06/06/2011 11h31 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
Nutricionista da Sesa orienta sobre riscos dos alimentos industrializados

Uma alimentação adequada é essencial para ter um estilo de vida saudável. Os alimentos naturais são os ideais, entretanto, pessoas com o dia a dia corrido acabam sendo seduzidas pela praticidade de produtos industrializados, como sucos em caixinha e biscoitos. Nestes casos, observar as informações nutricionais que constam nas embalagens pode ajudar a manter uma dieta balanceada.
“Com um estilo de vida agitado, muita gente prefere optar pela praticidade dos alimentos prontos. No entanto, as pessoas devem, na medida do possível, optar por alimentos in natura, como verduras, frutas, cereais e leguminosas”, afirma a nutricionista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Adriana de Fátima Bravim.
Produtos industrializados apresentam alta concentração de aditivos químicos - como conservantes, corantes e aromatizantes – que podem fazer mal à saúde. Caso não seja possível fugir deles, é necessário prestar atenção em alguns nutrientes expressos nos rótulos das embalagens, principalmente às gorduras e ao sódio.
"Esses nutrientes fazem parte de vários alimentos e não há como deixar de usá-los, mas é preciso evitar o consumo exagerado. O sódio, por exemplo, pode levar a um quadro hipertensivo ou piorar o estado de saúde de quem já tem hipertensão arterial. As gorduras também são perigosas e podem fazer mal”, explica Bravim.
Equilíbrio
Se, por um lado, evitar os excessos é importante, por outro, é preciso garantir a ingestão mínima de nutrientes como carboidratos, proteínas e gorduras. Encontrados nas massas e pães, os carboidratos (açúcares) são a principal fonte energética do corpo e uma alimentação equilibrada deve conter 300 gramas diárias do nutriente. Entre as opções naturais, os carboidratos são encontrados na batata, mandioca, frutas e verduras.
As proteínas também têm papel fundamental no organismo, ajudando na construção e reparo dos tecidos musculares. Elas estão principalmente nas carnes e produtos de origem animal, como leite e seus derivados. Uma dieta balanceada deve conter 75 gramas diárias de proteínas.
A maioria da população não tem o hábito de avaliar as informações nutricionais contidas nos rótulos das embalagens, mas acompanhar esses valores pode ajudar a suprir as necessidades diárias e evitar os excessos.
Vale ressaltar que as demandas diárias de calorias e nutrientes de cada pessoa variam de acordo com sexo e idade. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estipulou o valor de 2.000 quilocalorias (Kcal) como indicador diário de referência para padronizar a rotulagem de alimentos industrializados.
Qualidade
Outra informação obrigatória nos rótulos dos produtos e que deve ser observada pelos consumidores é o prazo de validade dos alimentos, principalmente daqueles em promoção. Por determinação da Anvisa, os fabricantes devem explicitar ainda em quanto tempo os alimentos devem ser consumidos após serem abertos.
Outro dado importante é o alerta sobre a presença do glúten - proteína derivada do trigo – que não pode se consumida por pessoas com intolerância ao produto, a chamada doença celíaca.
O bom estado das embalagens também precisa ser observado pelos consumidores. Latas amassadas, estufadas e enferrujadas devem ser evitadas porque as substâncias que compões as latas podem contaminar os alimentos. Outras embalagens danificadas também devem ser evitadas para evitar contaminação.
Diet X Light
Produzidos industrialmente, com quantidades reduzidas de certos nutrientes, os alimentos diet e light ainda são motivo de confusão para muita gente. “As informações estão contidas nos rótulos e devem ser lidas com atenção para verificar se eles atendem às necessidades do consumidor”, orienta Adriana Bravim.
Pessoas que precisam manter uma dieta baixa em açúcar, como os diabéticos e hipertensos, devem optar por alimentos diet. Já os alimentos light são aqueles com teores reduzidos de gordura, indicados para quem faz dieta para emagrecer.
Tabela nutricional
Para orientar os consumidores na escolha dos alimentos, a nutricionista da Sesa explica o significado de cada item da Tabela de Informação Nutricional nas embalagens. Para ilustrar melhor, utilizou como exemplo o rótulo de um pacote de biscoito salgado cracker de gergelim.
Carboidrato: Principal fonte de energia para atividades físicas e mentais. São encontrados principalmente na batata, mandioca, frutas, verduras e açúcares. É expresso em gramas.
Proteína: Ajuda na construção da estrutura muscular e também é fonte de energia. Encontrada principalmente nas carnes e produtos de origem animal. Expresso em gramas.
Gorduras totais: É a soma de todas as gorduras (saturadas, insaturadas e trans) contidas no alimento. Auxiliam na absorção das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), compõem as membranas celulares e mantêm o equilíbrio térmico. Expressas em gramas.
Gorduras Saturadas: Tipo de gordura que, se consumida em excesso, pode causar doenças cardiovasculares, obesidade e câncer. Expressas em gramas.
Gordura Trans: Colaboram no aumento do colesterol sanguíneo e devem ser consumidas com moderação. Expressa em gramas.
Fibra alimentar: Colabora para uma boa digestão e o bom funcionamento do intestino. São fontes de fibra os vegetais, as frutas, pão integral, cereais integrais e farelos. Expressa em gramas.
Sódio: Micronutriente que ajuda no bom funcionamento do sistema nervoso. Sua principal fonte é o sal de cozinha. Expresso em miligramas.
Valores diários: A última coluna da tabela de informação nutricional é o Valor Diário de Referência (%VD). Trata-se do percentual de nutrientes fornecidos pela porção do alimento em relação ao valor de referência adotado pela Anvisa que é de 2.000 quilocalorias (Kcal). Tomando como base, por exemplo, uma dieta diária de 2.000 Kcal, uma alimentação equilibrada deve conter 25 gramas de fibras e, no máximo, 2.400 miligramas de sódio.
Valores Diários de Referência (VD):
. Valor Calórico - 2000 kcal
. Carboidratos - 300 gramas
. Proteínas - 75 gramas
. Gorduras totais - 55 gramas
. Gordura saturada - 22 gramas
. Fibra alimentar - 25 gramas
. Sódio - 2.400 miligramas
. Colesterol – 300 mg
. Cálcio – 1000 mg
. Ferro – 14 mg
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/ Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Valesca de Monteiro
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
“Com um estilo de vida agitado, muita gente prefere optar pela praticidade dos alimentos prontos. No entanto, as pessoas devem, na medida do possível, optar por alimentos in natura, como verduras, frutas, cereais e leguminosas”, afirma a nutricionista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Adriana de Fátima Bravim.
Produtos industrializados apresentam alta concentração de aditivos químicos - como conservantes, corantes e aromatizantes – que podem fazer mal à saúde. Caso não seja possível fugir deles, é necessário prestar atenção em alguns nutrientes expressos nos rótulos das embalagens, principalmente às gorduras e ao sódio.
"Esses nutrientes fazem parte de vários alimentos e não há como deixar de usá-los, mas é preciso evitar o consumo exagerado. O sódio, por exemplo, pode levar a um quadro hipertensivo ou piorar o estado de saúde de quem já tem hipertensão arterial. As gorduras também são perigosas e podem fazer mal”, explica Bravim.
Equilíbrio
Se, por um lado, evitar os excessos é importante, por outro, é preciso garantir a ingestão mínima de nutrientes como carboidratos, proteínas e gorduras. Encontrados nas massas e pães, os carboidratos (açúcares) são a principal fonte energética do corpo e uma alimentação equilibrada deve conter 300 gramas diárias do nutriente. Entre as opções naturais, os carboidratos são encontrados na batata, mandioca, frutas e verduras.
As proteínas também têm papel fundamental no organismo, ajudando na construção e reparo dos tecidos musculares. Elas estão principalmente nas carnes e produtos de origem animal, como leite e seus derivados. Uma dieta balanceada deve conter 75 gramas diárias de proteínas.
A maioria da população não tem o hábito de avaliar as informações nutricionais contidas nos rótulos das embalagens, mas acompanhar esses valores pode ajudar a suprir as necessidades diárias e evitar os excessos.
Vale ressaltar que as demandas diárias de calorias e nutrientes de cada pessoa variam de acordo com sexo e idade. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estipulou o valor de 2.000 quilocalorias (Kcal) como indicador diário de referência para padronizar a rotulagem de alimentos industrializados.
Qualidade
Outra informação obrigatória nos rótulos dos produtos e que deve ser observada pelos consumidores é o prazo de validade dos alimentos, principalmente daqueles em promoção. Por determinação da Anvisa, os fabricantes devem explicitar ainda em quanto tempo os alimentos devem ser consumidos após serem abertos.
Outro dado importante é o alerta sobre a presença do glúten - proteína derivada do trigo – que não pode se consumida por pessoas com intolerância ao produto, a chamada doença celíaca.
O bom estado das embalagens também precisa ser observado pelos consumidores. Latas amassadas, estufadas e enferrujadas devem ser evitadas porque as substâncias que compões as latas podem contaminar os alimentos. Outras embalagens danificadas também devem ser evitadas para evitar contaminação.
Diet X Light
Produzidos industrialmente, com quantidades reduzidas de certos nutrientes, os alimentos diet e light ainda são motivo de confusão para muita gente. “As informações estão contidas nos rótulos e devem ser lidas com atenção para verificar se eles atendem às necessidades do consumidor”, orienta Adriana Bravim.
Pessoas que precisam manter uma dieta baixa em açúcar, como os diabéticos e hipertensos, devem optar por alimentos diet. Já os alimentos light são aqueles com teores reduzidos de gordura, indicados para quem faz dieta para emagrecer.
Tabela nutricional
Para orientar os consumidores na escolha dos alimentos, a nutricionista da Sesa explica o significado de cada item da Tabela de Informação Nutricional nas embalagens. Para ilustrar melhor, utilizou como exemplo o rótulo de um pacote de biscoito salgado cracker de gergelim.
Carboidrato: Principal fonte de energia para atividades físicas e mentais. São encontrados principalmente na batata, mandioca, frutas, verduras e açúcares. É expresso em gramas.
Proteína: Ajuda na construção da estrutura muscular e também é fonte de energia. Encontrada principalmente nas carnes e produtos de origem animal. Expresso em gramas.
Gorduras totais: É a soma de todas as gorduras (saturadas, insaturadas e trans) contidas no alimento. Auxiliam na absorção das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), compõem as membranas celulares e mantêm o equilíbrio térmico. Expressas em gramas.
Gorduras Saturadas: Tipo de gordura que, se consumida em excesso, pode causar doenças cardiovasculares, obesidade e câncer. Expressas em gramas.
Gordura Trans: Colaboram no aumento do colesterol sanguíneo e devem ser consumidas com moderação. Expressa em gramas.
Fibra alimentar: Colabora para uma boa digestão e o bom funcionamento do intestino. São fontes de fibra os vegetais, as frutas, pão integral, cereais integrais e farelos. Expressa em gramas.
Sódio: Micronutriente que ajuda no bom funcionamento do sistema nervoso. Sua principal fonte é o sal de cozinha. Expresso em miligramas.
Valores diários: A última coluna da tabela de informação nutricional é o Valor Diário de Referência (%VD). Trata-se do percentual de nutrientes fornecidos pela porção do alimento em relação ao valor de referência adotado pela Anvisa que é de 2.000 quilocalorias (Kcal). Tomando como base, por exemplo, uma dieta diária de 2.000 Kcal, uma alimentação equilibrada deve conter 25 gramas de fibras e, no máximo, 2.400 miligramas de sódio.
Valores Diários de Referência (VD):
. Valor Calórico - 2000 kcal
. Carboidratos - 300 gramas
. Proteínas - 75 gramas
. Gorduras totais - 55 gramas
. Gordura saturada - 22 gramas
. Fibra alimentar - 25 gramas
. Sódio - 2.400 miligramas
. Colesterol – 300 mg
. Cálcio – 1000 mg
. Ferro – 14 mg
Informações à Imprensa:
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Texto: Valesca de Monteiro
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