27/03/2007 16h40 - Atualizado em
23/09/2015 09h44
São Lucas economiza 52,4% com curativos especiais
Uma ação inédita no sistema de saúde estadual está proporcionando uma economia de custos no Hospital São Lucas (HSL), em Vitória, e trazendo benefícios aos pacientes. Desde dezembro, quando foi implantada a padronização de curativos, os gastos com material foram reduzidos, além de ter diminuído o tempo de internação dos pacientes por conta da cicatrização mais rápida.
O curativo padrão utilizava sulfadiazina de prata, solução fisiológica, gaze a atadura, enquanto o novo é à base de hidrogel, que substitui a sulfadiazina. Quando há necessidade, o paciente já sai do centro cirúrgico com o novo curativo e o trabalho tem continuidade na enfermaria.
Com a utilização desse processo, o custo operacional dia/curativo baixou de R$ 7,08 para R$ 3,37, uma redução de 52,4%. Outro benefício, desta vez ligado diretamente ao paciente, é que acabou a necessidade de renovar os curativos dos ferimentos de 12 em 12 horas para casos em que pacientes não precisam retirar o curativo em até cinco dias.
Isso significa que alguns pacientes não precisam se deslocar constantemente aos hospitais para fazer novos curativos, ao mesmo tempo em que os enfermeiros podem utilizar o tempo que seria gasto no atendimento deles em outros atendimentos dentro da unidade hospitalar.
A implantação dos curativos especiais foi realizada pela Comissão de Padronização na Prevenção, Avaliação e Tratamento de Feridas (CPPATF) do Hospital São Lucas, que avaliou a qualidade, eficácia e custo do curativo especial.
Em fevereiro, depois de passarem por um curso de reciclagem ministrado por uma enfermeira do Rio de Janeiro, profissionais do hospital tiveram noções de tipos de tecidos e classes de curativo, além de suas aplicações e avaliações de ferimentos. Nesse período, os enfermeiros, que passaram a ser agentes multiplicadores, tiveram aulas práticas e teóricas de aperfeiçoamento das técnicas para fazerem curativos.
A utilização dos novos curativos começou nos setores de clínica vascular e ortopedia. Atualmente, todos os curativos feitos no Hospital São Lucas são os padronizados. “Quando os pacientes saem do hospital, eles vão com uma prescrição e orientação de um enfermeiro. Com isso, o paciente poderá ir ao posto de saúde mais próximo e os enfermeiros podem dar continuidade ao trabalho de recuperação”, disse Carla Gesyany Henrique de Oliveira, coordenadora da CPPATF.
Antes da utilização dessa nova técnica, o tempo médio de recuperação de um paciente era de 23,5 dias, sem apresentar uma evolução satisfatória. Após a introdução do curativo padronizado, os pacientes apresentaram condição de alta hospitalar em aproximadamente 17 dias. O trabalho está alcançando resultados tão positivos que já está sendo expandido para outras unidades, entre eles o Hospital Infantil de Vitória.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Texto: Waldson Menezes
(27) 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776
O curativo padrão utilizava sulfadiazina de prata, solução fisiológica, gaze a atadura, enquanto o novo é à base de hidrogel, que substitui a sulfadiazina. Quando há necessidade, o paciente já sai do centro cirúrgico com o novo curativo e o trabalho tem continuidade na enfermaria.
Com a utilização desse processo, o custo operacional dia/curativo baixou de R$ 7,08 para R$ 3,37, uma redução de 52,4%. Outro benefício, desta vez ligado diretamente ao paciente, é que acabou a necessidade de renovar os curativos dos ferimentos de 12 em 12 horas para casos em que pacientes não precisam retirar o curativo em até cinco dias.
Isso significa que alguns pacientes não precisam se deslocar constantemente aos hospitais para fazer novos curativos, ao mesmo tempo em que os enfermeiros podem utilizar o tempo que seria gasto no atendimento deles em outros atendimentos dentro da unidade hospitalar.
A implantação dos curativos especiais foi realizada pela Comissão de Padronização na Prevenção, Avaliação e Tratamento de Feridas (CPPATF) do Hospital São Lucas, que avaliou a qualidade, eficácia e custo do curativo especial.
Em fevereiro, depois de passarem por um curso de reciclagem ministrado por uma enfermeira do Rio de Janeiro, profissionais do hospital tiveram noções de tipos de tecidos e classes de curativo, além de suas aplicações e avaliações de ferimentos. Nesse período, os enfermeiros, que passaram a ser agentes multiplicadores, tiveram aulas práticas e teóricas de aperfeiçoamento das técnicas para fazerem curativos.
A utilização dos novos curativos começou nos setores de clínica vascular e ortopedia. Atualmente, todos os curativos feitos no Hospital São Lucas são os padronizados. “Quando os pacientes saem do hospital, eles vão com uma prescrição e orientação de um enfermeiro. Com isso, o paciente poderá ir ao posto de saúde mais próximo e os enfermeiros podem dar continuidade ao trabalho de recuperação”, disse Carla Gesyany Henrique de Oliveira, coordenadora da CPPATF.
Antes da utilização dessa nova técnica, o tempo médio de recuperação de um paciente era de 23,5 dias, sem apresentar uma evolução satisfatória. Após a introdução do curativo padronizado, os pacientes apresentaram condição de alta hospitalar em aproximadamente 17 dias. O trabalho está alcançando resultados tão positivos que já está sendo expandido para outras unidades, entre eles o Hospital Infantil de Vitória.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Texto: Waldson Menezes
(27) 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776