10/09/2009 08h18 - Atualizado em
23/09/2015 13h25
Paralisia infantil: Dia D da segunda etapa da campanha de vacinação será no próximo dia 19

O Dia D da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil) será realizado no próximo dia 19 de setembro. Neste dia, todas as crianças menores de cinco anos devem receber a segunda dose da vacina, que estará disponível nas unidades básicas de saúde em todo o Estado.
A meta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é imunizar 95% das crianças capixabas. De acordo com a médica da Sesa, Martha Casagrande, a segunda dose é tão importante quanto a primeira, pois ela tem a função de aumentar a proteção contra a doença.
“É um reforço na proteção de quem já vacinou. Além disso, vale lembrar que as crianças que não foram vacinadas na primeira etapa podem e devem procurar os postos de vacinação. Todas as crianças que ainda não completaram cinco anos devem ser imunizadas”, ressaltou ela.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho deste ano, aproximadamente 274.400 crianças foram vacinadas, o que correspondeu a uma cobertura de 97,95%.
Segundo Marta Casagrande, além das unidades básicas de saúde, a vacina estará disponível em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados, das 8 às 17 horas.
A aplicação é indolor e simples: são apenas duas gotas administradas por via oral. É importante levar o cartão de vacinação da criança para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizadas, caso seja necessário.
A vacina contra a poliomielite faz parte do calendário infantil de imunização de rotina, portanto, está disponível durante o ano inteiro. Bebês com menos de um ano de idade devem receber, no mínimo, três doses para que não tenham risco de contraírem paralisia infantil. Até completarem cinco anos, as crianças devem participar das duas etapas anuais da campanha de vacinação.
A doença
A poliomielite ou paralisia infantil, como é popularmente conhecida, é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular, e pode levar à morte ou a seqüelas paralíticas irreversíveis.
A doença teve alta incidência no País em anos anteriores a 1989, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano. Atualmente, ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980.
O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.
Curiosidades
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), referentes ao período entre 2000 e 2009 (até maio), ainda existem 19 países asiáticos e africanos com casos de pólio, sendo quatro considerados pólio-endêmicos: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.
Outros 15 têm casos confirmados de poliomielite importados: Sudão, Uganda, Quênia, Benin, Angola, Togo, Burkina Faso, Níger, Mali, República da África Central, Chad, Costa do Marfim, Gana, República Democrática do Congo e Nepal.
Em 2008, foram registrados 1.660 casos da doença no mundo. Houve um considerável aumento de casos nos países não endêmicos em 2009, elevando-se de 21 em 2008, para 118 no mesmo período em 2009 (até 20 de maio).
Informações importantes:
Onde vacinar
- Dia D – Em postos de saúde municipais ou em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados;
Horário
- 08 às 17 horas.
Como é a aplicação da vacina:
- Duas gotas administradas por via oral;
Que documentos devem ser apresentados no posto de vacinação?
- Cartão da criança
Quem deve ser vacinado?
- Crianças que ainda não completaram 5 anos de idade (do nascimento até 4 anos 11 meses e 29 dias), mesmo que tenham recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores.
Quem não deve ser vacinado?
- Crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38º C, diarréia ou vômito e com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina;
- Crianças que já tenham apresentado alguma reação anormal à vacina e imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou com deficiência imunológica congênita;
- Pacientes submetidos a tratamento com corticosteróide, antimetabólicos, radiação ou a qualquer terapia imunossupressora.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Fernanda Porcaro/Karlla Hoffmann
Texto: Karlla Hoffmann
karllapadua@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
A meta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é imunizar 95% das crianças capixabas. De acordo com a médica da Sesa, Martha Casagrande, a segunda dose é tão importante quanto a primeira, pois ela tem a função de aumentar a proteção contra a doença.
“É um reforço na proteção de quem já vacinou. Além disso, vale lembrar que as crianças que não foram vacinadas na primeira etapa podem e devem procurar os postos de vacinação. Todas as crianças que ainda não completaram cinco anos devem ser imunizadas”, ressaltou ela.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho deste ano, aproximadamente 274.400 crianças foram vacinadas, o que correspondeu a uma cobertura de 97,95%.
Segundo Marta Casagrande, além das unidades básicas de saúde, a vacina estará disponível em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados, das 8 às 17 horas.
A aplicação é indolor e simples: são apenas duas gotas administradas por via oral. É importante levar o cartão de vacinação da criança para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizadas, caso seja necessário.
A vacina contra a poliomielite faz parte do calendário infantil de imunização de rotina, portanto, está disponível durante o ano inteiro. Bebês com menos de um ano de idade devem receber, no mínimo, três doses para que não tenham risco de contraírem paralisia infantil. Até completarem cinco anos, as crianças devem participar das duas etapas anuais da campanha de vacinação.
A doença
A poliomielite ou paralisia infantil, como é popularmente conhecida, é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular, e pode levar à morte ou a seqüelas paralíticas irreversíveis.
A doença teve alta incidência no País em anos anteriores a 1989, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano. Atualmente, ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980.
O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.
Curiosidades
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), referentes ao período entre 2000 e 2009 (até maio), ainda existem 19 países asiáticos e africanos com casos de pólio, sendo quatro considerados pólio-endêmicos: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.
Outros 15 têm casos confirmados de poliomielite importados: Sudão, Uganda, Quênia, Benin, Angola, Togo, Burkina Faso, Níger, Mali, República da África Central, Chad, Costa do Marfim, Gana, República Democrática do Congo e Nepal.
Em 2008, foram registrados 1.660 casos da doença no mundo. Houve um considerável aumento de casos nos países não endêmicos em 2009, elevando-se de 21 em 2008, para 118 no mesmo período em 2009 (até 20 de maio).
Informações importantes:
Onde vacinar
- Dia D – Em postos de saúde municipais ou em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados;
Horário
- 08 às 17 horas.
Como é a aplicação da vacina:
- Duas gotas administradas por via oral;
Que documentos devem ser apresentados no posto de vacinação?
- Cartão da criança
Quem deve ser vacinado?
- Crianças que ainda não completaram 5 anos de idade (do nascimento até 4 anos 11 meses e 29 dias), mesmo que tenham recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores.
Quem não deve ser vacinado?
- Crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38º C, diarréia ou vômito e com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina;
- Crianças que já tenham apresentado alguma reação anormal à vacina e imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou com deficiência imunológica congênita;
- Pacientes submetidos a tratamento com corticosteróide, antimetabólicos, radiação ou a qualquer terapia imunossupressora.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Fernanda Porcaro/Karlla Hoffmann
Texto: Karlla Hoffmann
karllapadua@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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