24/02/2011 11h05 - Atualizado em 23/09/2015 13h29

Projeto Paraolímpicos do Futuro aproxima crianças do esporte

Começam neste mês os treinamentos do Projeto Paraolímpicos do Futuro 2011. A iniciativa foi criada no Centro de Reabilitação Física da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para, por meio do esporte, promover a reabilitação de crianças deficiência física.

Para participar, basta ter no mínimo oito anos de idade e interesse pelas atividades, que são realizadas às terças e quartas-feiras, às 09 horas e às 14h30. De acordo com o idealizador do Projeto, Martoni Moreira Sampaio, os esportes praticados por deficientes físicos têm ganhado bastante espaço e atraído interessados.

“Hoje há destaque por causa dos resultados dos atletas paraolímpicos. Isso abre para a família a perspectiva que o filho com deficiência possa ter um potencial na área esportiva e contribui para que a família valorize mais a criança”, observa ele.

Motivados pelos filhos, pais têm procurado o Centro de Reabilitação da Sesa, que oferece treinamentos de basquete em cadeira de rodas e, em breve, também disponibilizará rugby para tetraplégicos. “Temos recebido crianças e adultos que passaram por reabilitação fora do Espírito Santo e viram pessoas, nas mesmas situações, praticando esporte”, diz o professor.



Embora com pouco mais de dois anos de funcionamento, o Projeto Paraolímpicos do Futuro, por onde já passaram aproximadamente 30 pessoas, já rendeu a convocação de uma atleta para a Seleção Brasileira de Basquete que iniciou sua participação no projeto com 14 anos de idade. Segundo o professor, quanto mais cedo a criança começar, maior a probabilidade de alcançar sucesso.

Benefícios

Apesar de seu cunho esportivo, mais importante que isso são os benefícios gerados pelo Projeto, que acabam refletindo também na saúde e na ressocialização dos participantes. “Trabalhamos com esporte coletivo para ajudar no processo de inclusão social. As atividades também melhoram a saúde física e motora”, afirma Sampaio, que é professor de Educação Física e técnico dos atletas.

Uma vez que a pessoa se torna fisicamente ativa, evita consequências decorrentes do envelhecimento agravado pela deficiência. “Algumas crianças chegam à fase adulta com padrão motor bastante reduzido, o que pode comprometer inclusive a atividade profissional dela. Mesmo que a pessoa não se torne atleta paraolímpico profissional no futuro, é importante que mantenha-se realizando exercícios físicos por lazer durante toda a sua vida, acrescenta.

O Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes) fica na Praia da Costa, em Vila Velha, próximo ao Clube Libanês.

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