17/06/2010 13h05 - Atualizado em
23/09/2015 13h27
Samu registra aumento de 128% nos atendimentos após jogo do Brasil na Copa

As comemorações da vitória do Brasil no jogo de estreia na Copa do Mundo, na terça-feira (15), causaram um aumento de 128% no número total de ligações recebidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Foram registradas 662 chamadas entre 17h30 e meia-noite deste dia, enquanto na segunda-feira (14), no mesmo intervalo, foram 290 ligações recebidas.
No dia do jogo, o número de chamadas reguladas pelos médicos plantonistas teve um aumento de 382%, ou seja, este tipo de atendimento quase que quintuplicou nas horas que sucederam a partida. Foram realizadas 376 regulações, contra 78 no mesmo horário do dia anterior.
Na terça (15) foram feitos 47 envios de ambulância. Os motivos dos atendimentos foram diversos, sendo que a maioria foi de acidentes de moto (13), agressões físicas (sete) e quedas (cinco). Também houve atendimentos clínicos, obstétricos, psiquiátricos e outros.
Trotes
O número de trotes manteve a mesma média nos dois dias (segunda e terça), 203 e 218, respectivamente. Mas ainda preocupa, pois, segundo a coordenadora do Samu 192, Engre Beilke, linha ocupada durante um trote pode significar um paciente sem atendimento.
“As ligações indevidas acabam ocupando nossas linhas telefônicas e isso pode trazer algumas dificuldades, como atraso no atendimento de quem realmente precisa do serviço”, afirma ela.
A coordenadora lembra que o Samu 192 é um serviço que atende somente os casos de urgência e emergência, que são os que podem promover um risco de morte para a pessoa ou de sequela irreparável, como: traumas por acidentes, vítimas de arma branca ou arma de fogo, queda por altura, paradas respiratórias e crises convulsivas. Ou seja, pessoas que necessitam de socorro imediato. “Vale esclarecer que os municípios possuem ambulâncias para o transporte sanitário para os casos menos urgentes”, informa Engre.
Informações
Outro problema apontado por ela é a dificuldade de algumas pessoas que acionam o serviço em repassar as informações necessárias. “Precisamos do apoio da população, que deve manter-se calma e passar o máximo de informações possível. Quanto mais calma a pessoa se mantiver, mais rápido o médico define se o caso é de envio de ambulância e de qual tipo: unidade de suporte básico ou avançado”, esclarece a coordenadora.
De acordo com Engre, se o familiar ou a pessoa que fez a ligação estiver muito nervoso, é recomendável que ele passe o telefone para alguém que esteja mais calmo e em condições de receber as primeiras orientações. Enquanto a ambulância é encaminhada ao local, o médico regulador continua a passar instruções para amparar a vítima.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Fernanda Porcaro/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
No dia do jogo, o número de chamadas reguladas pelos médicos plantonistas teve um aumento de 382%, ou seja, este tipo de atendimento quase que quintuplicou nas horas que sucederam a partida. Foram realizadas 376 regulações, contra 78 no mesmo horário do dia anterior.
Na terça (15) foram feitos 47 envios de ambulância. Os motivos dos atendimentos foram diversos, sendo que a maioria foi de acidentes de moto (13), agressões físicas (sete) e quedas (cinco). Também houve atendimentos clínicos, obstétricos, psiquiátricos e outros.
Trotes
O número de trotes manteve a mesma média nos dois dias (segunda e terça), 203 e 218, respectivamente. Mas ainda preocupa, pois, segundo a coordenadora do Samu 192, Engre Beilke, linha ocupada durante um trote pode significar um paciente sem atendimento.
“As ligações indevidas acabam ocupando nossas linhas telefônicas e isso pode trazer algumas dificuldades, como atraso no atendimento de quem realmente precisa do serviço”, afirma ela.
A coordenadora lembra que o Samu 192 é um serviço que atende somente os casos de urgência e emergência, que são os que podem promover um risco de morte para a pessoa ou de sequela irreparável, como: traumas por acidentes, vítimas de arma branca ou arma de fogo, queda por altura, paradas respiratórias e crises convulsivas. Ou seja, pessoas que necessitam de socorro imediato. “Vale esclarecer que os municípios possuem ambulâncias para o transporte sanitário para os casos menos urgentes”, informa Engre.
Informações
Outro problema apontado por ela é a dificuldade de algumas pessoas que acionam o serviço em repassar as informações necessárias. “Precisamos do apoio da população, que deve manter-se calma e passar o máximo de informações possível. Quanto mais calma a pessoa se mantiver, mais rápido o médico define se o caso é de envio de ambulância e de qual tipo: unidade de suporte básico ou avançado”, esclarece a coordenadora.
De acordo com Engre, se o familiar ou a pessoa que fez a ligação estiver muito nervoso, é recomendável que ele passe o telefone para alguém que esteja mais calmo e em condições de receber as primeiras orientações. Enquanto a ambulância é encaminhada ao local, o médico regulador continua a passar instruções para amparar a vítima.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Fernanda Porcaro/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
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