11/07/2011 05h31 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
Programa de acompanhamento de bebês minimiza futuros problemas na fala e audição

Desde março deste ano funciona no Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, um programa de acompanhamento com o objetivo de evitar que, futuramente, bebês prematuros desenvolvam problemas na fala e na audição. Tudo começa quando a criança ainda está na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin), e se estende até os dois anos de idade.
Segundo uma das responsáveis pelo ‘Programa de Follow Up de Recém-Nascidos de Alto Risco’, Janaína Alencar Nunes, há comprovação científica que aponta maiores chances de prematuros internados em leitos intensivos de sofrerem com dificuldades na comunicação. Para minimizar estas sequelas surgiu a iniciativa.
“Todos os bebês que ficam internados em Utin têm possibilidade de apresentar perda auditiva e alteração na fala. Estes dois fatores podem influenciar no atraso da linguagem”, explica a fonoaudióloga da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Janaína Alencar Nunes. De modo geral, afirma ela, uma criança saudável começa a balbuciar palavras com 18 meses de idade.
O Programa de Follow Up (que significa acompanhamento em inglês) começa quando a criança é internada nos leitos intensivos do Himaba. Nesta fase, duas vezes ao dia, a fonoaudióloga usa o dedo mínimo enluvado para realizar a estimulação da sucção para facilitar o aleitamento materno, um forte aliado das mães para evitar problemas na fala.
Quando as crianças têm alta hospitalar, são automaticamente inscritas no Programa e as mães recebem um cartão com as datas nas quais devem retornar à Maternidade acompanhadas do filho. Pelo menos uma vez por mês, até que os bebês completem dois anos de idade, elas são orientadas pela equipe a voltar.
“Após a alta, começamos com exercícios fonoaudiológicos. Ressaltamos a importância do aleitamento materno, sem o uso de chupetas ou mamadeiras, que interferem no desenvolvimento ósseo e muscular da face da criança e, consequentemente, da fala”, detalha a fonoaudióloga.
Atualmente 20 crianças são acompanhadas pela equipe de Janaína. O Programa é restrito aos bebês prematuros nascidos e internados na Utin do Himaba. As crianças que já não estão mais no Hospital são atendidas uma vez por mês.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
(27) 3137-2307|3137-2378|asscom@saude.es.gov.br
Jucilene Borges|9969-8271
jucileneborges@saude.es.gov.br
Raquel d’Ávila / 9943-2776
raqueldavila@saude.es.gov.br
Alessandra Fornazier|9983-3246
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Marcos Bonn|9983-3246
marcosbonn@saude.es.gov.br
Segundo uma das responsáveis pelo ‘Programa de Follow Up de Recém-Nascidos de Alto Risco’, Janaína Alencar Nunes, há comprovação científica que aponta maiores chances de prematuros internados em leitos intensivos de sofrerem com dificuldades na comunicação. Para minimizar estas sequelas surgiu a iniciativa.
“Todos os bebês que ficam internados em Utin têm possibilidade de apresentar perda auditiva e alteração na fala. Estes dois fatores podem influenciar no atraso da linguagem”, explica a fonoaudióloga da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Janaína Alencar Nunes. De modo geral, afirma ela, uma criança saudável começa a balbuciar palavras com 18 meses de idade.
O Programa de Follow Up (que significa acompanhamento em inglês) começa quando a criança é internada nos leitos intensivos do Himaba. Nesta fase, duas vezes ao dia, a fonoaudióloga usa o dedo mínimo enluvado para realizar a estimulação da sucção para facilitar o aleitamento materno, um forte aliado das mães para evitar problemas na fala.
Quando as crianças têm alta hospitalar, são automaticamente inscritas no Programa e as mães recebem um cartão com as datas nas quais devem retornar à Maternidade acompanhadas do filho. Pelo menos uma vez por mês, até que os bebês completem dois anos de idade, elas são orientadas pela equipe a voltar.
“Após a alta, começamos com exercícios fonoaudiológicos. Ressaltamos a importância do aleitamento materno, sem o uso de chupetas ou mamadeiras, que interferem no desenvolvimento ósseo e muscular da face da criança e, consequentemente, da fala”, detalha a fonoaudióloga.
Atualmente 20 crianças são acompanhadas pela equipe de Janaína. O Programa é restrito aos bebês prematuros nascidos e internados na Utin do Himaba. As crianças que já não estão mais no Hospital são atendidas uma vez por mês.
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