21/01/2011 14h41 - Atualizado em
02/08/2024 11h26
Programa de Atenção aos Ostomizados tem 1.150 pacientes cadastrados no ES

A cada mês, cerca de 30 novos pacientes aderem ao Programa de Atenção ao Ostomizado da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), que conta, atualmente, com 1.150 cadastrados. O serviço presta cuidados e disponibiliza bolsas e sondas a pessoas que passaram por cirurgias de colostomia ou urostomia e precisaram utilizar uma outra forma para eliminar fezes ou urina. Mais de 17 mil bolsas são distribuídas gratuitamente a cada mês.
A quantidade de bolsas fornecidas depende do diagnóstico de cada paciente. Alguns precisam de 15 por mês e outros chegam a usar 30. O preço do material no mercado gira em torno de R$ 25,00 por unidade. Quem utiliza 30 bolsas mensais teria de gastar R$ 9 mil por ano, se não fosse o auxílio do Programa, cujo custeio é R$ 1 milhão por ano.
Além das bolsas, os usuários recebem acessórios, como barreira protetora de pele em tiras, cinto elástico ajustável para bolsa de ostomia adulto, lenços descartáveis para higienização da pele periostomal, pó cicatrizante e desodorizantes.
Acompanhamento
O Programa de Atenção ao Ostomizado presta ainda orientação e acompanhamento aos pacientes com uma equipe multidisciplinar, composta por médico, assistente social e enfermeira. O acompanhamento médico prevê o controle e avaliações regulares dos usuários, incluindo até mesmo a realização de cirurgias de reversão para os casos temporários.
As bolsas coletoras são feitas de um material hipoalergênico e são laváveis, podendo durar de três a cinco dias. Entre as orientações transmitidas aos pacientes estão o manejo e limpeza ideais das bolsas e como proceder em caso de irritação da pele, entre outras.
Maior procura
A enfermeira do Programa, Magda Costa Araújo, ressalta que a procura tem crescido nos últimos anos, com 30 novos pacientes aderindo a cada mês. Ela afirma ainda que o trabalho realizado no Espírito Santo já é referência para outros Estados. “Recebemos pedidos de pacientes de outros Estados, que não contam com uma estrutura como a nossa”, diz.
Cirurgia
A ostomia é uma intervenção cirúrgica, feita em pacientes de câncer do intestino, colo ou reto e que ficam impedidos de defecar por vias normais; além de portadores de anomalias congênitas, vítimas de acidentes de trânsito ou agressões por armas de fogo ou armas brancas que têm o intestino ou outro órgão perfurado.
A cirurgia cria uma comunicação entre o órgão interno e o exterior com a finalidade de eliminar os dejetos do organismo. Por causa dos procedimentos cirúrgicos, eles não conseguem controlar as necessidades fisiológicas e precisam utilizar uma bolsa de coleta de fezes ou urina. A nova abertura que se cria com o exterior chama-se ostoma. O portador do ostoma é chamado de ostomizado.
A ostomia pode ser temporária ou permanente. A maioria dos pacientes (60%) é vítima de câncer de intestino e possui ostomia permanente. O avanço das técnicas cirúrgicas e o diagnóstico precoce do câncer têm reduzido o número de ostomias definitivas, levando o paciente a utilizar as bolsas temporariamente.
Atendimento
O Programa de Atenção ao Ostomizado funciona no CRE Metropolitano (Cariacica) e também nos CREs de Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e São Mateus. Para se cadastrar, o paciente deve apresentar laudo do médico solicitante, especificando o tipo de cirurgia feita, cartão do SUS, cópias da carteira de identidade e do comprovante de residência. O cadastro é feito de segunda a sexta, das 08 às 16 horas.
A entrega das bolsas coletoras é feita todas as terças e quintas-feiras, das 08 às 16 horas. O atendimento médico dos pacientes cadastrados é feito às segundas e sextas-feiras, conforme agendamento.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Valesca de Monteiro
Texto: Valesca de Monteiro
A quantidade de bolsas fornecidas depende do diagnóstico de cada paciente. Alguns precisam de 15 por mês e outros chegam a usar 30. O preço do material no mercado gira em torno de R$ 25,00 por unidade. Quem utiliza 30 bolsas mensais teria de gastar R$ 9 mil por ano, se não fosse o auxílio do Programa, cujo custeio é R$ 1 milhão por ano.
Além das bolsas, os usuários recebem acessórios, como barreira protetora de pele em tiras, cinto elástico ajustável para bolsa de ostomia adulto, lenços descartáveis para higienização da pele periostomal, pó cicatrizante e desodorizantes.
Acompanhamento
O Programa de Atenção ao Ostomizado presta ainda orientação e acompanhamento aos pacientes com uma equipe multidisciplinar, composta por médico, assistente social e enfermeira. O acompanhamento médico prevê o controle e avaliações regulares dos usuários, incluindo até mesmo a realização de cirurgias de reversão para os casos temporários.
As bolsas coletoras são feitas de um material hipoalergênico e são laváveis, podendo durar de três a cinco dias. Entre as orientações transmitidas aos pacientes estão o manejo e limpeza ideais das bolsas e como proceder em caso de irritação da pele, entre outras.
Maior procura
A enfermeira do Programa, Magda Costa Araújo, ressalta que a procura tem crescido nos últimos anos, com 30 novos pacientes aderindo a cada mês. Ela afirma ainda que o trabalho realizado no Espírito Santo já é referência para outros Estados. “Recebemos pedidos de pacientes de outros Estados, que não contam com uma estrutura como a nossa”, diz.
Cirurgia
A ostomia é uma intervenção cirúrgica, feita em pacientes de câncer do intestino, colo ou reto e que ficam impedidos de defecar por vias normais; além de portadores de anomalias congênitas, vítimas de acidentes de trânsito ou agressões por armas de fogo ou armas brancas que têm o intestino ou outro órgão perfurado.
A cirurgia cria uma comunicação entre o órgão interno e o exterior com a finalidade de eliminar os dejetos do organismo. Por causa dos procedimentos cirúrgicos, eles não conseguem controlar as necessidades fisiológicas e precisam utilizar uma bolsa de coleta de fezes ou urina. A nova abertura que se cria com o exterior chama-se ostoma. O portador do ostoma é chamado de ostomizado.
A ostomia pode ser temporária ou permanente. A maioria dos pacientes (60%) é vítima de câncer de intestino e possui ostomia permanente. O avanço das técnicas cirúrgicas e o diagnóstico precoce do câncer têm reduzido o número de ostomias definitivas, levando o paciente a utilizar as bolsas temporariamente.
Atendimento
O Programa de Atenção ao Ostomizado funciona no CRE Metropolitano (Cariacica) e também nos CREs de Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e São Mateus. Para se cadastrar, o paciente deve apresentar laudo do médico solicitante, especificando o tipo de cirurgia feita, cartão do SUS, cópias da carteira de identidade e do comprovante de residência. O cadastro é feito de segunda a sexta, das 08 às 16 horas.
A entrega das bolsas coletoras é feita todas as terças e quintas-feiras, das 08 às 16 horas. O atendimento médico dos pacientes cadastrados é feito às segundas e sextas-feiras, conforme agendamento.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Valesca de Monteiro
Texto: Valesca de Monteiro