19/10/2012 08h23 - Atualizado em 23/09/2015 13h35

Pacientes de anemia falciforme participam de confraternização no Hemoes

O Dia Nacional de Luta pelos Direitos da Pessoa com Anemia Falciforme é lembrado em 27 de outubro. Mas o Hemocentro da Secretaria de Estado da Saúde (Hemoes) aproveitará este sábado de manhã (20) para “adiantar” a data e promover uma confraternização entre pacientes e profissionais, com o objetivo de divulgar a doença, ainda pouco conhecida da população em geral.

Durante o evento serão oferecidos café da manhã e palestra sobre a qualidade de vida na anemia falciforme. “Ela é pouco divulgada, mas é um problema de saúde pública no Brasil, pois tem uma prevalência alta, atinge uma pessoa a cada 1.780 nascimentos no Espírito Santo”, explica o hematologista do Hemoes Volmar Belisário Filho.

A doença é hereditária e por causa de uma alteração genética que os portadores apresentam as células vermelhas do sangue são destruídas precocemente. Essa condição gera uma série de transtornos, como crises de dores ósseas, comprometimento do funcionamento de diversos órgãos e, em alguns casos, necessidade de transfusão de sangue frequente, por exemplo.

Os pacientes precisam de atendimento multidisciplinar e são tratados no Hemocentro da Sesa, em Vitória, centro de referência e em outros serviços especializados na Região Metropolitana. A ideia é expandir essa assistência. “A Política Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme publicada neste ano contribuirá na formação de uma rede de atendimento em todos os níveis de atenção por todo o Estado”, conta o médico.

A doença

A anemia falciforme (ou doença falciforme) é uma das doenças hereditárias mais comuns no Brasil, de elevada mortalidade, principalmente nos primeiros anos de vida, o que exige identificação e tratamento precoces. É mais comum na população negra e o diagnóstico é feito a partir do teste do pezinho, realizado nos primeiros dias de vida do bebê.

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