04/06/2014 08h41 - Atualizado em 23/09/2015 13h41

Saúde: 40% das consultas e exames especializados são desperdiçados porque paciente falta

Todo mês 40% das consultas e exames especializados agendados pelos municípios junto à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) são desperdiçados porque o paciente não comparece ao compromisso. Isso significa que, das mais de 57 mil vagas ofertadas mensalmente, mais de 20 mil não são aproveitadas. Esta situação preocupa o Governo do Espírito Santo que lançou uma campanha educativa para chamar a atenção da população para a importância de comunicar, com antecedência, sua desistência ou impossibilidade momentânea para dar chance à outra pessoa que precisa de ser atendida.

O alto índice veio à tona com a informatização do sistema de agendamento de consultas especializadas, gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), e influencia no crescimento da demanda reprimida. O problema se agrava nas especialidades em que há menor oferta de vagas em função de uma maior dificuldade de se contratar especialistas em falta no mercado.

“O Governo do Estado reconhece que existe um gargalo na oferta de consultas e exames especializados e vem se esforçando para ampliar o acesso aos serviços de saúde, inclusive por meio da descentralização do atendimento para que o usuário possa ter condições de ser atendido mais perto de casa. Por outro lado, é preciso que o paciente se conscientize da importância de desmarcar o agendamento com pelo menos três dias de antecedência para dar tempo ao município de disponibilizar a vaga para outra pessoa que aguarda na fila”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, José Tadeu Marino.

Marino cita que as distâncias geográficas, a dificuldade de transporte e situação econômica do paciente são fatores que influenciam para o não comparecimento do paciente ao agendamento, mas há outros como a falta de comunicação entre a unidade de saúde com seu usuário, pacientes que trocaram seu número de telefone e não atualizaram a informação na unidade de saúde, pessoas que não se prepararam corretamente para o exame, não fizeram o jejum recomendado, por exemplo, ou simplesmente se esqueceram da consulta.

A coordenadora da Central Estadual de Regulação Ambulatorial, Resy Neves Rabelo Alves, reforça que é importante que os usuários mantenham seus dados atualizados junto à unidade de saúde de referência do seu bairro, no seu município, principalmente o número de telefone, para facilitar o contato. Também é importante observar as recomendações dadas para a pessoa que vai se submeter a um exame médico que podem interferir no resultado.

Resy esclarece, ainda, que as consultas e exames especializados são disponibilizados pelo Estado por meio de cotas e agendados pelos municípios diretamente com o prestador de serviço, baseados nos protocolos de regulação e de acordo com a prioridade de cada caso.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto: Maria Angela Siqueira
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