado, sozinho, não consegue resolver esse imenso problema de saúde pública. É fundamental o papel da mobilização, da educação e da informação para a prevenção”, afirmou o ministro.
O evento foi o encerramento de uma mobilização que também passou pelos estados de Pernambuco, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Temporão, em Vitória, convocou os gestores públicos à causa: “Os prefeitos têm de tomar essa questão para si”. E à população em geral o ministro deu o recado: “O importante é transformar conhecimento em ação coletiva, conversar com o vizinho e cobrar do gestor a limpeza pública”. Ele ainda ressaltou que o problema é mundial, pois já existem mais de 100 milhões de casos de dengue no mundo inteiro.
Visita
Antes da solenidade, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o secretário Anselmo Tozi, estiveram no Hospital Estadual Central, onde visitaram as enfermarias e unidades de terapia intensiva. A instituição foi inaugurada no último mês de dezembro com investimentos de R$ 41 milhões do Estado e recebe pacientes referenciados dos hospitais estaduais Dório Silva, São Lucas e Antônio Bezerra de Faria.
Após a solenidade, o ministro e o secretário, na companhia do governador, Paulo Hartung, e do prefeito de Serra, Sérgio Vidigal, conheceram as principais obras e instituições de saúde do Estado. Eles sobrevoaram a Farmácia Cidadã, que fica no Centro Regional de Especialidades Metropolitano, a Maternidade de Cariacica, a obra do novo Hospital Estadual Dório Silva, o atual Dório Silva e o Pronto-Atendimento de Alto Lage, em Cariacica.
Informações à Imprensa:
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Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Fernanda Porcaro
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