Desde que começou a funcionar no Espírito Santo, há cinco anos e meio, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu 192 da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já registrou 192 mil envios de ambulância. A quantidade de atendimentos coincide com o número do telefone usado para chamar o serviço, voltado para atender a casos graves envolvendo risco de vida e que necessitem de atendimento imediato.

Neste mesmo período, o serviço recebeu 2,7 milhões de ligações, sendo que 1,4 milhão foi de trotes, que representa 52% dos chamados. Foram feitas ainda 398 mil regulações médicas e 37,3 mil atendimentos a acidentes de trânsito.

Segundo a coordenadora-geral do Samu 192, Engre Beilke, atualmente os acidentes de trânsito representam 30% dos envios das ambulâncias. De 2006 a 2010 houve um aumento de 211% no atendimento a esses pacientes. Já as os atendimentos a vitimas de acidentes com moto cresceu em 1200% neste período.

Atuação

Criado em 2006, o Samu 192 é voltado ao rápido atendimento de vítimas graves que apresentem risco de morte ou sequela ao cidadão em via pública, local de trabalho ou residência. Sua área de atuação abrange os municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Fundão, Guarapari,
Marechal Floriano, Domingos Martins, Venda Nova, Anchieta e Piúma.



O serviço ‘cobre’ uma população de 1,8 milhão de habitantes (50% da população capixaba) e conta com 23 ambulâncias, sendo 17 unidades básicas e seis unidades avançadas (UTI), além de uma Central de Regulação de Urgência.

A estrutura é composta por 355 profissionais que atuam 24 horas por dia nas emergências, a maioria médicos, enfermeiros, condutores e técnicos de enfermagem.

A Sesa é responsável por 72% dos custos do Samu 192, que, diariamente, recebe aproximadamente 2 mil chamadas e envia mais de 100 ambulâncias para socorro. A ligação ao 192 é gratuita.


Quando acionar o Samu 192

Confira abaixo os casos de urgência e emergência que necessitam de assistência do Samu 192:

- Parada cardiorrespiratória;
- Suspeita de infarto;
- Dificuldade respiratória severa;
- Suspeita de acidente vascular cerebral;
- Intoxicação exógena;
- Queimadura de grande extensão;
- Choque elétrico;
- Acidentes/traumas com vítimas;
- Quedas;
- Afogamento;
- Alguns casos de desmaio;
- Surto Psiquiátrico;
- Ferimento por arma de fogo ou arma branca
- Trabalho de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto;
- Em caso de tentativa de suicídio.

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Texto: Alessandra Fornazier
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