25/11/2009 06h27 - Atualizado em 23/09/2015 13h26

Profissionais dos hospitais infantis da Sesa dão primeiro passo em direção a atendimento padronizado

Profissionais da saúde que atuam nos Hospitais Estaduais Infantis de Vitória e Vila Velha, ambos administrados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), darão o primeiro passo em direção à padronização do atendimento de doenças pediátricas mais relevantes. Nesta quarta (25) e quinta-feira (26), eles se reúnem para iniciar as discussões em torno da criação dos chamados ‘protocolos clínicos pediátricos’.

Neste primeiro encontro, segundo a médica da Sesa e diretora-técnica do Hospital Infantil de Vitória, Isabel Cristina Carvalho, será explicado aos cerca de 60 participantes - entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais – quais são as etapas para se formatar um protocolo e definido quais as doenças que terão um protocolo de atendimento unificado.

“Atualmente as condutas médicas são heterogêneas, pois cada médico age conforme seu conhecimento”, explica a médica. Ou seja, às vezes pode acontecer de uma mesma doença ser tratada de diversas maneiras, de acordo com o profissional. Entretanto, isso não quer dizer que o problema seja tratado baseado nas melhores evidências científicas.

Portanto, a formatação de protocolos clínicos traz inúmeras vantagens tanto aos médicos quanto aos pacientes, pois, na medida em que determina um padrão para o atendimento de várias enfermidades, possibilita melhor planejamento do uso de recursos (sobretudo medicamentos), auxilia na decisão médica, fomenta o trabalho multidisciplinar e exerce proteção contra eventuais questões judiciais.

Para a diretora técnica, embora não tenham sido definidos quais problemas ganharão um protocolo clínico, ela adianta que algumas doenças mais comuns entre a faixa etária infantil, como traumatismo craniano, convulsões, asma, bronquiolites e pneumonias, por exemplo, certamente serão contemplados com um padrão de atendimento.

Para começar a valer oficialmente, após realizada validação interna - por parte dos profissionais da saúde que participaram da sua criação - o documento deve ser encaminhado e aprovado pela Sociedade Espiritossantense de Pediatria. A partir daí estará disponível para a utilização, inclusive, de instituições especializadas no atendimento pediátrico.

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