08/06/2005 09h04 - Atualizado em 23/09/2015 09h32

Sábado é o dia “D” de vacinação contra a pólio

Neste sábado (11), as crianças capixabas têm compromisso marcado com o Zé Gotinha, quando acontece o dia “D” da 1ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomelite.

A meta é imunizar todas as crianças menores de cinco anos com a vacina oral contra a poliomelite ou paralisia infantil, mesmo aquela que já tenha recebido outras doses ou participado de campanhas anteriores.

O Espírito Santo recebeu 400 mil doses da vacina, suficientes para imunizar a população de aproximadamente 298 mil crianças. No dia “D”, a mobilização contará com aproximadamente 500 postos fixos, 1,9 mil postos volantes, 350 veículos e cerca de 4 mil pessoas trabalhando na ação.

“É muito importante que os pais levem o cartão da criança para que, além da vacina contra a pólio, sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico”, salientou a coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Marta Casagrande.

Todos os anos o Estado supera a meta preconizada pelo Ministério da Saúde de vacinar 95% desta população. “Em 2004, na 1ª etapa, foram aplicadas 297.301 doses da vacina, com cobertura final de 100,83%. Na 2ª etapa, 301.882 crianças foram imunizadas, com cobertura de 102,39%”.

Este ano, o enfoque da campanha é o futebol. Peças publicitárias estão em veiculação mostrando que o Brasil também é campeão na imunização, com frases como “No campo da vacinação cada vez mais só dá Brasil!”. O dia “D” da 2ª etapa da campanha acontece no dia 20 de agosto.

Erradicação

Apesar de um grande esforço mundial para a erradicação da Poliomielite, surto da doença continua acontecendo em alguns países como: Angola, Etiópia, Nigéria, Índia, Paquistão, Afeganistão, Egito, Somália e Sudão.

O Brasil realiza duas campanhas anuais, desde 1980. “Graças a este esforço nacional, não se registram casos de paralisia infantil no país desde 1989. No ES, o último caso registrado foi em 1987”, disse a coordenadora.

“Enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no mundo, e para que não haja a re-introdução do mesmo em áreas livres da doença, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, finalizou Marta.

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