11/06/2008 05h30 - Atualizado em
23/09/2015 13h20
Primeira etapa da campanha de vacinação contra a pólio tem início neste sábado (14)
Neste sábado (14) tem início a primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra paralisia infantil com a realização do Dia Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Com o tema “Tem que vacinar, não pode bobear”, a meta do Brasil e do Espírito Santo será imunizar, ao menos, 95% das crianças menores de cinco anos de idade nas duas fases da campanha. No dia 09 de agosto será realizada a segunda etapa da campanha.
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande, o objetivo será atingir o maior número possível de crianças neste sábado que é o dia ‘Dia D’ da campanha. Por isso, a vacina estará disponível em todos os municípios do Brasil e será aplicada nos postos de saúde e em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados.
Pais ou responsáveis por crianças devem levá-las aos locais de vacinação, entre 8 e 17 horas, para receber a vacina. Ela é indolor e simples: são apenas duas gotas administradas por via oral. É importante que o Cartão da Criança seja levado para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizas, caso seja necessário.
A expectativa é que em todo o País, 95% dos quase 16 milhões de brasileirinhos com menos de cinco anos sejam imunizados. Aqui no Espírito Santo, alcançar essa meta significará vacinar 269.927 capixabinhas, do total de 284.134. Em 2007, a cobertura vacinal chegou a 96,1%.
Para realizar a campanha nacional de imunização, o Ministério da Saúde (MS) enviou ao Estado 460 mil doses da vacina. No ‘Dia D’, a mobilização contará com aproximadamente 2.400 postos de vacinação, 350 veículos e cerca de 4.400 pessoas envolvidas no trabalho.
Baixa procura
A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Marta Casagrande, explica que nos últimos anos a procura pela vacina tem sido baixa. “Um dos motivos para isso baseia-se no fato de não termos a doença há muitos anos. Por isso, não existe um impacto desejado, diferentemente do que acontece quando há risco imediato de morte por alguma outra doença, como foi o caso da febre amarela”, disse.
“As pessoas acham que não precisam mais. Mas, na realidade, devemos manter altas coberturas vacinais para que não haja a volta da doença. Ela não está erradicada no mundo e pode haver a reintrodução do vírus”, ressalta.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que ainda existem quatro países onde a enfermidade é endêmica: Afeganistão, índia, Nigéria e Paquistão. Até 29 de abril deste ano, foram confirmados 354 casos da enfermidade no mundo. No igual período de 2007, foram 130 confirmações.
Para ficar imunizada, a criança deve tomar três doses da vacina (ou seis gotinhas). Ou seja, além de participar das duas etapas da campanha, os menores de cinco anos devem receber a terceira dose, que pode ser encontrada na rede pública de saúde ao longo do ano. “Na vacinação de rotina, o Espírito Santo é campeão. É o que tem a melhor cobertura vacinal do Brasil”, diz a coordenadora.
Quem não deve se vacinar
Não há contra-indicações absolutas para a administração da vacina oral contra a poliomielite. No entanto, ela deve ser evitada em crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38º C, diarréia ou vômito e com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina.
Além disso, a imunização deve ser evitada nas meninas e meninos que já tenham apresentado alguma reação anormal à vacina e imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou com deficiência imunológica congênita.
A vacina contra a poliomielite não deve ser administrada em crianças submetidas a tratamento com corticosteróide, antimetabólicos, radiação ou a qualquer terapia imunossupressora.
A doença
A poliomielite ou paralisia infantil, como é popularmente conhecida, é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a seqüelas paralíticas irreversíveis.
Atualmente ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980.
O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande, o objetivo será atingir o maior número possível de crianças neste sábado que é o dia ‘Dia D’ da campanha. Por isso, a vacina estará disponível em todos os municípios do Brasil e será aplicada nos postos de saúde e em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados.
Pais ou responsáveis por crianças devem levá-las aos locais de vacinação, entre 8 e 17 horas, para receber a vacina. Ela é indolor e simples: são apenas duas gotas administradas por via oral. É importante que o Cartão da Criança seja levado para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizas, caso seja necessário.
A expectativa é que em todo o País, 95% dos quase 16 milhões de brasileirinhos com menos de cinco anos sejam imunizados. Aqui no Espírito Santo, alcançar essa meta significará vacinar 269.927 capixabinhas, do total de 284.134. Em 2007, a cobertura vacinal chegou a 96,1%.
Para realizar a campanha nacional de imunização, o Ministério da Saúde (MS) enviou ao Estado 460 mil doses da vacina. No ‘Dia D’, a mobilização contará com aproximadamente 2.400 postos de vacinação, 350 veículos e cerca de 4.400 pessoas envolvidas no trabalho.
Baixa procura
A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Marta Casagrande, explica que nos últimos anos a procura pela vacina tem sido baixa. “Um dos motivos para isso baseia-se no fato de não termos a doença há muitos anos. Por isso, não existe um impacto desejado, diferentemente do que acontece quando há risco imediato de morte por alguma outra doença, como foi o caso da febre amarela”, disse.
“As pessoas acham que não precisam mais. Mas, na realidade, devemos manter altas coberturas vacinais para que não haja a volta da doença. Ela não está erradicada no mundo e pode haver a reintrodução do vírus”, ressalta.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que ainda existem quatro países onde a enfermidade é endêmica: Afeganistão, índia, Nigéria e Paquistão. Até 29 de abril deste ano, foram confirmados 354 casos da enfermidade no mundo. No igual período de 2007, foram 130 confirmações.
Para ficar imunizada, a criança deve tomar três doses da vacina (ou seis gotinhas). Ou seja, além de participar das duas etapas da campanha, os menores de cinco anos devem receber a terceira dose, que pode ser encontrada na rede pública de saúde ao longo do ano. “Na vacinação de rotina, o Espírito Santo é campeão. É o que tem a melhor cobertura vacinal do Brasil”, diz a coordenadora.
Quem não deve se vacinar
Não há contra-indicações absolutas para a administração da vacina oral contra a poliomielite. No entanto, ela deve ser evitada em crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38º C, diarréia ou vômito e com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina.
Além disso, a imunização deve ser evitada nas meninas e meninos que já tenham apresentado alguma reação anormal à vacina e imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou com deficiência imunológica congênita.
A vacina contra a poliomielite não deve ser administrada em crianças submetidas a tratamento com corticosteróide, antimetabólicos, radiação ou a qualquer terapia imunossupressora.
A doença
A poliomielite ou paralisia infantil, como é popularmente conhecida, é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a seqüelas paralíticas irreversíveis.
Atualmente ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980.
O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776
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