27/04/2007 12h08 - Atualizado em
23/09/2015 09h44
Sábado é o ‘Dia D’ da campanha de vacinação dos idosos contra a gripe
O secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose, participa neste sábado (28) do Dia Nacional de Vacinação do Idoso 2007, o chamado “Dia D” de mobilização. Ele estará presente na abertura oficial da campanha em Cariacica, a partir das 8 horas, na Unidade de Saúde de Jardim América, juntamente com o prefeito Helder Salomão.
A 9ª campanha de vacinação contra a gripe para a população a partir de 60 anos está sendo realizada, desde a última segunda-feira (23), em todo o território brasileiro e este ano traz o slogan “Fique ativo. Vacine-se contra a gripe”.
O “Dia D” é o momento em que as Unidades de Saúde dos municípios, que normalmente ficam fechadas aos sábados, estarão abertas para atender a população. Além disso, os idosos poderão contar com diversos postos volantes distribuídos pelos municípios, como em supermercados e praças. Cerca de 4,4 mil pessoas estarão envolvidas, entre voluntários e técnicos das secretarias municipais de Saúde.
A meta da campanha é prevenir o adoecimento e suas complicações, além de melhorar as condições de saúde da população, diminuindo o número de consultas médicas e o uso de medicamentos e hospitalizações.
Durante a campanha, os idosos receberão, além da vacina contra a gripe, vacina contra tétano e difteria – para idosos que não estiverem com a caderneta de vacinação em dia - e a pneumococos – para idosos portadores de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e renais. Embora o ideal seja a vacinação de todos os idosos no Espírito Santo, ou seja, 281.689 pessoas, a meta é vacinar no mínimo 70% desta população, o que corresponde a 197.182 idosos.
A gripe é uma doença provocada pelos vírus influenza, que incide com maior freqüência na população de maior idade, levando quase sempre a sérias complicações, principalmente pneumonias, o que resulta em um grande número de internações e óbitos nesta faixa etária.
As campanhas contra a gripe são realizadas desde 1999 e o Espírito Santo superou as metas do Ministério da Saúde em todos os anos. Em 2006, a população de idosos era de 277.548 pessoas e foram vacinados 248.603, alcançando 89,57% do total de idosos.
Vacinação
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já distribuiu todas as 340 mil doses de vacinas contra a influenza para os 2.420 postos de vacinação dos municípios capixabas. Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, as doses serão destinadas também para a vacinação de toda a população indígena a partir de seis meses de idade.
No Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), situado no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (Hinsg), em Vitória, também pode ser encontrada a vacina contra a gripe, que é disponibilizada para pessoas com condições especiais de saúde e que se enquadram no Protocolo de Indicações do Ministério da Saúde, e mediante solicitação e laudo médico.
Nesse Protocolo se incluem adultos, e crianças com seis meses de idade ou mais, que apresentem doença pulmonar ou cardiovascular crônicas graves, insuficiência renal crônica, diabetes melito insulino – dependente, cirrose hepática e hemoglobinopatias; adultos e crianças com seis meses de idade ou mais, imunocomprometidos ou HIV positivos; pacientes submetidos a transplantes, além de profissionais de saúde e familiares que estejam em contato com os pacientes.
Devido às características de mutação genética do vírus influenza, a cada ano a formulação da vacina necessita ser atualizada e as pessoas devem ser vacinadas novamente, mesmo que tenham participado das campanhas anteriores. A formulação da vacina que será utilizada em 2007, produzida pelo Instituto Butantan, atende às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ser utilizada no Hemisfério Sul.
Reações
É comum as pessoas reclamarem que, depois de tomar a vacina, ficam gripadas. A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Martha Casagrande, esclarece que há um mito em torno dessa idéia equivocada. A vacina é produzida por vírus mortos, fragmentados (inativados), que não se multiplicam no organismo e, portanto, não são capazes de provocar a doença. “É como se o vírus fosse morto e depois picotado. Esses fragmentos são suficientes para induzir a produção dos anticorpos, os quais vão impedir que a pessoa adoeça pela gripe”, explica.
Outro fator importante é que a vacina leva de 14 a 21 dias para começar a proteger. Então, se a pessoa se contaminar neste período, a vacina não irá impedir a doença.
Todos os tipos de vacina, apesar de serem benéficas para o organismo, não deixam de ser um agente invasor. O corpo reage como mecanismo de defesa. É nesse momento que a pessoa pode apresentar algum tipo de reação. Mas essas reações depois da vacinação não podem ser consideradas nem mesmo um resfriado.
As mais comuns são: leve mal-estar, inchaço local, febre baixa e dor no corpo, quase sempre leves e passageiras. Febre e dores no corpo poderão surgir nas primeiras 48 horas, que desaparecem em média após 72 horas. “Mas é fundamental lembrar que os incômodos da vacinação compensam os riscos de se adquirir a doença e suas complicações. Além do que a reação, no caso da gripe, é bem menor do que em outras vacinas que são produzidas com vírus vivos enfraquecidos. Exemplos do sarampo, rubéola e caxumba”, completa Martha Casagrande.
Saiba a diferença da gripe para o resfriado
Muitas pessoas que apresentam resfriados confundem com a gripe. Na verdade a gripe é causada pelo vírus influenza e apresenta sintomas muito mais intensos que os provocados pela diversos vírus que causam resfriados.
A vacina só protege contra o vírus da gripe. Então, quem toma a vacina pode pegar um resfriado. Os sintomas do resfriado são parecidos com os da gripe. O que difere é a intensidade deles. O resfriado dura até três dias e dificilmente traz complicações.
A gripe geralmente se manifesta com febre alta, dores pelo corpo, dores de cabeça, prostração, sintomas respiratórios como tosse, lacrimejamento, dor na garganta, coriza e outros. Normalmente se apresenta de forma aguda e a pessoa quase sempre não consegue exercer suas atividades diárias. A doença dura em média sete dias.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Lorena Fraga
lorenafraga@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
A 9ª campanha de vacinação contra a gripe para a população a partir de 60 anos está sendo realizada, desde a última segunda-feira (23), em todo o território brasileiro e este ano traz o slogan “Fique ativo. Vacine-se contra a gripe”.
O “Dia D” é o momento em que as Unidades de Saúde dos municípios, que normalmente ficam fechadas aos sábados, estarão abertas para atender a população. Além disso, os idosos poderão contar com diversos postos volantes distribuídos pelos municípios, como em supermercados e praças. Cerca de 4,4 mil pessoas estarão envolvidas, entre voluntários e técnicos das secretarias municipais de Saúde.
A meta da campanha é prevenir o adoecimento e suas complicações, além de melhorar as condições de saúde da população, diminuindo o número de consultas médicas e o uso de medicamentos e hospitalizações.
Durante a campanha, os idosos receberão, além da vacina contra a gripe, vacina contra tétano e difteria – para idosos que não estiverem com a caderneta de vacinação em dia - e a pneumococos – para idosos portadores de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e renais. Embora o ideal seja a vacinação de todos os idosos no Espírito Santo, ou seja, 281.689 pessoas, a meta é vacinar no mínimo 70% desta população, o que corresponde a 197.182 idosos.
A gripe é uma doença provocada pelos vírus influenza, que incide com maior freqüência na população de maior idade, levando quase sempre a sérias complicações, principalmente pneumonias, o que resulta em um grande número de internações e óbitos nesta faixa etária.
As campanhas contra a gripe são realizadas desde 1999 e o Espírito Santo superou as metas do Ministério da Saúde em todos os anos. Em 2006, a população de idosos era de 277.548 pessoas e foram vacinados 248.603, alcançando 89,57% do total de idosos.
Vacinação
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já distribuiu todas as 340 mil doses de vacinas contra a influenza para os 2.420 postos de vacinação dos municípios capixabas. Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, as doses serão destinadas também para a vacinação de toda a população indígena a partir de seis meses de idade.
No Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), situado no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (Hinsg), em Vitória, também pode ser encontrada a vacina contra a gripe, que é disponibilizada para pessoas com condições especiais de saúde e que se enquadram no Protocolo de Indicações do Ministério da Saúde, e mediante solicitação e laudo médico.
Nesse Protocolo se incluem adultos, e crianças com seis meses de idade ou mais, que apresentem doença pulmonar ou cardiovascular crônicas graves, insuficiência renal crônica, diabetes melito insulino – dependente, cirrose hepática e hemoglobinopatias; adultos e crianças com seis meses de idade ou mais, imunocomprometidos ou HIV positivos; pacientes submetidos a transplantes, além de profissionais de saúde e familiares que estejam em contato com os pacientes.
Devido às características de mutação genética do vírus influenza, a cada ano a formulação da vacina necessita ser atualizada e as pessoas devem ser vacinadas novamente, mesmo que tenham participado das campanhas anteriores. A formulação da vacina que será utilizada em 2007, produzida pelo Instituto Butantan, atende às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ser utilizada no Hemisfério Sul.
Reações
É comum as pessoas reclamarem que, depois de tomar a vacina, ficam gripadas. A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Martha Casagrande, esclarece que há um mito em torno dessa idéia equivocada. A vacina é produzida por vírus mortos, fragmentados (inativados), que não se multiplicam no organismo e, portanto, não são capazes de provocar a doença. “É como se o vírus fosse morto e depois picotado. Esses fragmentos são suficientes para induzir a produção dos anticorpos, os quais vão impedir que a pessoa adoeça pela gripe”, explica.
Outro fator importante é que a vacina leva de 14 a 21 dias para começar a proteger. Então, se a pessoa se contaminar neste período, a vacina não irá impedir a doença.
Todos os tipos de vacina, apesar de serem benéficas para o organismo, não deixam de ser um agente invasor. O corpo reage como mecanismo de defesa. É nesse momento que a pessoa pode apresentar algum tipo de reação. Mas essas reações depois da vacinação não podem ser consideradas nem mesmo um resfriado.
As mais comuns são: leve mal-estar, inchaço local, febre baixa e dor no corpo, quase sempre leves e passageiras. Febre e dores no corpo poderão surgir nas primeiras 48 horas, que desaparecem em média após 72 horas. “Mas é fundamental lembrar que os incômodos da vacinação compensam os riscos de se adquirir a doença e suas complicações. Além do que a reação, no caso da gripe, é bem menor do que em outras vacinas que são produzidas com vírus vivos enfraquecidos. Exemplos do sarampo, rubéola e caxumba”, completa Martha Casagrande.
Saiba a diferença da gripe para o resfriado
Muitas pessoas que apresentam resfriados confundem com a gripe. Na verdade a gripe é causada pelo vírus influenza e apresenta sintomas muito mais intensos que os provocados pela diversos vírus que causam resfriados.
A vacina só protege contra o vírus da gripe. Então, quem toma a vacina pode pegar um resfriado. Os sintomas do resfriado são parecidos com os da gripe. O que difere é a intensidade deles. O resfriado dura até três dias e dificilmente traz complicações.
A gripe geralmente se manifesta com febre alta, dores pelo corpo, dores de cabeça, prostração, sintomas respiratórios como tosse, lacrimejamento, dor na garganta, coriza e outros. Normalmente se apresenta de forma aguda e a pessoa quase sempre não consegue exercer suas atividades diárias. A doença dura em média sete dias.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Lorena Fraga
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