30/08/2012 11h49 - Atualizado em 23/09/2015 13h34

Proprietários de cozinhas industriais passam por capacitação ofertada pelo Governo nesta quarta (30)

Com o objetivo de melhorar a qualidade da alimentação que é servida nas unidades prisionais e hospitais do Estado, a Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) promoveram, nesta quarta-feira (29), uma capacitação voltada para proprietários de cozinhas industriais.

O evento, que aconteceu no auditório da Universidade de Vila Velha (UVV), contou com a participação de aproximadamente 80 pessoas entre proprietários e nutricionistas das empresas e também das Vigilâncias Sanitária Municipais.

Participaram do evento o secretário de Estado da Justiça, Ângelo Roncalli de Ramos Barros; o promotor de Justiça, Cézar Ramaldes; o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), Paulo Barbosa; entre outros.

Segundo a chefe da Vigilância Sanitária do Estado, Marizete Silva, durante o curso os participantes passaram por um aprimoramento do trabalho realizado, discutindo os cuidados que devem ser adotados desde a aquisição da matéria prima, preparo e fornecimento desses alimentos (marmitex).

A Sesa também propôs um mecanismo para garantir a qualidade desses produtos. “Estamos estabelecendo um projeto de ação em parceria com os municípios. Isso envolveria ainda nós da Vigilância Sanitária Estadual e o Laboratório Central (Lacen), diz Marizete.

Cada um contribuiria com um papel específico. Resumidamente, a Vigilância Sanitária se responsabilizaria pelos cursos de capacitação. Já o Lacen, por montar um cronograma de análise das marmitas. E os municípios entrariam com a coleta fiscal de amostras reprovadas pelo Laboratório nas análises de orientação, cujos resultados devem ser liberados em até 72 horas.

“A iniciativa da capacitação se deu após um entendimento conjunto da Sejus e da Sesa de que a qualidade da alimentação servida deve ser constantemente avaliada e que esta alimentação não traga nenhum dano à saúde das pessoas. O objetivo é contribuir para a melhoria nos processos de produção e de fornecimento, para isso, será alinhada com os proprietários a importância da implantação do sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle”, explica a diretora de Saúde do Sistema Penal, Luciana Vanelli.

O secretário de Estado da Justiça, Ângelo Roncalli de Ramos Barros, explicou que com o apoio das Secretarias de Estado de Gestão e de Recursos Humanos (Seger) e de Controle e Transparência (Secont), o Governo do Estado está criando um termo de referência relacionado à alimentação que é servida nas unidades prisionais.

“Este termo é importante para termos a melhoria dos processos de produção da alimentação transportada e também daquela que é produzida nas cozinhas das unidades. Além disso, estamos trabalhando na reformulação dos cardápios com o objetivo de fazer a adequação de acordo com gênero (homens e mulheres) e também atentos à alimentação das crianças que ficam nas unidades prisionais com suas mães”, disse o secretário.

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