22/09/2009 07h31 - Atualizado em 23/09/2015 13h25

Polo de Audiologia da Sesa tem programação especial para lembrar o Dia Nacional do Surdo

Para lembrar o Dia Nacional do Surdo, no dia 26 de setembro, o Polo de Audiologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realiza, nesta quarta-feira (23), uma programação especial para crianças portadoras de deficiência auditiva. Na ocasião, a escritora Marta Samôr lançará seu quinto livro – intitulado ‘Quili e os números’ – contando histórias infantis, que serão retransmitidas para a linguagem Libras (de sinais) por um intérprete. Durante o dia, ainda haverá apresentações teatrais com expressão corporal.

A programação está dividida em dois horários: das 9 às 11 horas e das 15 às 17 horas. Em ambos, a escritora contará suas histórias para as crianças surdas e ouvintes, pacientes, familiares, professores de educação infantil, educadores e servidores do Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes), órgão da Sesa, localizado na Praia da Costa, em Vila Velha.

Além disso, os membros do Grupo de Especialistas do Riso farão apresentação de teatro com expressão corporal e será realizada uma palestra sobre a inclusão do surdo no mercado de trabalho, em parceria com o setor de Recursos Humanos da fábrica de chocolates Garoto.



De acordo com a fonoaudióloga da Sesa, Gisele Pena, está prevista a presença de aproximadamente 60 pessoas nos dois horários. “Este tipo de evento é de extrema importância para mostrar a todos, e principalmente aos surdos, que eles são capazes de levar uma vida normal”, destacou.

Polo de Audiologia

O Programa de Atenção à Saúde Auditiva, que atende os 78 municípios capixabas, é mantido pela Sesa e funciona no Crefes, para média complexidade, e na Policlínica da UVV (em Boa Vista, Vila Velha), em casos de alta complexidade.

As equipes são compostas por profissionais como fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, psicólogos e assistentes sociais. Nos casos de alta complexidade, há ainda a presença de pediatras, neuropediatras e neurologistas. Segundo a coordenadora do Programa, Isaura Amália Lopes Akel, pacientes com mais de três anos de idade, com qualquer problema auditivo, são encaminhados para o Crefes.

“Os usuários com risco de perda auditiva, ou já afetados pelo problema, quando são diagnosticados como advindos de problemas neurológicos, por exemplo, são encaminhados para o serviço de alta complexidade”, destacou Isaura. São considerados de média complexidade qualquer caso de risco e/ou perda auditiva no qual o paciente relata vertigem, tontura, zumbido e dificuldade de ouvir.

Já os problemas considerados de alta complexidade são aqueles com algum tipo de afetação neurológica, como rubéola na gravidez, sequelas de meningites, entre outros. Dentre os pacientes atendidos no Programa, estão recém-nascidos, crianças, adultos e idosos com risco ou suspeita de perda auditiva e portadores de deficiência auditiva.

No Polo são oferecidos os serviços de triagem e monitoramento, diagnóstico, consultas e terapias especializadas, além da concessão de aparelhos auditivos gratuitamente. Os usuários do serviço que tiverem indicação ao uso de prótese auditiva pelo otorrinolaringologista passam por uma avaliação inicial com psicólogo e assistente social e, posteriormente, com fonoaudiólogo, para teste e concessão do aparelho auditivo.

A Secretaria de Estado da Saúde investe R$ 3,2 milhões por ano no Programa, pelo qual são realizadas, em média, 370 consultas com otorrino e 1.220 procedimentos (exames audiológicos) por mês.



Fluxo

Para ter acesso ao Programa de Atenção à Saúde Auditiva o usuário deve fazer a primeira consulta com um médico generalista das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Caso seja necessário, o paciente será encaminhado ao médico especialista (otorrinolaringologista) que requisitará exames específicos, agendado pelos Centros Regionais de Especialidades (CREs) ou pela Agência Municipal de Agendamento (Amas).

“Se for o caso de tratamento médico ou medicamental, após os exames, o paciente volta para o atendimento médico com o otorrino. Já se for um paciente para protetização, isto é, que deve receber o aparelho auditivo, ele continua sendo atendido pelo Polo, com toda assistência necessária”, explicou Isaura.

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