03/12/2014 16h10 - Atualizado em
23/09/2015 13h42
Mostra de Humanização reúne projetos de diversos serviços de saúde

A Mostra de Humanização realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta quarta-feira (03) reuniu expositores de diversos serviços de saúde, entre estabelecimentos públicos, filantrópicos e conveniados à rede de atendimento do Estado, além de instâncias de controle social.
Participaram do evento o secretário de Estado da Saúde, Tadeu Marino; o subsecretário de Gestão Hospitalar, Fábio Benezath; a coordenadora do Programa Estadual de Humanização, Kátia Oliveira Pereira Bastos; o secretário executivo do Conselho Estadual de Saúde, César Valente; e o técnico da Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) Rafael Caliari; além de profissionais da Sesa e de estabelecimentos de saúde pública do Estado.
Na ocasião, o secretário Tadeu Marino deu ênfase à face relacional da humanização e ressaltou a importância da empatia nos serviços de saúde. “A base da humanização é o profissional saber se colocar no lugar do outro”, disse.
O subsecretário de Gestão Hospitalar, Fábio Benezath, disse que a Mostra de Humanização foi importante para ressaltar as boas práticas de saúde. Ele enfatizou que a saúde é um desafio contínuo e só quem milita no segmento sabe da dificuldade de avançar.
“O Espírito Santo tem um problema crítico de leito hospitalar que é histórico. Apesar disso, a saúde do Estado é bem conceituada, e o que queremos com esta mostra é valorizar essas boas práticas que resultam em um serviço de maior qualidade para o paciente”, comentou.
Mostra viva
O coral Cantando a Cidade, composto por funcionários e pacientes de saúde mental do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Cidade – que funciona no CRE Metropolitano, em Cariacica –, participou do evento como “mostra viva”, e brindou o público com uma apresentação de música popular brasileira e temas natalinos.
Segundo a coordenadora do CAPS Cidade e presidente do Grupo de Humanização do CRE Metropolitano, Ana Maria Domingues Carvalho, o coral é uma das estratégias de humanização instituídas no serviço, que também desenvolve muitos trabalhos de arte-terapia com os pacientes.
Na opinião do professor e médico Mário Tadeu Penedo Borges, do Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes (Hucam), é fundamental o espaço que o Governo do Estado oferece aos profissionais para discutir a humanização nos serviços de saúde, e ele explicou bem por quê.
“Quando um hospital aumenta o horário de visita de duas horas para oito horas, quando trabalha a espiritualidade do paciente, quando melhora de alguma forma o acolhimento, é porque está comprovado cientificamente que isso melhora a resistência imunológica da pessoa e, consequentemente, a resposta que o corpo dela dá à doença. Então, tudo isso que está exposto aqui está relacionado com a recuperação mais rápida e a cura do paciente”, detalhou.
Para a coordenadora da Farmácia Cidadã de Vila Velha, Flávia de Souza Andrade Moraes, humanização tem a ver também com resolutividade. Segundo ela, a equipe de acolhimento da farmácia é treinada mensalmente não para entregar senha, mas para ouvir e entender o que o paciente precisa e encaminhá-lo para o serviço correto, mesmo que não seja dentro da farmácia.
“O grande objetivo é resolver a necessidade do paciente. Se ele foi à farmácia em busca de um atendimento que não competente ao nosso serviço, por exemplo, não podemos simplesmente dizer que não é conosco. Temos que conhecer a atenção básica para saber orientá-lo aonde buscar a ajuda que ele precisa”, exemplifica a coordenadora.
Objetivo
O objetivo da Mostra de Humanização é promover a troca de experiências entre trabalhadores de saúde, gestores e usuários dos serviços, e dar maior visibilidade às iniciativas que promovem a humanização do atendimento em saúde.
O evento é fruto do trabalho desenvolvido pelas Câmaras Técnicas de Humanização (CTHs), que se reúnem mensalmente para discutir os dispositivos da Política Nacional de Humanização (PNH), trocar conhecimento e pensar formas de colocar em prática as recomendações da PNH.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Texto: Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Participaram do evento o secretário de Estado da Saúde, Tadeu Marino; o subsecretário de Gestão Hospitalar, Fábio Benezath; a coordenadora do Programa Estadual de Humanização, Kátia Oliveira Pereira Bastos; o secretário executivo do Conselho Estadual de Saúde, César Valente; e o técnico da Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) Rafael Caliari; além de profissionais da Sesa e de estabelecimentos de saúde pública do Estado.
Na ocasião, o secretário Tadeu Marino deu ênfase à face relacional da humanização e ressaltou a importância da empatia nos serviços de saúde. “A base da humanização é o profissional saber se colocar no lugar do outro”, disse.
O subsecretário de Gestão Hospitalar, Fábio Benezath, disse que a Mostra de Humanização foi importante para ressaltar as boas práticas de saúde. Ele enfatizou que a saúde é um desafio contínuo e só quem milita no segmento sabe da dificuldade de avançar.
“O Espírito Santo tem um problema crítico de leito hospitalar que é histórico. Apesar disso, a saúde do Estado é bem conceituada, e o que queremos com esta mostra é valorizar essas boas práticas que resultam em um serviço de maior qualidade para o paciente”, comentou.
Mostra viva
O coral Cantando a Cidade, composto por funcionários e pacientes de saúde mental do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Cidade – que funciona no CRE Metropolitano, em Cariacica –, participou do evento como “mostra viva”, e brindou o público com uma apresentação de música popular brasileira e temas natalinos.
Segundo a coordenadora do CAPS Cidade e presidente do Grupo de Humanização do CRE Metropolitano, Ana Maria Domingues Carvalho, o coral é uma das estratégias de humanização instituídas no serviço, que também desenvolve muitos trabalhos de arte-terapia com os pacientes.
Na opinião do professor e médico Mário Tadeu Penedo Borges, do Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes (Hucam), é fundamental o espaço que o Governo do Estado oferece aos profissionais para discutir a humanização nos serviços de saúde, e ele explicou bem por quê.
“Quando um hospital aumenta o horário de visita de duas horas para oito horas, quando trabalha a espiritualidade do paciente, quando melhora de alguma forma o acolhimento, é porque está comprovado cientificamente que isso melhora a resistência imunológica da pessoa e, consequentemente, a resposta que o corpo dela dá à doença. Então, tudo isso que está exposto aqui está relacionado com a recuperação mais rápida e a cura do paciente”, detalhou.
Para a coordenadora da Farmácia Cidadã de Vila Velha, Flávia de Souza Andrade Moraes, humanização tem a ver também com resolutividade. Segundo ela, a equipe de acolhimento da farmácia é treinada mensalmente não para entregar senha, mas para ouvir e entender o que o paciente precisa e encaminhá-lo para o serviço correto, mesmo que não seja dentro da farmácia.
“O grande objetivo é resolver a necessidade do paciente. Se ele foi à farmácia em busca de um atendimento que não competente ao nosso serviço, por exemplo, não podemos simplesmente dizer que não é conosco. Temos que conhecer a atenção básica para saber orientá-lo aonde buscar a ajuda que ele precisa”, exemplifica a coordenadora.
Objetivo
O objetivo da Mostra de Humanização é promover a troca de experiências entre trabalhadores de saúde, gestores e usuários dos serviços, e dar maior visibilidade às iniciativas que promovem a humanização do atendimento em saúde.
O evento é fruto do trabalho desenvolvido pelas Câmaras Técnicas de Humanização (CTHs), que se reúnem mensalmente para discutir os dispositivos da Política Nacional de Humanização (PNH), trocar conhecimento e pensar formas de colocar em prática as recomendações da PNH.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Texto: Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
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