08/03/2013 06h03 - Atualizado em
23/09/2015 13h36
Pedra nos rins é problema mais comum de pacientes que procuram urologista
Responsável por atuar como um filtro do nosso sangue, os rins têm, entre outras, a função de eliminar impurezas do organismo. Mas, alimentação e hidratação inadequadas podem acarretar em um quadro comum, os cálculos renais. Por isso, no Dia Mundial do Rim, nesta sexta-feira (08), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) dá dicas para prevenir o problema.
Segundo o urologista da Sesa, Rodrigo Alves Tristão, de cada dez pacientes atendidos por ele, três apresentam as popularmente conhecidas pedras nos rins. Essa condição está ligada a vários fatores, que podem ser genéticos ou alimentares. “Hoje sabemos que 30% dos pacientes com cálculo renal têm esse histórico familiar”, diz.
Mas alguns comportamentos contribuem para o problema. “De modo geral, o baixo consumo de líquido e a alta ingestão de sódio (sal) estão envolvidos com o surgimento dos cálculos renais. Na prática, quem consome carne vermelha em excesso, conservas, embutidos e refrigerantes à base de cola tem maiores riscos”, afirma o médico.
A essa lista podem ser acrescentados ainda alimentos de restaurantes fast-food, ricos em sal – que também podem causar hipertensão arterial – e suplementos alimentares. E o especialista alerta. “Ao contrário do que muitas pessoas pensam, dieta pobre em cálcio aumenta a chance de ter cálculo renal”.
Dicas
Além de evitar todos esses fatores de risco, Rodrigo Tristão aconselha ter bom senso. “A pessoa pode ter uma vida normal, levando uma dieta balanceada, consumindo frutas e verduras, e adotando bom senso. Tirar o saleiro da mesa também é uma boa dica”, detalha.
Outra orientação é beber bastante água. “A quantidade ideal depende de pessoa para a pessoa. Quem está exposto ao clima mais quente tem maior chance. O ideal é que sejam consumidos entre dois e três litros de água por dia. Um bom indicador é a cor da urina, quanto mais clara, mais bem hidratado está o organismo”, explica.
A doença
A presença de pedra nos rins é mais comum em adultos-jovens, em idade produtiva – entre 18 e 50 anos –, mas pode atingir também idosos e crianças. Se nenhuma medida for adotada, a chance de ser recorrente em dez anos gira em torno de 30%.
Geralmente, os cálculos pequenos são assintomáticos e os sinais se manifestam quando há algum tipo de obstrução (no próprio rim ou no canal que liga o rim à bexiga, o ureter). Os mais comuns são dor intensa e abrupta na região lombar. Nos homens, pode haver irradiação para a região do testículo e, nas mulheres, na região vaginal. A dor pode vir associada a náuseas e vômitos e suor frio.
Tratamento
O tratamento depende de alguns aspectos, como a localização e tamanho das pedras, e se o paciente apresenta alguma alteração renal. Mas, geralmente, pode ser mais conservador – aguardando a eliminação natural de pequenos cálculos pela urina – ou adotar procedimentos como onda de choques, laser ou até mesmo cirurgia para fragmentação de pedras maiores.
Aos primeiros sintomas é aconselhável que o paciente procure um médico, para o tratamento adequado. Caso contrário, o quadro pode se agravar levando à infecção urinária grave ou até mesmo perda do rim.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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Segundo o urologista da Sesa, Rodrigo Alves Tristão, de cada dez pacientes atendidos por ele, três apresentam as popularmente conhecidas pedras nos rins. Essa condição está ligada a vários fatores, que podem ser genéticos ou alimentares. “Hoje sabemos que 30% dos pacientes com cálculo renal têm esse histórico familiar”, diz.
Mas alguns comportamentos contribuem para o problema. “De modo geral, o baixo consumo de líquido e a alta ingestão de sódio (sal) estão envolvidos com o surgimento dos cálculos renais. Na prática, quem consome carne vermelha em excesso, conservas, embutidos e refrigerantes à base de cola tem maiores riscos”, afirma o médico.
A essa lista podem ser acrescentados ainda alimentos de restaurantes fast-food, ricos em sal – que também podem causar hipertensão arterial – e suplementos alimentares. E o especialista alerta. “Ao contrário do que muitas pessoas pensam, dieta pobre em cálcio aumenta a chance de ter cálculo renal”.
Dicas
Além de evitar todos esses fatores de risco, Rodrigo Tristão aconselha ter bom senso. “A pessoa pode ter uma vida normal, levando uma dieta balanceada, consumindo frutas e verduras, e adotando bom senso. Tirar o saleiro da mesa também é uma boa dica”, detalha.
Outra orientação é beber bastante água. “A quantidade ideal depende de pessoa para a pessoa. Quem está exposto ao clima mais quente tem maior chance. O ideal é que sejam consumidos entre dois e três litros de água por dia. Um bom indicador é a cor da urina, quanto mais clara, mais bem hidratado está o organismo”, explica.
A doença
A presença de pedra nos rins é mais comum em adultos-jovens, em idade produtiva – entre 18 e 50 anos –, mas pode atingir também idosos e crianças. Se nenhuma medida for adotada, a chance de ser recorrente em dez anos gira em torno de 30%.
Geralmente, os cálculos pequenos são assintomáticos e os sinais se manifestam quando há algum tipo de obstrução (no próprio rim ou no canal que liga o rim à bexiga, o ureter). Os mais comuns são dor intensa e abrupta na região lombar. Nos homens, pode haver irradiação para a região do testículo e, nas mulheres, na região vaginal. A dor pode vir associada a náuseas e vômitos e suor frio.
Tratamento
O tratamento depende de alguns aspectos, como a localização e tamanho das pedras, e se o paciente apresenta alguma alteração renal. Mas, geralmente, pode ser mais conservador – aguardando a eliminação natural de pequenos cálculos pela urina – ou adotar procedimentos como onda de choques, laser ou até mesmo cirurgia para fragmentação de pedras maiores.
Aos primeiros sintomas é aconselhável que o paciente procure um médico, para o tratamento adequado. Caso contrário, o quadro pode se agravar levando à infecção urinária grave ou até mesmo perda do rim.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
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Texto: Marcos Bonn
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