02/09/2013 14h03 - Atualizado em
23/09/2015 13h38
Recusa familiar impede captação de órgãos de 26 potenciais doadores no primeiro semestre

O recém-divulgado relatório da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) aponta que entre janeiro e julho de 2013 o Estado deixou de realizar a captação de órgãos e tecidos de 26 potenciais doadores por motivos de negativa familiar na hora da entrevista, chegando ao alto índice de 58% de recusa. O resultado coloca o Espírito Santo entre as dez piores marcas do Brasil.
No primeiro semestre, a Central de Captação de Órgãos do Estado (CNCDO) do Estado recebeu 95 notificações de morte encefálica, que resultaram em 28 doadores e dezenas de órgãos doados. “Esse número poderia ter sido maior, já que em 26 ocasiões propícias para a doação o processo não pôde ser levado à frente porque houve negativa familiar no momento da abordagem”, diz a coordenadora da Central, Rosemery Erlacher.
De acordo com ela, o maior problema é a falta de sensibilização, além de desconhecimento da população. “Frequentemente a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realiza capacitações para treinar os profissionais responsáveis pelas entrevistas, inclusive fora do Espírito Santo. Mas observamos que falta sensibilização e conhecimento sobre todo esse procedimento”, avalia.
A entrevista é o último passo para a doação. Quando ela é feita, a família já está ciente que o paciente apresenta um quadro irreversível de morte encefálica, que é comprovado por três exames especializados, podendo ter, inclusive, o acompanhamento de um médico de confiança. Tudo isso é repassado de uma maneira clara e transparente.
Para ela, conversar sobre o assunto com os familiares em vida é um dos meios para diminuir o índice de recusa. “É importante que os profissionais tenham sensibilidade para saber o momento certo da abordagem, mas se o assunto já foi discutido em vida, torna tudo mais fácil”, ressalta a coordenadora.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
No primeiro semestre, a Central de Captação de Órgãos do Estado (CNCDO) do Estado recebeu 95 notificações de morte encefálica, que resultaram em 28 doadores e dezenas de órgãos doados. “Esse número poderia ter sido maior, já que em 26 ocasiões propícias para a doação o processo não pôde ser levado à frente porque houve negativa familiar no momento da abordagem”, diz a coordenadora da Central, Rosemery Erlacher.
De acordo com ela, o maior problema é a falta de sensibilização, além de desconhecimento da população. “Frequentemente a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realiza capacitações para treinar os profissionais responsáveis pelas entrevistas, inclusive fora do Espírito Santo. Mas observamos que falta sensibilização e conhecimento sobre todo esse procedimento”, avalia.
A entrevista é o último passo para a doação. Quando ela é feita, a família já está ciente que o paciente apresenta um quadro irreversível de morte encefálica, que é comprovado por três exames especializados, podendo ter, inclusive, o acompanhamento de um médico de confiança. Tudo isso é repassado de uma maneira clara e transparente.
Para ela, conversar sobre o assunto com os familiares em vida é um dos meios para diminuir o índice de recusa. “É importante que os profissionais tenham sensibilidade para saber o momento certo da abordagem, mas se o assunto já foi discutido em vida, torna tudo mais fácil”, ressalta a coordenadora.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Marcos Bonn
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