08/04/2015 12h31 - Atualizado em
23/09/2015 13h43
Saúde capacita técnicos municipais para diagnóstico de esquistossomose

Profissionais do Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen) e da Vigilância Epidemiológica Estadual estão em Venda Nova do Imigrante ministrando um curso de atualização sobre esquistossomose para técnicos de laboratórios de dez municípios da Regional Metropolitana de Saúde. O curso, que tem carga horária de 80 horas, terá duração de duas semanas e será encerrado no dia 17 de abril.
Segundo a coordenadora geral do Lacen, Anézia Lima Chaves Ribeiro, trata-se de um treinamento teórico e prático, que aborda questões como modo de transmissão da esquistossomose; formas de prevenção da doença com ênfase no diagnóstico laboratorial; e noções de biossegurança. Um momento importante do curso é a abordagem sobre o método Kato Katz, específico para diagnosticar a esquistossomose por meio do exame parasitológico. De acordo com Anézia Lima, o material para a realização dos exames é repassado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aos municípios.
“O curso objetiva atualizar os conhecimentos dos técnicos de laboratório que estão na função há mais tempo e também treinar e alinhar informações com os novos profissionais envolvidos na realização do exame. O propósito maior é manter a qualidade do serviço por meio do treinamento constante das equipes, proporcionando ao munícipe um resultado rápido e seguro”, esclarece a coordenadora geral do Lacen.
De acordo com Anézia Lima, no ano passado, o Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo realizou o controle de qualidade de 2.745 exames provenientes de todos os municípios capixabas, sendo que desse total foram constatados 574 exames positivos. Ainda segundo a coordenadora geral do Lacen, os pacientes que recebem diagnóstico positivo têm acesso gratuito ao tratamento pelas unidades de saúde.
A doença
A esquistossomose é uma doença transmissível causada pelo parasita Schistosoma mansoni. Popularmente conhecida como xistose, barriga d´água e doença dos caramujos, a esquistossomose é uma doença inicialmente assintomática, que pode evoluir para formas clínicas extremamente graves e levar o paciente a óbito.
Anézia Lima explica que, para completar seu ciclo de vida, o parasita necessita da participação do homem e de caramujos de água doce. As formas intermediárias do parasita se desenvolvem em caramujos. Já na fase adulta, ele vive nos vasos sanguíneos do intestino e do fígado do hospedeiro definitivo, que na maioria dos casos é o homem.
Os ovos do Schistosoma mansoni são eliminados no ambiente por meio das fezes do homem, ocasionando a contaminação de córregos, riachos, lagoas, valetas de irrigação, açudes e outras coleções hídricas. Assim, a prevenção da doença consiste em evitar o contato com águas onde existam os caramujos hospedeiros intermediários liberando cercárias (larvas).
“O caramujo libera uma cercária (larva), que penetra na pele do homem e se aloja no fígado ou no baço. Em casos mais graves, esses órgãos podem inflamar e aumentar de tamanho, e o paciente pode ir a óbito”, detalha a coordenadora geral do Lacen.
Entre os sintomas da esquistossomose, Anézia Lima destaca febre, dor de cabeça, calafrios, suores, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia. Nos casos mais graves da fase crônica, segundo ela, o estado geral do paciente piora bastante, com emagrecimento e fraqueza acentuada e aumento do volume do abdômen, conhecido popularmente como barriga d´água.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Texto: Juliana Rodrigues
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
Segundo a coordenadora geral do Lacen, Anézia Lima Chaves Ribeiro, trata-se de um treinamento teórico e prático, que aborda questões como modo de transmissão da esquistossomose; formas de prevenção da doença com ênfase no diagnóstico laboratorial; e noções de biossegurança. Um momento importante do curso é a abordagem sobre o método Kato Katz, específico para diagnosticar a esquistossomose por meio do exame parasitológico. De acordo com Anézia Lima, o material para a realização dos exames é repassado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aos municípios.
“O curso objetiva atualizar os conhecimentos dos técnicos de laboratório que estão na função há mais tempo e também treinar e alinhar informações com os novos profissionais envolvidos na realização do exame. O propósito maior é manter a qualidade do serviço por meio do treinamento constante das equipes, proporcionando ao munícipe um resultado rápido e seguro”, esclarece a coordenadora geral do Lacen.
De acordo com Anézia Lima, no ano passado, o Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo realizou o controle de qualidade de 2.745 exames provenientes de todos os municípios capixabas, sendo que desse total foram constatados 574 exames positivos. Ainda segundo a coordenadora geral do Lacen, os pacientes que recebem diagnóstico positivo têm acesso gratuito ao tratamento pelas unidades de saúde.
A doença
A esquistossomose é uma doença transmissível causada pelo parasita Schistosoma mansoni. Popularmente conhecida como xistose, barriga d´água e doença dos caramujos, a esquistossomose é uma doença inicialmente assintomática, que pode evoluir para formas clínicas extremamente graves e levar o paciente a óbito.
Anézia Lima explica que, para completar seu ciclo de vida, o parasita necessita da participação do homem e de caramujos de água doce. As formas intermediárias do parasita se desenvolvem em caramujos. Já na fase adulta, ele vive nos vasos sanguíneos do intestino e do fígado do hospedeiro definitivo, que na maioria dos casos é o homem.
Os ovos do Schistosoma mansoni são eliminados no ambiente por meio das fezes do homem, ocasionando a contaminação de córregos, riachos, lagoas, valetas de irrigação, açudes e outras coleções hídricas. Assim, a prevenção da doença consiste em evitar o contato com águas onde existam os caramujos hospedeiros intermediários liberando cercárias (larvas).
“O caramujo libera uma cercária (larva), que penetra na pele do homem e se aloja no fígado ou no baço. Em casos mais graves, esses órgãos podem inflamar e aumentar de tamanho, e o paciente pode ir a óbito”, detalha a coordenadora geral do Lacen.
Entre os sintomas da esquistossomose, Anézia Lima destaca febre, dor de cabeça, calafrios, suores, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia. Nos casos mais graves da fase crônica, segundo ela, o estado geral do paciente piora bastante, com emagrecimento e fraqueza acentuada e aumento do volume do abdômen, conhecido popularmente como barriga d´água.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Texto: Juliana Rodrigues
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776