23/07/2014 11h08 - Atualizado em 23/09/2015 13h41

Plantas medicinais são alternativa no tratamento de diversas doenças

Você sabia que alecrim, hortelã e aroeira, além de temperos são considerados plantas com propriedades terapêuticas? Assim como eles, outras dezenas podem ser usadas no dia a dia como substitutas de remédios tradicionais. Como vantagem, têm baixo custo e minimizam efeitos colaterais. Mas, apesar de naturais, é preciso ficar atento a alguns riscos.

O uso das plantas medicinais é milenar e faz parte da cultura de povos em todo o mundo. No Espírito Santo não é diferente, sobretudo em comunidades tradicionais indígenas, pomeranas e quilombolas. O próprio Sistema Único de Saúde (SUS) reconheceu a importância dessa prática e validou uma lista com mais de 70 espécies com eficácia comprovada.

“As plantas medicinais são utilizadas de acordo com sua especificidade, geralmente são usadas aquelas encontradas mais próximas ao ambiente. São eficazes, com baixo custo, e fazem parte do princípio ativo de muitos medicamentos industrializados”, explica a coordenadora estadual das Práticas Integrativas e Complementares, Ana Rita Novaes.

Aqui no Estado, há diversas espécies, com destaque para a aroeira, capim-cidreira, goiaba e guaco, que ajudam no alívio de sintomas e tratamento de diversas doenças, como infecções respiratórias e distúrbios digestivos. Outras plantas, como o alecrim, facilmente encontrado, têm ação mais ampla, auxiliando contra problemas como queda de cabelo e piolho (veja abaixo).

Entretanto, é preciso saber como utilizá-las sob pena de trazer riscos à saúde. Para cada caso, é exigida uma aplicação diferente, pode ser por meio do preparo de chás, xaropes ou emplastos, por exemplo. “Não é porque é natural que não faz mal, há plantas tóxicas e alucinógenas. O uso das plantas medicinais requer conhecimento, principalmente no que diz respeito à forma de preparar, dose e ao tempo de ingestão”, explica a coordenadora.

Veja abaixo a indicação de plantas medicinais

Alecrim
Indicação: Cicatrização, dor articular, repelente de insetos, tratamento contra piolhos, queda de cabelo, tempero de comida.

Aroeira
Indicação: Cicatrização, inflamações ginecológicas, distúrbios digestivos.

Arruda
Indicação: Xampu de piolho, problema de ouvido. Tratamento do eczema e furúnculo. Dor no corpo. Repelente.

Boldo
Indicação: Dores de barriga, gastrite e dor de estômago, desintoxica o fígado e é bom para ressaca.

Capim-Cidreira
Indicação: Cansaço, estresse, pressão alta, enxaqueca, tontura e tosse. Febre, dor abdominal e diarreia.

Erva-Doce
Indicação: Cólicas intestinais. Calmante. Gripe, tosse e febre. Bronquite crônica, dor de cabeça, gases e má digestão.

Goiaba (folha)
Indicação: Diarreia. Usado também para amigdalites, gastrites e infecções de pele. Queda de cabelo. O fruto é muito rico em vitamina C.

Guaco
Indicação: Para resfriados e tosse. Bronquite. Rinite. Pode ser usado em forma de xarope associado ao poejo, assa-peixe, saião e agrião.

Hortelã miúda
Indicação: Tosse, verminose e digestivo.

Romã
Indicação: Dor na garganta, conjuntivite e diarreia. Auxilia para a mulher engravidar e é usada também como diurético.

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Texto: Marcos Bonn
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