04/04/2011 06h26 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
Projeto para quantificar autistas no ES é desenvolvido pela Sesa
Na década de 1990, estimava-se que de cada 10 mil nascimentos, um bebê era autista no Brasil. Nos Estados Unidos e Europa, porém, esta estatística é, atualmente, de um para cada 165 nascidos. Esta discrepância foi um dos motivos que levou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) a iniciar um projeto que visa a quantificar este público no Estado. O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é lembrado neste sábado (02).
A pesquisa é encabeçada pelo psiquiatra da Sesa, Vicente Ramatis Lima. De acordo com ele, a intenção do estudo é chegar a estatísticas mais conclusivas sobre a doença hoje no Brasil. Nem mesmo o Ministério da Saúde consegue fornecer tais dados com exatidão. Trata-se de um trabalho pioneiro, que vem despertando o interesse, inclusive, de outros estados.
“Queremos dados estatísticos mais concretos. Estamos em fase de elaboração desta parte do projeto, que consiste no cadastramento das informações, mas outros estados já demonstram interesse”, ressalta o Vicente. Uma vez alcançada esta meta, haveria a possibilidade de usar o que foi coletado na formulação de políticas de saúde pública específicas para este público.
Identificação
Além de buscar números mais consistentes da doença no Estado, o médico atuará em outra frente, que envolve a divulgação de informações sobre ela. Atualmente, isto é trabalhado de modo fragmentado pelas diversas instituições que atendem aos autistas. A preocupação do especialista é ajudar na divulgação para identificação de crianças autista.
Para ele, é importante que os sinais característicos sejam identificados o mais cedo possível. Deste modo, o acompanhamento médico poderá ser feito de imediato. Entre as ações previstas está a intenção de publicar um manual de identificação dos traços da pessoa autista.
O autismo
Segundo Vicente Ramatis Lima, o autismo é uma doença com a qual a pessoa já nasce e de caráter permanente. Não há causas definidas, mas trabalha-se com hipóteses que passam pela discussão dos aditivos químicos nos alimentos, uso do álcool na gravidez, alteração genética. O diagnóstico é feito pelo pediatra, neuropediatra ou psiquiatra.
Existem vários graus de autismo. Ele se caracteriza por um comportamento de não interação do autista com as pessoas ao redor (falta de interação social), pela repetição de palavras ou sílabas e gritos. Para Lima, por isto a importância de se fazer o acompanhamento desde cedo.
Na rede estadual, os atendimentos são realizados nos ambulatórios. Mas a maioria dos serviços voltados ao autista são promovidos em instituições filantrópicas ou realizados nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) municipais.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/ Valesca de Monteiro
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
A pesquisa é encabeçada pelo psiquiatra da Sesa, Vicente Ramatis Lima. De acordo com ele, a intenção do estudo é chegar a estatísticas mais conclusivas sobre a doença hoje no Brasil. Nem mesmo o Ministério da Saúde consegue fornecer tais dados com exatidão. Trata-se de um trabalho pioneiro, que vem despertando o interesse, inclusive, de outros estados.
“Queremos dados estatísticos mais concretos. Estamos em fase de elaboração desta parte do projeto, que consiste no cadastramento das informações, mas outros estados já demonstram interesse”, ressalta o Vicente. Uma vez alcançada esta meta, haveria a possibilidade de usar o que foi coletado na formulação de políticas de saúde pública específicas para este público.
Identificação
Além de buscar números mais consistentes da doença no Estado, o médico atuará em outra frente, que envolve a divulgação de informações sobre ela. Atualmente, isto é trabalhado de modo fragmentado pelas diversas instituições que atendem aos autistas. A preocupação do especialista é ajudar na divulgação para identificação de crianças autista.
Para ele, é importante que os sinais característicos sejam identificados o mais cedo possível. Deste modo, o acompanhamento médico poderá ser feito de imediato. Entre as ações previstas está a intenção de publicar um manual de identificação dos traços da pessoa autista.
O autismo
Segundo Vicente Ramatis Lima, o autismo é uma doença com a qual a pessoa já nasce e de caráter permanente. Não há causas definidas, mas trabalha-se com hipóteses que passam pela discussão dos aditivos químicos nos alimentos, uso do álcool na gravidez, alteração genética. O diagnóstico é feito pelo pediatra, neuropediatra ou psiquiatra.
Existem vários graus de autismo. Ele se caracteriza por um comportamento de não interação do autista com as pessoas ao redor (falta de interação social), pela repetição de palavras ou sílabas e gritos. Para Lima, por isto a importância de se fazer o acompanhamento desde cedo.
Na rede estadual, os atendimentos são realizados nos ambulatórios. Mas a maioria dos serviços voltados ao autista são promovidos em instituições filantrópicas ou realizados nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) municipais.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/ Valesca de Monteiro
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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