02/10/2014 11h11 - Atualizado em
23/09/2015 13h42
Outubro Rosa: Câncer de mama pode ter mais de 90% de chances de cura se descoberto precocemente
Desconsiderando o de pele, o câncer de mama é o que mais acomete as mulheres. Por isso, alertar para os riscos e incentivar o diagnóstico o mais cedo possível estão entre as ações da campanha Outubro Rosa, que começa a partir desta semana. Quando descoberta precocemente, a doença pode ter até mais de 90% de chances de cura.
Em 2013, foram registradas 270 mortes causadas pelo câncer de mama, número considerado alto. Além disso, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) projeta que sejam notificados 990 casos da doença no Estado neste ano. Saber quais são os fatores de risco e aprender como controlá-los é fundamental para a prevenção.
“O histórico familiar é o principal fator de risco quando se discute câncer de mama. Mas há outros, tais como idade (o risco aumenta rapidamente com o envelhecimento), obesidade, nuliparidade (mulher que não gerou filhos), sedentarismo, primeira menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos) e ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos”, explica o oncologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Guilherme Crespo.
“Evitar a obesidade e o sedentarismo, assim como evitar o consumo de bebidas alcoólicas são medidas importantes de prevenção, bem como o rastreamento precoce. A partir dos 50 anos, a mulher deve fazer mamografia regularmente e abaixo dos 50 caso haja indicação médica baseada em critérios de risco, ou surgimento de alterações detectáveis ao autoexame independente da idade”, ressalta Crespo.
“O Outubro Rosa lembra a necessidade de se promover o rastreamento do câncer de mama. A campanha visa conscientizar a sociedade e as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. A mamografia é o exame que se mostrou mais eficaz na prevenção. Quando detectado precocemente, a doença pode ter até mais de 90% de chances de cura”, afirma o especialista.
Acesso
Os pacientes não devem procurar diretamente as unidades de atendimento de alta complexidade por suspeitas de câncer. A suspeita precisa ser confrontada em unidade de atendimento primário e secundário e o encaminhamento aos serviços de oncologia deve se dar por meio de encaminhamento pelos postos de saúde, CREs e regionais.
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio de parcerias com instituições filantrópicas, fortalece o processo de regulação para encurtar o período de entrada no serviço. No novo contrato de repasse de recursos para os filantrópicos, assinado em 2013, os prestadores de serviço que ofertam serviços oncológicos firmaram o compromisso de informar à Secretaria os casos suspeitos de neoplasias, que entrarão direto no Sistema de Regulação, sem precisar retornar ao município para novo encaminhamento.
Estimativa de casos no ES para 2014 segundo o Inca - 990
Mamografias realizadas
2008 - 63.317
2009 - 68.885
2010 - 60.348
2011 - 75.275
2012 - 88.789
2013 - 89.677
Óbitos por câncer de mama
2011 – 255
2012 – 264
2013 – 270
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Em 2013, foram registradas 270 mortes causadas pelo câncer de mama, número considerado alto. Além disso, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) projeta que sejam notificados 990 casos da doença no Estado neste ano. Saber quais são os fatores de risco e aprender como controlá-los é fundamental para a prevenção.
“O histórico familiar é o principal fator de risco quando se discute câncer de mama. Mas há outros, tais como idade (o risco aumenta rapidamente com o envelhecimento), obesidade, nuliparidade (mulher que não gerou filhos), sedentarismo, primeira menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos) e ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos”, explica o oncologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Guilherme Crespo.
“Evitar a obesidade e o sedentarismo, assim como evitar o consumo de bebidas alcoólicas são medidas importantes de prevenção, bem como o rastreamento precoce. A partir dos 50 anos, a mulher deve fazer mamografia regularmente e abaixo dos 50 caso haja indicação médica baseada em critérios de risco, ou surgimento de alterações detectáveis ao autoexame independente da idade”, ressalta Crespo.
“O Outubro Rosa lembra a necessidade de se promover o rastreamento do câncer de mama. A campanha visa conscientizar a sociedade e as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. A mamografia é o exame que se mostrou mais eficaz na prevenção. Quando detectado precocemente, a doença pode ter até mais de 90% de chances de cura”, afirma o especialista.
Acesso
Os pacientes não devem procurar diretamente as unidades de atendimento de alta complexidade por suspeitas de câncer. A suspeita precisa ser confrontada em unidade de atendimento primário e secundário e o encaminhamento aos serviços de oncologia deve se dar por meio de encaminhamento pelos postos de saúde, CREs e regionais.
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio de parcerias com instituições filantrópicas, fortalece o processo de regulação para encurtar o período de entrada no serviço. No novo contrato de repasse de recursos para os filantrópicos, assinado em 2013, os prestadores de serviço que ofertam serviços oncológicos firmaram o compromisso de informar à Secretaria os casos suspeitos de neoplasias, que entrarão direto no Sistema de Regulação, sem precisar retornar ao município para novo encaminhamento.
Estimativa de casos no ES para 2014 segundo o Inca - 990
Mamografias realizadas
2008 - 63.317
2009 - 68.885
2010 - 60.348
2011 - 75.275
2012 - 88.789
2013 - 89.677
Óbitos por câncer de mama
2011 – 255
2012 – 264
2013 – 270
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
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