Do mosquito da dengue até escorpião e cobra jararaca. Insetos transmissores de doenças e animais peçonhentos que causam acidentes de envenenamento estão em exposição na 10ª Semana de Ciência e Tecnologia, na Praça do Papa, até sexta-feira (25). O Núcleo de Entomologia e Malacologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostra como a população pode contribuir para evitar situações que podem promover problemas de saúde.

O ciclo de evolução do mosquito da dengue, que leva de 7 a 14 dias para sair da fase larval para a alada, será uma das atrações. A equipe da Sesa disponibiliza dois microscópios para que as pessoas possam observar lâminas de larvas. Uma maquete exibirá o Aedes aegypti adulto, com suas marquinhas brancas no abdômen e listra branca nas costas. Todos os dias, às 15 horas, haverá apresentação de um grupo de teatro da dengue.

Referência técnica da Sesa, Roberto Laperriere lembra que 75% dos focos do mosquito da dengue no Estado estão nas residências e a população em geral precisa estar mobilizada permanentemente para combater esses focos. O ideal, segundo ele, é que as pessoas tirem um dia da semana para fazer uma vistoria em casa e no quintal para limpar e eliminar depósitos, os preferenciais do mosquito.



Só neste ano, de acordo com o último boletim divulgado pela Sesa, o Estado já registrou 78.910 casos de dengue e 22 óbitos confirmados pela doença.

Outro inseto, o Triatoma, barbeiro que transmite a doença de Chagas também é exibido pela equipe, que apresenta ainda o caramujo transmissor da esquistossomose e animais peçonhentos, como escorpião, aranha e até uma cobra jararaca, que podem causar acidentes de envenenamento.

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