31/03/2014 14h42 - Atualizado em 23/09/2015 13h40

Rede Bem Nascer: investimentos contribuem para melhoria da assistência materno-infantil

A Rede Bem Nascer foi criada com o objetivo claro de contribuir para a diminuição da mortalidade materno-infantil no Espírito Santo. Diversas maternidades referenciadas pelo programa já receberam incentivo financeiro estadual para obras ou aquisição de equipamentos hospitalares e estão contribuindo para a melhoria da qualidade da assistência às gestantes e aos bebês. Hoje, muitas mães que ainda fazem o pré-natal nas unidades de saúde já sabem onde farão o parto.

O Hospital e Maternidade Madre Regina Protmann, em Santa Teresa, Região Serrana capixaba é um exemplo. O Governo do Espírito Santo repassou R$ 600 mil para a unidade que está se tornando referência para partos de risco habitual no município-sede e mais seis do entorno. Com o incentivo financeiro, o hospital filantrópico está investindo na compra de equipamentos para melhor atender as futuras mães.

De acordo com a diretora executiva da instituição filantrópica, Débora Marques, mesmo com apenas uma parte dos aparelhos comprada, já foi possível aumentar o número de partos. “Uma parte dos equipamentos já foi comprada e esperamos concluir tudo até abril. Só neste ano, nossa média passou para 60 partos por mês depois dos investimentos, antes era de 30. Nossa meta é chegar a 83 partos mensais”, destaca.

Entretanto, ela lembra que o maior benefício será proporcionar uma qualidade melhor durante uma das fases mais importantes da vida para as mulheres. “Nosso projeto contempla desde a entrada da gestante, passando pela acomodação, centro cirúrgico e UTI. O que o Governo do Estado está fazendo é garantir a qualidade da assistência às mães e aos bebês. Esse é um recurso financeiro que não conseguiríamos”, detalha a diretora executiva.

Assim como o Madre Regina Protmann, outros seis já receberam o incentivo financeiro e estão se readequando fisicamente e tecnologicamente. O montante global de investimento será de R$ 12,6 milhões para 22 maternidades da rede própria ou filantrópica. Elas serão referência em diversas regiões do Espírito Santo para partos de risco habitual ou alto risco. Promover o atendimento mais perto de casa foi uma das preocupações da Rede Bem Nascer.



“A escolha das maternidades baseou-se nas necessidades de adequação da estrutura e da ambiência com foco na humanização do atendimento, além da importância regional. Consideramos a representatividade regional na assistência ao parto. As maternidades estão localizadas geograficamente para poder prestar um serviço mais próximo possível do domicílio das gestantes”, explica o gerente do programa, Ary Célio de Oliveira.

Além disso, a Rede Bem Nascer conta com outros diferenciais para proporcionar o bem estar da gestante. Um deles é saber onde o parto será realizado com antecedência, desde o pré-natal, evitando peregrinações por maternidades. “Na unidade básica de saúde, quando é constatada a gravidez, já começa a ser feita a vinculação com a maternidade onde será feito o parto. Inclusive as futuras mães fazem uma visita prévia à maternidade”, salienta o gerente do programa.

Mas não para por aí. Depois do nascimento, mãe e filho são acompanhados por equipes por um período de até cinco anos. “Com essas ações, queremos reduzir a mortalidade materna e infantil por causas evitáveis. Cerca de 85% desses óbitos são evitáveis, decorrem de problemas que poderiam ser tratados nas unidades de saúde”, afirma Ary Célio.

Do lançamento da Rede Bem Nascer, há um ano e meio, até hoje, mais duas maternidade foram referenciadas (em Pinheiros e Castelo) e o Hospital São Judas Tadeu, em Guarapari, foi substituído pela Unidade de Pronto-Atendimento Infantil (UPAI), no mesmo município. Os valores repassados pelo Estado são R$ 600 mil (para maternidade referência em risco habitual) ou R$ 900 mil (alto risco).

Veja as maternidades referenciadas pela Rede Bem Nascer

Região Norte
- Hospital e Maternidade São Mateus – Risco habitual
- Hospital São Marcos (Nova Venécia) - Risco habitual
- Hospital Estadual Rita de Cássia (Barra de S. Francisco) – Risco habitual
- Hospital de Pinheiros, Risco habitual

Região Central
- Fundação Hospitalar e Maternidade São Camilo (Aracruz) – Risco habitual
- Fundação Beneficente Rio Doce (Linhares) – Alto risco
- Maternidade São José (Colatina) – Alto risco
- Santa Casa de Misericórdia de Colatina – Risco habitual

Região Metropolitana
- Associação Congregação Santa Catarina/Hospital Madre Regina Protmann (Santa Teresa) – Risco habitual
- Maternidade Municipal de Cariacica – Risco habitual
- Fundação Hospitalar e Assistência Social de Domingos Martins - Fhasdomar – Risco habitual
- Hospital Padre Máximo (Venda Nova do Imigrante) – Risco habitual
- Associação Beneficente Pró-Matre (Vitória) – Risco habitual
- Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves – Himaba (Vila Velha) – Alto risco
- Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (Serra) – Alto risco
- Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Vitória) – Alto risco

Região Sul
- Santa Casa de Guaçuí – Risco habitual
- Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim- Risco habitual
- Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim – Alto risco
- HIFA de Guarapari (UPAI) – Risco habitual
- Hospital Menino Jesus (Itapemirim) – Risco habitual
- Santa Casa Castelense (Castelo), risco habitual

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Kárita Iana/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard