07/07/2011 07h49 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
Programa de Internação Domiciliar ajuda a desafogar leitos hospitalares

Criado pelo Ministério da Saúde, o Programa de Internação Domiciliar (PID) tem ajudado a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) a aumentar a rotatividade de leitos hospitalares, que atualmente enfrentam uma crescente demanda de pacientes crônicos. Estas pessoas sofrem com problemas que podem as obrigar a meses de internação.
Entretanto, os Hospitais Estaduais Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha, Dório Silva, na Serra, e Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus, têm obtido bons resultados com a implantação do PID, pois muitos usuários que dão entrada podem continuar o tratamento em suas próprias residências.
O público-alvo são doentes crônicos – sobretudo vítimas de derrame cerebral, diabetes, violência urbana, idosos com fraturas – que momentaneamente sofrem com uma situação pontual em decorrência de seus problemas e precisam ser internadas. Mas assim que reúnem condições podem ser inscritos no PID.
“São pessoas que tiveram um episódio agudo e que estão clinicamente estáveis, mas que ainda precisam de acompanhamento”, ressalta a clínica geral e coordenadora do PID do Bezerra de Faria, Mairie Pimentel Reis. Se há indicação, eles serão avaliados pelo médico, que autorizará ou não a inscrição no programa.
Cuidador
Além disso, é preciso que haja um responsável pelo paciente na própria residência. “É necessário um cuidador, que recebe orientações da equipe do Hospital. Se houver alguma intercorrência ele entrará em contato. O cuidador é o olho do PID em casa, sem ele não há PID”, confessa a médica.
A coordenadora do PID do Dório Silva e clínica geral, Vivian Marli Siqueira, explica que o treinamento do cuidador começa no Hospital, enquanto o paciente ainda está internado. “Ele aprende a dar banho, remédio, fazer curativo e como manusear a sonda, por exemplo”, diz.
Segundo a médica, antes de o paciente receber alta, é feita uma visita do assistente social ao local para verificar se há condições físicas e de higiene para receber o doente.
Visitas
Uma vez inscrito no Programa de Internação Domiciliar, o paciente passa a receber visitas periódicas de uma equipe composta geralmente por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, assistente social, técnicos em enfermagem e condutor.
Além de desafogar os leitos hospitalares, o cuidado em casa ajuda na recuperação do paciente. “Muitos apresentam uma melhora significativa pelo contato maior com a família, carinho e atenção que recebem”, ressalta Vivian Marli.
Atualmente no Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, 11 pessoas estão sendo atendidas pelo PID. No Dório Silva, são 10 e no Roberto Arnizaut Silvares, 14.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
(27) 3137-2307|3137-2378|asscom@saude.es.gov.br
Jucilene Borges|9969-8271
jucileneborges@saude.es.gov.br
Raquel d’Ávila|9943-2776
raqueldavila@saude.es.gov.br
Alessandra Fornazier|9983-3246
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Marcos Bonn|9983-3246
marcosbonn@saude.es.gov.br
Entretanto, os Hospitais Estaduais Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha, Dório Silva, na Serra, e Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus, têm obtido bons resultados com a implantação do PID, pois muitos usuários que dão entrada podem continuar o tratamento em suas próprias residências.
O público-alvo são doentes crônicos – sobretudo vítimas de derrame cerebral, diabetes, violência urbana, idosos com fraturas – que momentaneamente sofrem com uma situação pontual em decorrência de seus problemas e precisam ser internadas. Mas assim que reúnem condições podem ser inscritos no PID.
“São pessoas que tiveram um episódio agudo e que estão clinicamente estáveis, mas que ainda precisam de acompanhamento”, ressalta a clínica geral e coordenadora do PID do Bezerra de Faria, Mairie Pimentel Reis. Se há indicação, eles serão avaliados pelo médico, que autorizará ou não a inscrição no programa.
Cuidador
Além disso, é preciso que haja um responsável pelo paciente na própria residência. “É necessário um cuidador, que recebe orientações da equipe do Hospital. Se houver alguma intercorrência ele entrará em contato. O cuidador é o olho do PID em casa, sem ele não há PID”, confessa a médica.
A coordenadora do PID do Dório Silva e clínica geral, Vivian Marli Siqueira, explica que o treinamento do cuidador começa no Hospital, enquanto o paciente ainda está internado. “Ele aprende a dar banho, remédio, fazer curativo e como manusear a sonda, por exemplo”, diz.
Segundo a médica, antes de o paciente receber alta, é feita uma visita do assistente social ao local para verificar se há condições físicas e de higiene para receber o doente.
Visitas
Uma vez inscrito no Programa de Internação Domiciliar, o paciente passa a receber visitas periódicas de uma equipe composta geralmente por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, assistente social, técnicos em enfermagem e condutor.
Além de desafogar os leitos hospitalares, o cuidado em casa ajuda na recuperação do paciente. “Muitos apresentam uma melhora significativa pelo contato maior com a família, carinho e atenção que recebem”, ressalta Vivian Marli.
Atualmente no Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, 11 pessoas estão sendo atendidas pelo PID. No Dório Silva, são 10 e no Roberto Arnizaut Silvares, 14.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
(27) 3137-2307|3137-2378|asscom@saude.es.gov.br
Jucilene Borges|9969-8271
jucileneborges@saude.es.gov.br
Raquel d’Ávila|9943-2776
raqueldavila@saude.es.gov.br
Alessandra Fornazier|9983-3246
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Marcos Bonn|9983-3246
marcosbonn@saude.es.gov.br