14/02/2006 14h13 - Atualizado em 23/09/2015 09h35

Nota sobre a situação do feto de Ana Carla Denarde

A gestante deu entrada no Hospital Antônio Bezerra de Faria, no dia 7/2, às 15 horas, com sangramento e cólicas. Ela não sabia a data da última menstruação. No exame físico, apresentava um adiantado trabalho de abortamento, pois o colo já tinha cinco centímetros de dilatação. Fez um ultra-som, onde foram verificados batimentos cardio-fetais presentes, placenta grau zero, muito pouco líquido amniótico e uma idade gestacional de cerca de 20 semanas. O feto apresentava 369 gramas, aproximadamente.

Neste mesmo dia, Ana Carla foi internada no Hospital em trabalho de abortamento e, às 21h30, aconteceu um aborto natural, espontâneo e completo, com expelimento do feto e placenta com bolsa íntegra (saco gestacional).

Ainda no dia 7, Ana Carla conversou com a pediatra que mostrou, a pedido da mesma, o saco gestacional. O feto, do sexo masculino, não tinha pulmão e pesava 340 gramas. O expelimento de fetos com menos de 500 gramas é considerado aborto espontâneo, não possui viabilidade. Em caso de dúvida quanto à razão do aborto por alguma causa agressiva, o feto é enviado ao Departamento Médico Legal, que faz a autopsia, o que não foi o caso.

No dia 8/2, Ana Carla fez um novo ultra-som de rotina para a verificação do útero. No dia 9, Ana foi liberada do Hospital, lúcida e orientada, com todos os laudos e exames realizados no período de internação.

O feto não foi jogado no lixo. Todo material orgânico é recolhido pela prefeitura, que o leva até um local para realizar sua neutralização, que pode ser por incineração ou enterro.

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