27/04/2009 10h57 - Atualizado em
23/09/2015 13h23
Primeiro dia de Campanha de Vacinação Contra a Gripe atinge 26,51% da população capixaba

No primeiro dia da 11º Campanha de Vacinação Contra a Gripe, realizado neste sábado (25), o Espírito Santo vacinou 26,51% da população com 60 anos e mais, o que corresponde a um total de 90.104 pessoas imunizadas contra o vírus. Foi o maior índice da Região Sudeste, segundo relatório nacional.
A meta é vacinar mais de 80% da população de idosos no Estado, que está estimada em aproximadamente 340 mil pessoas. Em 2008, a cobertura da campanha foi de 91,24%, sendo que o Ministério da Saúde (MS) preconiza 80%.
A Campanha de Vacinação Contra a Gripe, que neste ano surgiu com o slogan “Deixe a gripe na saudade. Vacine-se”, termina no próximo dia 8. Até este dia, todas as unidades básicas de saúde estarão disponibilizando a vacina.
Toda a população acima de 60 anos deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa para se imunizar. É obrigatório apresentação de documento de identidade e recomendável levar o cartão de vacinação. Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo, pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora.
Prevenção
O objetivo da campanha é prevenir a mortalidade pela gripe e suas complicações, além de melhorar as condições de saúde da população idosa, diminuindo o número de consultas médicas e o uso de medicamentos e de hospitalizações.
No Brasil, as campanhas de vacinação dos idosos contra a gripe acontecem desde 1.999 e o Estado superou as metas de coberturas vacinais em todos os anos. Até 2007, a cobertura preconizada era de vacinar no mínimo 70% da população acima de 60 anos.
A vacina é um dos meios de prevenir a gripe e suas complicações, além de apresentar um impacto na diminuição das internações hospitalares e da mortalidade evitável. Estudos nacionais e internacionais demonstram que a vacinação pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por doenças respiratórias.
Reações
É comum as pessoas reclamarem que, depois de tomar a vacina, ficam gripadas. A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Marta Casagrande Koehler, esclarece que há um mito em torno dessa idéia equivocada. A vacina é produzida por vírus mortos, fragmentados (inativados), que não se multiplicam no organismo e, portanto, não são capazes de provocar a doença.
“É como se o vírus fosse morto e depois picado. Esses fragmentos são suficientes para induzir a produção dos anticorpos, os quais vão impedir que a pessoa adoeça pela gripe”, explica. Outro fator importante é que a vacina leva de 14 a 21 dias para começar a proteger. Então, se a pessoa se contaminar neste período, a vacina não irá impedir a doença.
Todos os tipos de vacina, apesar de serem benéficas para o organismo, não deixam de ser um agente invasor. O corpo reage como mecanismo de defesa. É nesse momento que a pessoa pode apresentar algum tipo de reação. Mas essas reações depois da vacinação não podem ser consideradas nem mesmo um resfriado.
As mais comuns são: leve mal-estar, inchaço local, febre baixa e dor no corpo, quase sempre leves e passageiras. Febre e dores no corpo poderão surgir nas primeiras 48 horas, que desaparecem em média após 72 horas. “Mas é fundamental lembrar que os incômodos da vacinação compensam os riscos de se adquirir a doença e suas complicações”.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307
asscom@saude.es.gov.br
A meta é vacinar mais de 80% da população de idosos no Estado, que está estimada em aproximadamente 340 mil pessoas. Em 2008, a cobertura da campanha foi de 91,24%, sendo que o Ministério da Saúde (MS) preconiza 80%.
A Campanha de Vacinação Contra a Gripe, que neste ano surgiu com o slogan “Deixe a gripe na saudade. Vacine-se”, termina no próximo dia 8. Até este dia, todas as unidades básicas de saúde estarão disponibilizando a vacina.
Toda a população acima de 60 anos deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa para se imunizar. É obrigatório apresentação de documento de identidade e recomendável levar o cartão de vacinação. Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo, pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora.
Prevenção
O objetivo da campanha é prevenir a mortalidade pela gripe e suas complicações, além de melhorar as condições de saúde da população idosa, diminuindo o número de consultas médicas e o uso de medicamentos e de hospitalizações.
No Brasil, as campanhas de vacinação dos idosos contra a gripe acontecem desde 1.999 e o Estado superou as metas de coberturas vacinais em todos os anos. Até 2007, a cobertura preconizada era de vacinar no mínimo 70% da população acima de 60 anos.
A vacina é um dos meios de prevenir a gripe e suas complicações, além de apresentar um impacto na diminuição das internações hospitalares e da mortalidade evitável. Estudos nacionais e internacionais demonstram que a vacinação pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por doenças respiratórias.
Reações
É comum as pessoas reclamarem que, depois de tomar a vacina, ficam gripadas. A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Marta Casagrande Koehler, esclarece que há um mito em torno dessa idéia equivocada. A vacina é produzida por vírus mortos, fragmentados (inativados), que não se multiplicam no organismo e, portanto, não são capazes de provocar a doença.
“É como se o vírus fosse morto e depois picado. Esses fragmentos são suficientes para induzir a produção dos anticorpos, os quais vão impedir que a pessoa adoeça pela gripe”, explica. Outro fator importante é que a vacina leva de 14 a 21 dias para começar a proteger. Então, se a pessoa se contaminar neste período, a vacina não irá impedir a doença.
Todos os tipos de vacina, apesar de serem benéficas para o organismo, não deixam de ser um agente invasor. O corpo reage como mecanismo de defesa. É nesse momento que a pessoa pode apresentar algum tipo de reação. Mas essas reações depois da vacinação não podem ser consideradas nem mesmo um resfriado.
As mais comuns são: leve mal-estar, inchaço local, febre baixa e dor no corpo, quase sempre leves e passageiras. Febre e dores no corpo poderão surgir nas primeiras 48 horas, que desaparecem em média após 72 horas. “Mas é fundamental lembrar que os incômodos da vacinação compensam os riscos de se adquirir a doença e suas complicações”.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307
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