29/05/2015 13h49 - Atualizado em
23/09/2015 13h44
Saúde alerta sobre as doenças causadas pelo tabagismo no sistema respiratório
No Brasil, 200 mil pessoas morrem por ano por causa do tabagismo. O ato de fumar também pode desenvolver Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares. Além disso, problemas como infertilidade, aborto e infecções respiratórias. Apesar da queda de 30,7% no percentual de fumantes no país nos últimos nove anos, segundo dados do Ministério da Saúde, ainda é importante ficar alerta sobre os efeitos negativos do tabagismo.
De acordo com a pneumologista do Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano, em Cariacica, Cristina Alochio Paiva, no sistema respiratório, o tabagismo pode causar vários tipos de câncer, desde a boca até o pulmão, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e infecções respiratórias de repetição, tanto no próprio fumante como nos fumantes passivos, aqueles que convivem com os fumantes.
“A infecção respiratória é caracterizada pela redução da defesa do pulmão ocasionada pela atuação de substâncias contidas no cigarro. O pulmão fica mais suscetível a contrair vírus e bactérias, principalmente crianças que convivem com pessoas que fumam, levando a gripes, bronquites e até pneumonia”, afirma a médica.
A médica orienta aos fumantes que ao sentir sintomas como tosse, catarro, chiado e falta de ar deve se pensar na DPOC e buscar logo atendimento médico, pois esses são os principais sintomas da doença. Segundo Cristina, a DPOC se caracteriza pela obstrução crônica do fluxo aéreo provocada por uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, principalmente em decorrência do tabagismo, que provoca cerca de 85% dos casos.“A DPOC é uma doença que pode ser prevenida com o não tabagismo. Como a doença é progressiva, se a pessoa não parar de fumar, ela evolui mais rapidamente”, afirma.
O tratamento consiste em parar de fumar, medicamentos, reabilitação pulmonar e, quando necessário, oxigênio suplementar. “O CRE Metropolitano possui um ambulatório para tratamento da doença, hoje com acompanhamento trimestral de cerca de 500 pacientes. Após o diagnóstico clínico, radiológico e espirométrico da DPOC, o paciente pode ser encaminhado para a unidade”, explica.
Tabagismo
Dados do Vigitel 2014, divulgados pelo Ministério da Saúde, apontam que 10,8% dos brasileiros ainda mantém o hábito de fumar. No entanto, houve uma que de 30,7% no percentual de fumantes nos últimos nove anos. Em 2006, 15,6% dos brasileiros consumiam o produto. O uso de cigarros é maior na faixa etária de 45 a 54 anos (13,2%) e menor entre os jovens de 18 a 24 anos (7,8%). Na capital, Vitória, o percentual de fumantes é de 9,1%.
Ações
Na segunda (01) e na terça-feira (02), a equipe do Programa Estadual de Controle do Tabagismo vai demonstrar como a fumaça do cigarro é prejudicial à saúde e realizar testes para medir a quantidade de monóxido de carbono no organismo. Essas ações serão realizadas na sede administrativa da Sesa, na Enseada do Suá, e em frente ao Clube Álvares Cabral, ambos em Vitória.
O teste será feito por um monoxímetro, apelidado de bafômetro do cigarro. O aparelho avalia quanto o pulmão do fumante ou do fumante passivo está contaminado por monóxido de carbono. Uma boneca fumante chamada Altina também será exposta para ilustrar todo o trajeto da fumaça pelo aparelho respiratório. Ela possui, no lugar do pulmão, uma espécie de filtro que retém as impurezas do cigarro.
Serviço:
Ação de controle do tabaco na Sesa
Data: 01 de junho de 2015 (segunda-feira)
Horário: 14h às 16h
Local: Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Sede Enseada. Rua Engenheiro José Guilherme Monjardim Varejão, nº 225, Ed. Plaza Center, Bairro Enseada do Suá.
Ação com Grafite
Data: 02 de junho de 2015 (terça-feira)
Horário: 10 horas
Local: em frente ao Clube Álvares Cabral, em Vitória
Com participação do grafiteiro e designer Anderson Moska.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Texto: Ana Carolina Stutz
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
De acordo com a pneumologista do Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano, em Cariacica, Cristina Alochio Paiva, no sistema respiratório, o tabagismo pode causar vários tipos de câncer, desde a boca até o pulmão, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e infecções respiratórias de repetição, tanto no próprio fumante como nos fumantes passivos, aqueles que convivem com os fumantes.
“A infecção respiratória é caracterizada pela redução da defesa do pulmão ocasionada pela atuação de substâncias contidas no cigarro. O pulmão fica mais suscetível a contrair vírus e bactérias, principalmente crianças que convivem com pessoas que fumam, levando a gripes, bronquites e até pneumonia”, afirma a médica.
A médica orienta aos fumantes que ao sentir sintomas como tosse, catarro, chiado e falta de ar deve se pensar na DPOC e buscar logo atendimento médico, pois esses são os principais sintomas da doença. Segundo Cristina, a DPOC se caracteriza pela obstrução crônica do fluxo aéreo provocada por uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, principalmente em decorrência do tabagismo, que provoca cerca de 85% dos casos.“A DPOC é uma doença que pode ser prevenida com o não tabagismo. Como a doença é progressiva, se a pessoa não parar de fumar, ela evolui mais rapidamente”, afirma.
O tratamento consiste em parar de fumar, medicamentos, reabilitação pulmonar e, quando necessário, oxigênio suplementar. “O CRE Metropolitano possui um ambulatório para tratamento da doença, hoje com acompanhamento trimestral de cerca de 500 pacientes. Após o diagnóstico clínico, radiológico e espirométrico da DPOC, o paciente pode ser encaminhado para a unidade”, explica.
Tabagismo
Dados do Vigitel 2014, divulgados pelo Ministério da Saúde, apontam que 10,8% dos brasileiros ainda mantém o hábito de fumar. No entanto, houve uma que de 30,7% no percentual de fumantes nos últimos nove anos. Em 2006, 15,6% dos brasileiros consumiam o produto. O uso de cigarros é maior na faixa etária de 45 a 54 anos (13,2%) e menor entre os jovens de 18 a 24 anos (7,8%). Na capital, Vitória, o percentual de fumantes é de 9,1%.
Ações
Na segunda (01) e na terça-feira (02), a equipe do Programa Estadual de Controle do Tabagismo vai demonstrar como a fumaça do cigarro é prejudicial à saúde e realizar testes para medir a quantidade de monóxido de carbono no organismo. Essas ações serão realizadas na sede administrativa da Sesa, na Enseada do Suá, e em frente ao Clube Álvares Cabral, ambos em Vitória.
O teste será feito por um monoxímetro, apelidado de bafômetro do cigarro. O aparelho avalia quanto o pulmão do fumante ou do fumante passivo está contaminado por monóxido de carbono. Uma boneca fumante chamada Altina também será exposta para ilustrar todo o trajeto da fumaça pelo aparelho respiratório. Ela possui, no lugar do pulmão, uma espécie de filtro que retém as impurezas do cigarro.
Serviço:
Ação de controle do tabaco na Sesa
Data: 01 de junho de 2015 (segunda-feira)
Horário: 14h às 16h
Local: Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Sede Enseada. Rua Engenheiro José Guilherme Monjardim Varejão, nº 225, Ed. Plaza Center, Bairro Enseada do Suá.
Ação com Grafite
Data: 02 de junho de 2015 (terça-feira)
Horário: 10 horas
Local: em frente ao Clube Álvares Cabral, em Vitória
Com participação do grafiteiro e designer Anderson Moska.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Texto: Ana Carolina Stutz
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
.jpeg?v=638067783051378870)
